Fìôra

2 - Um Silêncio Quente.

No caminho de terra em meio ao matagal, vejo vários animais andarem através do cercado de metal..
A vegetação opacava as luzes dos postes, que já haviam sido engolidos por vegetação pegajosa.
A rua estava vazia..
havia apenas um caminhão de lixo muito lá longe,
mal podia vê-lo.
Apenas as suas luzes piscantes de longe, e seu barulho de veículo pesado.
Eu já estava quase chegando em casa,
Que era na rua quase que paralela a qual eu estava.
Escuto passos, e
Ao olhar para trás, vejo algo me seguindo..
Não sabia ao certo o quê era.
Mais aquilo me assustava muito.
Com o peito acelerado, com o medo de ser sequestrado, decapitado, ou qualquer outra coisa que se pensaria com uma pessoa
De capa de chuva, preta. da qual cobria quase que completamente seu rosto, andando atrás de você, faria.
Acelerei meus passos um pouco mais, e ao olha para trás novamente, já não havia mais ninguém,
Isso foi o pico.. eu me assustei ainda mais, mas decidi continuar andando..
Porém antes, peguei uma pedra do chão.. enfim.. para caso algo viesse me atacar, eu.. enfim.. vocês entenderam.

*

_Calma aí.. - Disse Um dos policiais. - eu não entendo o que isso tem haver com o...
_quieto bb - Disse Ethan - Já vamos chegar lá...

*

Continuei a andar, e ao olhar para trás, aquilo que havia me seguindo simplesmente não estava mais lá! E sim, já em minha frente, na esquina da minha casa!

_Eita Caralho - Diz Ethan - Merda, Merda.

Olhei para meu lado,
Havia uma pequena estradinha que cortava o matagal..
Do qual a prefeitura insistia em chamar de floresta, ou parque..
A Floresta " Fìôra " como chamavam o lugar.
Pra mim, era só um matagal
Do qual as pessoas gostavam de ir
Aos fim de semanas
Para roubar o Wi-Fi de uma escola
Próxima dali, e usar drogas ilícitas também..
Enfim.
Eu como em um pulo, tive a "brilhante" ideia de ir pelo caminho
Estreito em meio às árvores
Pois eu achei que seria mais seguro, do que seguir pela rua escura
Com um treco ou alguém estranho quase de frente de casa.
O caminho era escorregadio
Cheio de limo, mato e árvores baixas de mais, que obviamente haviam sido
Plantadas ali a pouco tempo.
A vida noturna estava Vívida,
Com pequenos animais pulando
E andando por aí.
Sapos e grilos cantando,
A brisa fria da madrugada, com o sereno faziam as folhas das árvores balançarem,
e aquilo ter um terrível clima de filme de terror.
Não haviam placas para onde dava os caminhos do parque, mas pelo
GPS do meu celular, eu via que daria na próxima rua..
A rua de minha casa, que era estreita
E um pouco escura..
As árvores cobriam os postes
Assim como a maioria das ruas do meu bairro.
Um forte odor veio até mim..
Foi quase um tapão na minha face.
Era um cheiro estranho
E no mesmo instante, aquela neblina se intensificou ainda mais..
Vários barulhos vieram de
Vários lados, por dentro dos arbustos e árvores..
Eu comecei a andar mais rápido.
Em uma das pequenas ruas do parque,
Ao olha para baixo, vejo uma cobra engolindo um coelho pequeno.
Na mesma hora, corri o máximo que pude.
Acabei dando de cara com uma clareira.. o coração de Fìôra.
Haviam tocos de árvores decapitadas
No meio da clareira.. eram três enormes e antigas árvores.
Bancos de praça ficavam espalhadas
Ao redor do matagal.
Ainda correndo,
Eu escuto pessoas,
Havia um casal parado..
Muito provavelmente mendigos
Que também já haviam se cansado da vida, e foram se consolar no Álcool.
Eu não sabia se confiava, ou
Corria deles,
Porém, eu simplesmente congelei,
Ao Escutar eles falando algo estranho
Em outra língua, parecia alguma espécie de língua antiga.
Mas, não sei parecia com latin,
Ou qualquer outra coisa que Eu, autrora tivesse escutado alguma vez na vida.
Isso me apavorou.. escutar algo como um bebê chorando e gritando.
A moça se virou rapidamente em minha direção..