Alessa.
Ele saiu porta a fora e meu coração despedaçou, fiquei lembrando de tudo que já tínhamos vívido.
E de tudo que ainda iríamos viver.
Subi as escadas com a Aisa no colo e fui até o quarto dela
Deitei na cama dela, liguei o ar e a abracei, esperei calmamente.
Os tiros intensificaram, quem estava invadindo, estava conseguindo subir.
Liguei para o meu pai e avisei do tiroteio e me prometeu que logo estaria ali.
...
7 horas depois.
Fogos de artifício foram lançado decretando a nossa vitória.
Meu peito estava a mil, peguei a Aísa da cama e desci as escadas com ela.
Abri a porta da sala que dá acesso a rua e sai
Me deparei com meu pai, Jp e alguns vapores lá na frente.
Encarei o meu pai
- cadê o grego? - meu peito estava a mil
Vi o grego subindo o morro sozinho a pé, suspirei aliviada. Pus a Aísa no chão.
Derrepente tudo pareceu correr, tudo muito rápido.
- papa - Aísa falou e deu alguns passinhos mas logo caiu.
Fui até a Aísa e me abaixei pra pegá-la.
Um, dois, três, uma sequência de tiro, meu pai tomou a minha frente e o jp voltou a atirar em alguém.
Quando o meu pai saiu, eu vi o corpo dele no chão.
As lágrimas desceram ao meu rosto sem fazer esforço, corri até ele e segurei seu rosto.
- eu amo vocês - foi a última palavra que eu ouvi da boca dele
Do homem da minha vida.