Capítulo 11

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Derek

Desde o dia em que vi aquela mulher pela primeira vez, eu não sabia fazer outra coisa a não ser pensar nela

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Desde o dia em que vi aquela mulher pela primeira vez, eu não sabia fazer outra coisa a não ser pensar nela. Até quando ia dormir ela vinha em meus sonhos perturbar minha cabeça. Isso estava me tirando do serio, principalmente por ter sido rejeitado por ela.

Recebi a ligação de um dos meus homens me informando que hoje seria o dia do enterro da senhora, mãe de Valentina. Pensei em ir vê-la, mas eu não poderia, não depois dela ter me tratado com pura arrogância. Quem ela pensava que era?

Meu dia estava sendo muito corrido, tinha acabado de chegar na empresa e meu escritório estava rodeado de papeis e mais papeis. Tinha que resolver uns assuntos pedentes da semana passada. Eu não estava com cabeça para tudo isso. Só conseguia pensar nela. Aquela diaba estava fudendo com meu psicológico.

Mexi em alguns daqueles documentos e constatei que hoje não era um bom dia para isso. Tranquei meu escritório e avisei para minha secretaria que reagendasse minhas reuniões.

Peguei meu carro e fui para casa. Precisava relaxar. Tomei um banho e uma dose de Uísque, acendi um charuto e fui para a varanda da casa. Fiquei ali contemplado a beleza do jardim da minha casa. Nunca tinha prestado atenção em como era bonito. A cada minuto que se passava aumentava minha duvida, eu ia ou não vê-la? Estava com muita vontade de ir, então passei por cima do meu orgulho e fui, precisava deixar meus pêsames.

Olhei de longe todo o velório, não consegui me aproximar dela. Estava sentindo uma coisa estranha. Que merda era essa!

Tudo tinha acabado, maiorias das pessoas já tinham ido embora, eu também ja estava indo quando ela me viu. Agora é tarde. Teria que falar com ela. Chegando perto dela, vi a tristeza em seu olhar. Estava cabisbaixa e eu senti que deveria apenas abraça-la. Meu corpo pedia isso, pedia que eu a confortasse. Não gostei nem um pouco de vê-la assim. E odiei mais ainda não poder fazer nada para mudar isso. Ela perdeu sua mãe. Nada no mundo poderia mudar isso.

A abracei e eu podia sentir que ela tinha gostado disso. Seu corpo estremeceu e ali ela se desarmou, senti lagrimas escorrerem de seus olhos. Não queria a ver chorando. Estava muito confuso com tudo isso. O que ela tinha que me fazia ficar assim? Nunca mulher nenhuma mexeu tanto comigo. Me despedi e dei as costas. Caminhei a passos lentos na esperança de ela vim ate mim para conversar ou sei la o que era que eu queria que ela fizesse.

Fui para casa. Peguei a garrafa do Uísque e comecei a beber tentando entender o que estava acontecendo comigo. Ela era de uma beleza incrível, mas parecia um anjo, mas isso não era o suficiente para todo esse alvoroço dentro de mim, já sai com muitas mulheres bonitas, mais bonitas até mesmo que ela. Acendi um cigarro. Precisava me desestressar, queria pensar em outra coisa. Tinha meu trabalho e eu não podia me ausentar dele como andava fazendo á alguns dias.

Recebi um sms, era de uma mulher que estava saindo com ela a algumas semanas. Desde que conheci Valentina se quer lembrei da existência dela. Estava me convidando para jantar. Pensei que seria uma boa, assim tiraria Valentina da cabeça e também mataria meu desejo. Estava sem sexo a uns dias e isso era inacreditável para mim, antes não conseguia passar nem um dia sem, e olha agora, dias. Muitos dias. Respondi o SMS. Disse que a única coisa que eu queria jantar era ela. E eu estava faminto.

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