Capítulo 5

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Esses dois últimos domingos foram uma barra pesada. Gente. Prestar vestibular é tão cansativo e estressante, nossa casa vez que entrei na sala pra fazer o Enem queria chorar, mas é necessário espero imensamente que esta seja a primeira e a última vez que o faço. O fim do ano já está batendo na minha porta e em Janeiro faço meus dezoitos anos. Nossa é tão estranho saber que em menos de dois meses o ano vai virá e eu serei maior de idade. Embora o exame tenha passado a escola ainda não e sim estou agora olhando para o o espelho parecendo aquele gatinho triste do meme, escovando os dentes, mas a algo que ainda me preocupa bastante a minha relação com a Alessa está cada vez pior e isso me dói muito, mas ainda vou conseguir ajuda-la, embora tenha medo de descobrir o que ela tanto esconde.
Outro dia fui na casa de Alessa para conversarmos depois do ocorrido na escola, mas ele não estava lá e seus país nem sabiam onde ela estava e isso é algo que me irrita bastante o fator de os pais de Alessa serem tão desatentos com ela.
-Manuela?
Cara dei um pulo que sujei tudo de pasta e quase me engasgo, eita que mamãe hoje tá elétrica.
- sim, mãe?
- Você por um acaso já sabe que falta apenas vinte minutos pra você ir para a escola e ainda nunca saiu do banheiro menina?
- Eu vou acabar aqui logo mãe.
- Acho bom mesmo e nem pense mocinha que vai sair sem tomar o café da manhã.
- Ok. Mãe, estou saindo já- mentira, deslavada essa minha eu ainda nem banhei, mau escovei os dentes.
Considerando que ninguém vai me cheirar não preciso tomar um bom banho até por que a água hoje tá muito fria. Terminei meu banho em tempo recorde, descir e fui direto tomar café, minha mãe não estava na cozinha, mas ouvir o barulho do tanque ligado, acabo aqui e falta apenas 5 minutos pra começar a aula, não moro longe mas vou me atrasar.
- Mãeee já vou saindo...beijos te amo.
E saio o mais rápido que posso, hoje tem atividade para entregar e a senhora Marques não recebe no final da aula, apenas no início.
Para chegar mais rápido acabo indo por uma ruazinha, meio macabra não gosto de frequenta-la, mas ela é o meu melhor atalho. Saio passando por ela e não acredito no que vejo.
Eu apenas fico em choque com a cena a minha frente, não conseguia acredita que aquela era mesmo a Alessa.
Ela estava cheirando algo em uma latinha de refrigerante e eu sabia que que era algum tipo de droga, mas só não conseguia acreditar o por que de ela ter entrado nisso. Fiquei tão  embasbacada com a cena que nem percebir que dois caras estavam vindo na minha direção só os vir quando já era tarde de mais.
Sabe aquela sensação de está no lugar errado na hora errada? Foi bem isso que sentir quando o primeiro cara mais sujo puxou meu relógio de pulso.
- olha o que temos aqui? Você é daqui?
O outro mais auto tinha um olhar frio para mim, mas ele ao contrário do ladrão do meu relógio não estava sujo nem parecia estar sobre o efeito de drogas ele parecia está muito lúcido e com um olhar muito feio para mim, eu engolir em seco e não respondir.
- Acho que a branquinha é surda ou muda. Não ouviu o que perguntei?
Eu apenas balancei a cabeça que sim.
- Eu gosto que me respondam falando ou é muda?
Balancei a cabeça que não.
- Então só deve ser maluca mesmo, mas isso não me importa. O que você está fazendo aqui?
Eu só conseguia olhar para a Alessa ali cheirando e para ele com aquele bafo de cigarro. E sentir as lágrimas descendo. Estava desesperada.
- Olhaaa... Eu não quero confusão...sooo...
- A então é gaga- ela estava se divertindo com o meu desespero.
- Escola. Eu preciso ir, poder favor.
Ele começou a me avaliar de cima a baixo com um olhar malicioso e cada vez mais o pânico foi aumentando.
- A bonitinha vem comigo.- era uma ordem.
- Por favor... não, por favor. - eu estava tremendo.
- Você vai. Agora.
- Não! Por favor não.- eu só sabia implorar, sabia que ele não me deixaria ir e comecei a pensar na minha mãe, eu não fui uma boa filha e nem quis ir visitar meu pai e agora vou morrer. Oh Deus, me ajude. Derrepente sinto ele agarrando o meu braço me puxando para a casa abandonada da rua.
- Não.. por favor.. me deixa em paz eu não fiz nada. Socorro..socorrido. Alessaaaaaa.
Mas ele nem me ouvia e nessa hora sentir raiva dela por estar se drogado, do meu pai por ter saindo de casa, de minha mãe por me fazer ir a escola naquele dia e de mim por ter ido naquela maldita rua. Eu fui levada até um quarto fedido e escuro daquele lugar horrível.
- Olha se é dinheiro que você quer. Eu não tenho nem minha família.
Ele riu na verdade começou a gargalhar de mim.
- Dinheiro? Acha que preciso de dinheiro? Sua vadizinha?
- Não! Eu quero apenas me divertir com você.
Aquelas palavras foram mais aterrados do que se ele dissesse que iria me matar. Embora boa fosse mas nenhuma virgem era o meu corpo e ninguém devia toca-lo sem meu consentimento,mas é isso que vai acontecer e assim foi ele me jogou no chão e tampou minha boca com a mão pois tinha voltado a gritar.
Ele começou a rasgar minhas roupas e nessa hora eu só sabia chorar e pedir a Deus que me ajudar-se, mas a única pessoa que sabia o que poderia está acontecendo comigo estava drogada.
Eu nem vi quando ele se despiu, apenas sentir o membro nogento dele me machucando, só queria que aquilo tudo acabasse logo mas parecia não ter fim a cada momento a minha repulsa aumentava, já nem tinha mais lágrimas para derramar até quando sentir ele se derramar em mim. Eu apenas queria morrer, mas esperei ele ficar baixar cada vez mais a guarda e achar que eu estava acabada naquele chão imundo. E enquanto ele se vestia falava besteira observei que ele tinha um arma e estava do lado de meus tênis. E aconteceu ele estava ocupando vestindo a calça e pegue a arma.
-Achou mesmo que eu não me vingaria?
-Garota é melhor largar isso ou a princesa pode se machucar.
Ele voltou a zombar de mim, mas embora estivesse nua, não estava nem um pouco preocupada com o olhar asqueroso dele estava mais focada em meu plano.
- Você que pensa e atirei.

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