Fleur De Destin - Ato IV

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Ishida estava sentado na varanda de seu apartamento com roupas confortáveis olhando pro céu cinza.

-Oque está olhando ? –Perguntava Tsuki deitado no chão olhando pro celular-.

-O céu, oras.

Tsuki suspira e faz um som baixo de risada, se vira e continua no celular.

-Parece que vai chover mais; o tempo está tão estranho.

Apenas se conseguia escutar o som dos carros lá em baixo e os pássaros cantando. Enquanto isso do outro lado do bairro, Mei, a garota de cabelos inteiramente da cor roxo, estava na sala de estar no celular. A mãe de Mei apanha em casa pelo marido, sofre em silêncio e nunca levantou a mão para sua filha. Já seu pai, é um bêbado desempregado que bate em sua esposa para descontar suas frustrações.

-Mei, o almoço está ficando pronto, vá tomar banho! –A voz doce de sua mãe ecoava na sala-.

-Certo... –A garota se levanta e caminha pro seu quarto pegar suas roupas-.

Nesse mesmo momento, o pai de Mei abre a porta fedendo á álcool, todo sujo e parecia estar com raiva.

-CADÊ MEU ALMOÇO, VELHA ?

-Ainda estou fazendo... –A voz doce murchou, ficou trêmula e fraca. A senhora abaixa a cabeça e fica quieta-.

-VOCÊ É UMA IMPRESTÁVEL!

-CALA SUA BOCA SEU VAGABUNDO! –Mei resolveu afrontar seu pai, mesmo com medo- VOCÊ NÃO FAZ A METADE QUE ELA, CALA A SUA BOCA!

-SUA MALCRIADA –Seu pai soca sua boca e ela cai no chão sangrando-

Mei limpa o sangue que estava sem suas mãos e sente tudo ficar embaçado.

-OQUE ?! P-PO-PORQUÊ BATER NA MEI ?

-E VOCÊ ACHA QUE PODE TER VOZ NESSA CASA ? –O homem saca uma pistola que estava na sua cintura e aperta o gatilho, disparando 3 balas direto no peito da pobre mulher que caiu de olhos abertos no chão-.

-MAMÃE! –Seus olhos enchem de lágrimas e Mei chora feito louca- COMO PODE ? SEU... SEU... –Ela não aguenta e cai em prantos em cima do corpo gelado de sua amada mãe-.

=-=-=ASUMI DIYA,53 ANOS, MORTA.=-=-=

-A CULPA É SUA! MALCRIADA! –O homem com medo de ser preso e perseguido, atira na sua própria cabeça-.

=-=-=ASUMI KEITO,67 ANOS, MORTO.=-=-=

Mei assistia tudo incrédula, não acreditava no que estava acontecendo e queria acordar daquele pesadelo. Eram tantas coisas, tantos pensamentos, tantos medos. E num ato involuntário e inconsciente, Mei vomita de desespero e liga pra polícia.

Já se passará um dia e Mei não tinha com quem ficar, morar. Ishida percebendo a sua situação liga para sua amiga e a chama para sua casa. A violência doméstica causa danos à uma família e para a pessoa violentada. Não se cale, denuncie!

-Mei, entendo seu caso e eu vou te acolher, pode ficar em casa quanto tempo quiser. –Ishida fala enquanto abraça Mei que ainda chorava- Sua mãe está bem agora, se livrou do homem sujo de seu pai, vamos rezar por ela todos os dias.

-Ishida, eu te amo mais que tudo. Eu agradeço de coração por me acolher e ser tão compreensivo.

-Somos uma família –Ele aperta o abraço-.

-Nunca um...

-...Sem o outro

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