Parte 13 - GUARDA-CHUVA

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Bruno tinha acabado de deixar a escola, e seguiu em frente para a procura do colega. Pode parecer idiota, mas Bruno achava que ele precisava ajudar o ruivo, pelo simples motivo que Folez era um Raiz-Podre e Bruno não. 

A cidade estava travada. Os carros não passavam em nenhum lugar, e as pessoas ficavam presas em lugares, que você nem deve saber que é possível ficar preso lá, e essas pessoas tinham algumas boas pessoas que ajudavam elas. Enquanto andava e via essas coisas, só pensava que Christopher poderia estar em uma situação parecida, mas só que sem ajuda. 

Andou um pouco e viu uma senhora, presa em alguns pedaços e galhos de árvore.Por ser mais velha, a senhora tinha mais dificuldade em sair. Bruno logo não pensou duas vezes, se juntou as outras quatro pessoas e foi ajudar a mulher. O tronco era pesado, e muito. Bruno tentou evitar magia, mas quase se rendeu. O tronco precisou de mais três além de Bruno para ser levantado. A senhora se levantou e logo agradeceu a todos, um de cada. Quando Bruno virou as costas par seguir seu rumo, a senhora mudou a voz e disse: 

- Você nem me chamou, né? - disse a senhora e Bruno se virou vendo que era Talistina disfarçada.

- Você não me deixa em paz mesmo? Qual a do disfarce de Tia May em apuros? 

- Queria ver se o bom moço iria ajudar a pobre velhinha - disse a ser vindo em direção do moreno e logo apertando as bochechas do mesmo.

- Só por causa que eu te chamei de Tia, você tenha que apertar minhas bochechas - disse o garoto interrompendo a ser de apertar o seu rosto e, seguindo em frente. 

- Seja lá quem for Tia May, o assunto não é esse. 

- E qual é? 

- Então, é que... - a ser foi interrompida por um barulho de passos vindo de uma avenida que tinha virado uma floresta, de tanta árvore que tinha caído. 

- Espera! Tá ouvindo? - disse o moreno

- São... passos 

- Eu já sei de que ligar tá vindo! Se camufla! - o garoto disse correndo e a ser sumiu em vento, e ficou com a voz na mente do garoto. 

Bruno foi andando na floresta e logo, ouviu um pedido de ajuda:

- Tem alguém aí? - disse uma voz familiar

- Sim! Sim, eu tô aqui! 

- Bruno? 

- Christopher? 

- Como é que você me achou? 

Bruno procurava seu amigo, mas não achava, até que ele resolveu usar magia:

- Semitapuer 

O feitiço foi lançado e logo, uma bola e iluminação saiu um caminho, e Bruno foi atrás da mesma. O feitiço era lançando quando o seu lançador, pensa em alguém, e é levado para a pessoa pelo feitiço. O feitiço atravessou árvores,e quando passou por um arbusto, quase esbarrou em Christopher:

- Christopher? Você tá bem? 

- Tô. O que você ta fazendo aqui?

- Eu vim te ajudar! 

- Ajudar? - o ruivo riu. - Eu sei me cuidar, papai

Bruno ficou sem entender o motivo de Folez estar rindo:

- Christopher, qual é o seu problema? 

- Pera aí. Como é que é?

- Porra! Você muda de ideia, mais do que troca de roupa. Uma hora, a gente é melhores amigos. Mas outra, a gente parece nunca se viu na vida! Eu deveria ter ficado na escola! Eu devia saber que você era um péssimo amigo! 

- Eu fui um ótimo amigo! Muito melhor do que qualquer um desses seus aí. Você que foi um péssimo amigo! 

Bruno queria muito usar a magia contra o ruivo, mas não podia, pois seria covardia contra o garoto. Bruno não tinha mais armas, e começou a ter um choro miúdo, com poucas lágrimas. De costas para Christopher, ele disse:

- Eu... não... fui... um... péssimo... amigo! - Bruno disse em meio á soluços. A magia de Bruno fez com que ele abrisse um caminho, e logo depois disso, ele disse - Aqui está. Um caminho seguro, pra você voltar pra escola. 

- Você tá chorando? Não é possível! 

- SIM! - O moreno se virou e ficou de frente para o outro. Parou de chorar e disse alto e firme. - SIM, É POSSÍVEL SIM! É possível pelos simples motivo, de que eu achei que finalmente, eu tinha encontrado um amigo. Um melhor amigo, só que no fim, eu descobri que eu tinha me aproximado de um idiota mais uma vez. Então, Christopher, se você não quer morrer por magia nesse exato momento... só sai. 

- Pera... Bruno...

- CAI FORA DAQUI CHRISTOPHER! 

Christopher foi pelo caminho que Bruno criou, e Bruno apenas fez o mesmo caminho que veio. Bruno não podia acreditar que o seu melhor amigo, simplesmente saiu da vida dele, e ele não sabia o motivo. Depois de aluns minutos, chegou na escola, e abriu o portão. Todos ali comemoraram a chegada de Bruno sem nenhum ferimento á escola:

- Oi... - Helena disse antes de beijar o namorado - Como você tá? Cadê o Christopher? 

- Deve tá chegando... Na verdade, foda-se. Foi perda de tempo. - disse Bruno virando e indo aos fundos da escola. 

Bruno subiu até o ultimo andar da escola e sentou lá, admirando a garoa que tinha acabado de começar na quadra. Bruno começou a ouvir passos vindos de trás dele, e logo disse:

- Helena, depois a gente conversa. E se for o Christopher, eu não ligo.

- Nenhum dos dois. - disse uma voz masculina, e Bruno virou para ter certeza de quem suspeitava quem era. Era Damian - Como você tá?

- Damian? 

- Sim. - disse o enorme garoto sentando ao lado de Bruno. - Me conta tudo que aconteceu. 

Bruno respirou fundo, e disse tudo. Desde do dia que conheceu Christopher até o dia doo parque e até a briga de pouco tempo, algumas lágrimas caíram no meio da explicação. Bruno também disse do seu namoro com Helena, sobre Adriano e Tiago, mais faltava dizer uma coisa:

- Damian, eu contei tudo pra você, mas falta uma coisa.

- Pode falar. 

- Eu sou bruxo. 

Damian arqueou uma sobrancelha em sinal de duvida. Mas depois de Bruno explicar sua historia, e demonstrando um feitiço. Damian acreditou. Os dois se abraçaram, e Damian mudou de assunto:

- E como tá você e a Beatriz? 

- Não rolou nada. Mas eu sou muito apaixonado nela. 

- Prometo te ajudar, dessa vez vai 

E os dois cruzaram os mindinhos em sinal de promessa. 

NO DIA SEGUINTE

Dia 4 de maio. Véspera do aniversario de Bruno, foi á escola, e tudo correu normal. Ao que pareceu, Christopher não disse nada sobre o dia anterior para os amigos, e também não esbanjou nenhuma reação com Bruno. 

Na hora da saída, Bruno se despediu de Maria Helena no portão, e foi pra casa. No caminho, um carro invadiu seu caminho, e o obrigou parar. O vidro do carro, abriu e um homem loiro de cachos, apontou uma arma para o moreno e disse:

- Entra nesse carro agora! 

Bruno não tinha escolha, e logo foi obrigado por um homem alto que o empurrou para o porta-malas do carro, e deu um soco no garoto, o deixando inconsciente.

Bruno estava sendo sequestrado, e logo seria levado para um cárcere. 

Dois Balões São Melhores do que UmOnde histórias criam vida. Descubra agora