Black Storm

Capítulo 5

Eleonor

Acordo com uma tremenda dor de cabeça, mas o pior de acordar foi a realidade voltar à tona e com toda a dor. Eu ainda não queria acreditar que apanhei tanto, e so agora tive a coragem de enfrentar ele, eu não queria acreditar que gosto dele.

Henry nem se quer gosta de mim, como eu sou estupida e agora eu estou aqui, não faço ideia de onde eu estou e para ser sincera eu não ligo. Eu queria estar morta, não aguento mas ficar aqui

Decido tomar um banho e junto com a água que escorre meu choro se vai junto, vejo a gilete parado na prateleira e penso ser minha saída, mas eu não podia me matar agora, não sem antes eu me vingar do assassino do meus país.

Saio do banheiro e vejo um vestido preto colocado em cima da cama, junto com uma sandália preta. Me visto sem questionar e decido sair do quarto.

A mansão é enorme, até chegar a enorme escada para o andar de baixo passo por uns sete quartos, ando mas um pouco ate chegar do lado de fora, vejo uma mesa bem pequena perto da piscina. Vejo que Henry está sentado lá, as vezes comemos aqui perto da piscina, o lugar é super lindo.

Um empregado veio a nossa beira, tinha mais ou menos a minha idade. Talvez uns dois anos mais velho. Ele era super lindo, tinha o cabelo loiro rebelde e os seus olhos azuis. Ele tem um piercing no lábio e reparei que tem algumas tatuagens espalhadas pelo corpo.

Empregado: bom dia .- disse lançando-me um sorriso mordendo o lábio . GOSH !

- bom dia .- sorri para ele

Empregado : o que vão querer ?

-café , panquecas .- Henry fala frio .

Olhei para os seus olhos e eles estavam novamente pretos . O que se passa ?

O rapaz assentiu e antes de ir embora piscou-me o olho, fico envergonhada, olhei para Henry que me olhava com fúria, ele estava a ferver de raiva.

- o que foi ? .- disse confusa

- Para de andar aos sorrisinhos com os empregados. Ele fala bravo.

- neste momento estou a espera do pequeno almoço ! .- disse irritada .

Quem e que ele pensa que é ?
Ele mandou-me um olhar que podia matar qualquer um se não desvia-se o olhar a tempo .

O rapaz serviu-nos e comemos em silencio, saímos em direção a garagem, quando ele me mandou de contra a parede da garagem, fazendo a minha cabeça bater em um ponto escondido da parede. Soltei um gemido de dor, ele apertou a minha garganta para não me soltar, a minha cabeça doía mais que tudo.

Eu acho que ainda não sabes quem manda aqui ! .- disse apertando um pouco a minha garganta fazendo a minha respiração ficar menos acelerada. --Não penses que eu não te posso matar só porque preciso de ti . Eu não preciso de ninguém , agora fazes o que eu te mando e nem um pio contra .- disse largando-me .

Deu um passo para trás e começou a caminhar até ao carro, fiz o mesmo e antes de olhar para a frente, olhei para a parede e Vi lá sangue. Coloquei a mão na minha cabeça e gemi de dor, quando coloquei os dedos na ferida aberta, senti sangue nos meus dedos.

Você só é mais um idiota na minha vida que não sabe valorizar o que eu sinto. Sempre enxerguei o melhor em você mesmo sabendo que a bondade não existia em você, eu ainda assim acreditei e você acabou com tudo, tudo que um dia poderia existir entre nós.

Pegamos e entramos no carro.

- O que foi?.

- Nada ! .- disse encontrando um lenço colocando-o na ferida aberta tentando estancar o sangue .

- Bates-te com a cabeça ? .- senti preocupação na sua voz

Eu estou mesmo maluca , agora já ando a sentir coisas imaginárias.

- Não.

Ele parou o carro na beira da estrada .

- Não.- ele não obedeceu ao meu pedido e rodou-me no banco , por vezes ainda me pergunto o porque de ele me questionar se não me dá ouvidos .

- Deixa-me ver. Ele olha para minha ferida.

Depois de ver minha ferida, e fomos pra casa, Henry chegou chamar um médico, que cuidou da minha ferida e falou que vou ficar bem.