Remember, I'll make you happy.

Epílogo

Notas inicias: Uma menina no capitulo passado me pediu para pelo menos escrever o Epílogo, então assim vai ser.

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 - Epílogo

A vida podia ter sido boa e dar mais tempo de vida a Louis, mas a vida nunca é boa.

A vida podia ter sido boa e não roubar de Harry o seu noivo, a vida podia ter sido boa e devolver a Louis os kilos que tinha perdido e o tom moreno que se tinha ido embora por causa da doença e dos tratamentos.

A vida podia ter sido boa e podia ter deixado Louis aqui, com Harry.

Mas, como disse, a vida não é boa.

Louis Tomlinson partiu dois anos depois de ter visto Harry Styles pela primeira vez. Ele viveu bem mais do que aqueles dias que tinha marcado no calendário. Ele viu mais naqueles dois anos, do que na sua vida antes de descobrir aquela doença. Ele viveu mais enquanto esperava pela sua morte do que enquanto vivia em Doncaster.

Durante aqueles dois anos, Louis passou por longas estadias no hospital, Harry visitou imensas vezes o seu psiquiatra, Gemma engravidou duas vezes e Anne viajou com Harry e Louis para Paris.

Durante a viajem em Paris, Harry se colocou de joelhos em frente da magnífica Torre Eiffel e – na maneira mais cliché – pediu Louis em casamento. Se tinha passado um ano e meio desde que Harry tinha entrado na unidade dos cuidados paliativos.

Então Harry percebeu que descobriu a sua fonte da sua vida num local onde pessoas morriam diariamente.

E, antes de morrer, Louis Tomlinson certificou-se de que Harry saberia o quão bom para ele, Harry tinha sido.

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Louis estava deitado de novo numa cama de hospital, de novo com tubos à sua volta, mas numa condição muito pior. Ele sabia que não chegaria ao dia do seu casamento. Ele sabia perfeitamente que nunca iria ser marido de Harry Styles, que nunca chegaria a ser Louis Tomlinson Styles, mas ele estava extremamente feliz por poder usar no dedo anelar o seu anel de noivado.  Então, ele chamou baixo por Harry, que estava sentado no cadeirão, quase adormecido. Quando Harry abriu os olhos Louis falou baixo, com a respiração muito lenta e imperceptível e sentindo o seu coração a bater com cada vez menos força.

- Lembra-te, tu fizeste-me feliz.

E os olhinhos azuis fecharam-se e nunca, infelizmente nunca mais, se abriram.

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Notas finais: Chamem-me estupida mas eu chorei a escrever isso. Imaginar um Louis doente, magro, branco, débil, cansado e a morrer dá cabo de mim.

Foi um prazer compartilhar isto com vocês, mesmo que esta fanfiction não tenha correspondido aos meus objetivos, não por vossa culpa, obviamente, mas por minha.
Estou a escrever uma nova FanFic, de seu nome "MESS", sobre Larry e com um Ziam de fundo. Eu gostaria que lessem - está na minha página. Tem como fundo um hospital, também, e muitos problemas.