6 - Ele

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_ahh - Gritava Brunno de tanto fazer força e, de repente, a Loira é atingida
Por um raio Lilás, e some.
Ao olhar para Jéssica, estava ela
Tentando levantar-se, o sangue descia
De sua cabeça..
Havia um Salto Alto caído ao lado dela..

_O que você fez com o Ethan - Pergunta Brunno - Para aonde o mandou?

_1796 - Responde Jéssica. - Para o mesmo lugar aonde estamos.

_Droga, então vamos para lá

_Não da Brunno, eu usei todo o poder que eu tinha naquela cretina oxigenada. - Diz Jéssica.

_Merda, Merda temos que encontrá-lo
- Diz Brunno - Temos que voltar para lá!

_Ghrarmma Asmesh, - Diz Jéssica -temos que acha-la. Ela é a única que pode reabastecer a minha varinha..

Ambos abrem as portas do carro
Completamente amassado..
Entram, e as fecham ao mesmo tempo..
O veículo é ligado,
Apenas o farol de milha direito
Estava aceso,
O carro da ré, vira, e vai em direção a Fìôra..

*

Ethan se levanta com dificuldades.
Sentia uma forte dor na sua face,
Saia sangue de sua sombrancelha e seus lábios.
Aparentava ser cedo no lugar,
Ethan não conseguia reconhecer nada ali.
Uma estreita rua de terra, em meio a uma floresta fechada.
Algo passa pulando na frente de Ethan..
Era um servo caramelo, o animal olha desconfiadamente para Ethan..
Desce até a beira do rio,
E toma um pouquinho de água.
Outro animal aparece.. uma Capivara!
Ethan jamais havia visto esses animais na onde morava.
Porém ele sabia que eram animais
Típicos de lá..
Antes que a cidade grande tivesse invadido a natureza por completo.
Ethan tenta chegar mais perto do veado que tomava água tranquilamente na beira do rio..
Porém o animal saiu correndo
Completamente amedrontado.
Ethan decidiu seguir a pequena trilha
Que andava ao lado.
Sempre olhando para todos os lados.
Aquele lugar tinha um cheiro de mata fechada. Ethan lembrava desse cheiro,
Pois uma vez, em uma viagem de escola para uma cidade chamada Santos.. que ficava no meio do nada. ele, Brenda, Allysson e os outros acabaram se perdendo
Em meio as árvores,
A cidade de Santos tinha o mesmo cheiro que Ethan sentia ali.
Mato, umidade.
E em falar em Brenda, Allysson..
Como estariam? Ethan não havia falado com eles por boa parte do dia..
Então, Ethan puxa o seu celular do bolso.

_merda, acho que não quebrou! - Diz Ethan - ah, droga.. está cheio de lama - Ethan passa a tela do celular na parte de trás na camisa..
E ao olhar o reflexo, percebe que está com a testa cheia de sangue..
É então que Ethan vai até a beira do rio..
E joga um pouco de água no rosto.
Seus ferimentos doem e ardem.
Ele esfrega a camisa cheia de lama no rosto.
E pega o celular novamente na mão - merda. Sem Sinal - diz Ethan.
O canto da tela do aparelho estava quebrada.. havia uma mancha preta na tela.. quando ele achasse
Sua casa novamente, teria que comprar outro smartphone..
Mesmo sem sinal, Ethan tenta ligar para Brenda. Mas, sem sucesso..
O telefone nem fez questão de chamar.
Ethan volta para a trilha, e continua sua caminhada.
No meio do caminho, uma Sucuri
Atravessava o riacho.. era um monstro enorme..
Porém o animal não se importou com a presença de Ethan, e continuou
A se rastejar lentamente.
Ethan percebeu que aquela mata estava viva, cheia de seres
Pelos cantos..
De um sapo amarelo, a uma mini cobra cipó se rastejando nos galhos das árvores.
Ethan sempre teve medo de animais
Selvagens.
Mais também havia admiração.
Vê todas aquelas cores, aquela diversidade..
Ethan espera a gigantesca cobra
Passar..
E continua seu caminho,
Agora olhando para todos os lados possíveis.

Um tempo depois, Ethan escuta vozes..
Falavam outra língua, não era possível entender.
Mais Ethan entendeu algo.
Algo que foi dito pelo casal de mendigos na noite aterrorizante que teve.
"Ecteres" houve-se.
Quem ou O que era Ecteres?
Porque todos falavam isto?
Ethan é cortado de seus devaneios.
Ele é notado pelas pessoas da pequena vila.. que vem na direção dele..

*

_droga amor - diz Brunno enquanto dirigia cuidadosamente pela rua esburacada com seu carro completamente estraçalhado. - não era pra você ter atirado no Ethan

_ele estava fugindo! - afirma Jéssica, com sua mão na cabeça
Tentando estancar o sangue. - ele estava assustado.

_A gente deveria ter interceptado-o antes! - diz Brunno - ele estava realmente apavorado!

O carro é parado, o para-choque dianteiro solto e balançando.
As luzes do carro são apagadas.
E os dois saem do carro.
Já deveria ser de madrugada..
As ruas estavam vazias
E Fìôra estava Vívida.
Os animais andavam e rastejavam pelo o solo. Escapavam as árvores.
Brunno e Jéssica entram pelo
Portão principal de Fìôra.
Estava tudo escuro..
Grilos e Sapos a cantar pelos cantos.
Brunno e Jéssica entram na clareira..
Os mesmos bancos, os mesmo tocos de árvores estavam lá.
Brunno e Jéssica chegam até o
Ponto exato do centro da clareira..
Ambos se dão as mãos.
Um vento gélido começa a circular
Os dois, enquanto eles dizem palavras.
Frases e rimas que se encaixam e combinam.
Parecia uma linguagem antiga.
"...Por Ecteres, por la da Vidd. Por tuevos Los dmundos de Los universeriosidad.
_por abranches, por la Vid. Por Ghrarmma.."
Eram algumas das coisas ditas.
Um vento forte passa pelo os dois.
Um rodamoinho é formado..
Algum tipo de energia colorida
Em tons de lilás, azul e verde
É ligada.
E rapidamente..
_Quem estás a me chamar? - pergunta Ghrarmma.
Ghrarmma era algo que lembrava uma senhora. Porém, algo bastante celestial.
Ela vestia algo que aparentava ser um vestido florido e rosado.
Ghrarmma era um ser luminoso,
E antigo.
Brunno e Jéssica fazem reverência
Para o ser Ghrarmma..

_o que devo a visita de minhas crianças de la mortalidad? - pergunta Ghrarmma.

_perdão Ghrarmma. - diz Brunno - nós precisamos de sua ajuda.

_Eu sinto que é sobre o jovem guerreiro. - diz Ghrarmma - O de todos os mundos.

_ela sabe sobre Ethan? - sussurra Brunno para Jéssica.

_vocês tem uma importante missão meus jovens. - diz Ghrarmma - e sim minha cara. - Diz Ghrarmma para Brunno - Eu sei sobre o jovem guerreiro dos mundos.
O destino dele foi traçado a milhares de anos. Assim como o de vocês!
Nada é por um acaso. - Ghrarmma da um gargalho.

_ah, perdão cara Ghrarmma, mas é Brunno! - diz Brunno.

Ghrarmma olha atravéz de Brunno.

_Você sempre foi um guerreiro,
Dês de suas outras vidas jovem. - diz Ghrarmma - já roubastes para dar ao que comer a teus filhos.
E não caro jovem guerreiro, você nunca mudou!
Um homem! é isto que sempre serás!
Em todas as suas outras vidas
Você vem a dar um jeito
Para que isso aconteça..
Você a ama? - pergunta Ghrarmma.

_sim! - responde Brunno, olhando profundamente para Jéssica.

_o amor de vocês mostra-se ser um amor celestial. - diz Ghrarmma - vocês já estão juntos a três vidas. E todas elas, sua fiel esposa sempre o apoia. Dês de sua transição,
Até o seu leito de morte.
Eu vos ajudarei,
Vos abençoou. Vocês viverão para sempre juntos,
O infinito juntos!

_perdão novamente Ghrarmma. - desta vez é Jéssica - nós não estamos aqui para isto.
A senhora sabe sobre Ethan!
Precisamos de sua ajuda para ajudá-lo! Precisamos recuperar Armed - Jéssica mostra Armed para Ghrarmma.
Era sua varinha, lembrava um galho
Com uma pedra verde no meio.
Jéssica caminha até Ghrarmma..
E entrega a varinha.
Ghrarmma vira de costas para os dois,
E desaparece como em um passe de mágica.

_Como ela sabia? - pergunta Brunno - como ela sabia que eu sou um homem trans?

Jéssica vai em direção a Brunno
E o olha nos olhos. - você nunca viu Ghrarmma pessoalmente?

_não! - Responde Brunno - nunca precisei consultá-la. Ghrarmma realmente sabe de tudo? Eu sempre ouvi falar sobre ela, mas não acreditava que era assim!

Antes que Jéssica pudesse falar algo,
Ghrarmma reaparece atrás dela.

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