Empurro a porta, tropeço em meus próprios pés e caio estalada no escritório.
Merda: eu e meus dois pés esquerdos! Caio de quatro no vão da porta da sala da Sr. Grey e mãos delicadas me envolvem, a ajudando-me a levantar. Que verginha, maldita falta de jeito! Tenho que me armar de coragem para erguer os olhos. Caramba....ela é tão jovem.- Srta. Taniguchi. - Ela estende uma mão de dedos longos quando ja estou de pé. - Sou Mei Grey. A senhorita está bem? Gostarua de se sentar?
Muito jovem. E atraente muito atraente. É alta, este vestindo uma bela camisa social preta, para dentro da calça nultra, com um botão aberto em cima, tem cabelos revolto acobreando e olhos roxo vivos que me olham com astúcia. Custo um pouco a conseguir falar.
- Hum. Na verdade....- Murmuro.
Se essa cara tiver mais de trinta anos, eu sou um mico de circo. Aturdida, coloco minha mão na dela e nos cumprimentamos. Quando nossos dedos se tocam sinto um arrepio excitante me percorre. Retiro a mão rapidamente, envergonhada. Deve ser Eletricidade estática. Pisco depressa, no ritimo de minh pulsação. não se importe, Sra.Grey.
- E seu nome é?
A voz Dela é quente, possivelmente está achando divertido, mas é difícil dizer por sua expressão impassível. Ela parece um pouco interessada, mas acima de tudo educada.
- Yuzu Steele. Estudo Literatura Inglesa com Harumi, Hum, Taniguchi....Hum....a Srta. Taniguchi, na WSU em Vancouver.
- Entendi - Diz ela simplesmente.
Acho que vejo a sombra de um sorriso em sua expressão, mas não tenho certaza.- Quer se sentar?
Ela me indica um sofá em L de couro branco. A sala é grande demais para uma pessoa só. Na frente dos dois janelões que vão do piso ao teto, há uma enorme mesa de madeira escura, ao redor da qual seis pessoas poderiam comer confortavelmente. Ela combina com a mesinha de apoio ao lado do sofá. Todo o resto é brancoteto, chão e paredes -, a não
ser a parede ao lado da porta, onde há um mosaico formado por pequenas pinturas, trinta e seis quadrinhos, formando um quadrado. São excepcionais: uma
série de objetos corriqueiros pintados com detalhes tão precisos que parecem
fotografias. Dispostos juntos, são de tirar o fôlego.- Um artista local. Trouton - diz Grey ao cruzar com o meu olhar.
- São lindos. Tornam extraordinário um objeto comum - murmuro, distraída com ele e com os quadros. Ela inclina a cabeça e me olha com atenção.
- Concordo plenamente, Srta. Steele - retruca ela, em voz baixa e, por
alguma razão inexplicável, me pego corando.
À parte os quadros, o restante da sala é frio, limpo e asséptico. Pergunto-
-me se reflete a personalidade do Adônis que afunda graciosamente numa
das poltronas brancas de couro à minha frente. Balanço a cabeça, perturbadacom o rumo dos meus pensamentos, e retiro as perguntas de harumi da mochila. Em seguida, configuro o gravador digital canhestramente, deixando-o
cair duas vezes na mesa de centro diante de mim. O Sra. Grey não diz nada,aguardando com paciência - espero - enquanto fico cada vez mais semjeito e nervosa. Quando arranjo coragem para olhar para ela, ela está me observando, uma das mãos relaxadas no colo e a outra segurando o queixo, passando o esguio dedo médio nos lábios. Acho que ela está tentando conter, um sorriso.
- Desculpe - gaguejo. - Não estou acostumada com isso.
- Não tenha pressa, Srta. Steele - diz ela.
- A senhora se incomoda de eu gravar a entrevista?
- Depois de ter feito tanto esforço para configurar o gravador, é agora que me pergunta?
Enrubesço. Ela está me provocando? Acho que sim. Pisco para ela, sem saber bem o que dizer, e acho que ela fica com pena de mim porque cede.
- Não, não me importo.
- Harumi, quero dizer, a Srta. Taniguchi, explicou para o que era a entrevista?
- Sim. Para sair na edição de formatura do jornal da faculdade, já que eu vou entregar os diplomas na cerimônia de graduação deste ano.
Ah! Isso é novidade para mim, e fico temporariamente preocupada com a ideia de que uma pessoa não muito mais velha que eu - tudo bem, talvez mais ou menos uns seis anos, e tudo bem, muitíssimo bem-sucedida, mas mesmo assim - vai me entregar o meu diploma. Franzo as sobrancelhas, arrastando a minha atenção rebelde para a tarefa em questão.
- Ótimo - engulo em seco. - Tenho algumas perguntas, Sra. Grey. -
Passo uma mecha de cabelo desgarrada para atrás da orelha.
- Achei que poderia ter - diz ela, inexpressiva. Está rindo de mim. Minhas bochechas ficam vermelhas e, quando me dou conta, empertigo-me na
cadeira e estico as costas tentando parecer mais alta e mais intimidadora. Apertando o botão do gravador, tento parecer profissional.- A senhora é muito jovem para ter construído um império deste porte. A que deve seu sucesso? - Olho para ela. Seu sorriso é enternecedor, mas ela parece vagamente desapontada.
- Os negócios têm a ver com pessoas, Srta. Steele, e sou muito boa em avaliar pessoas. Sei como elas funcionam, o que as faz florescer, o que não faz, o que as inspira e como incentivá-las. Emprego uma equipe excepcional, e recompenso-a bem. - Ela faz uma pausa e me fita com aqueles olhos roxos.
- Acredito que, para alcançar o sucesso em qualquer projeto, é preciso dominá-lo, entendê-lo por completo, conhecer cada detalhe. Trabalho muito duro para isso. Tomo decisões com base na lógica e nos fatos. Tenho um instinto natural capaz de detectar e promover uma boa ideia, e boas pessoas. No fim, o fator preponderante sempre se resume a pessoas competentes.
- Quem sabe a senhora simplesmente tenha sorte.
Isso não está na lista de Harumi, mas ela é muito arrogante. Uma expressão de surpresa brilha rapidamente em seus olhos.
- Não acredito em sorte ou acaso, Srta. Steele. Quanto mais eu trabalho, mais sorte pareço ter. A questão é realmente contar com as pessoas certas na sua equipe e saber direcionar a energia delas. Acho que foi Harvey Firestone que disse: "O crescimento e o desenvolvimento das pessoas é a maior ambição da liderança."
- A senhora fala como um fanático por controle. - As palavras saem da minha boca antes que eu possa impedi-las.
- Ah, eu controlo tudo, Srta. Steele - diz ela sem nenhum vestígio de humor no sorriso.
Olho para ela, e ela sustenta o meu olhar, impassível. Meu coração bate mais depressa, e o meu rosto torna a corar. Por que ela me deixa tão nervosa? Será pela impressionante aparência física? Pelo olhar inflamado que dirige a mim? Pelo jeito de passar o dedo no lábio inferior? Queria que ela parasse de fazer isso.
- Além do mais, é possível conquistar um imenso poder quando nos convencemos, em nossos devaneios mais secretos, de que nascemos para controlar - prossegue ela, com a voz macia.
- Acha que possui um imenso poder? - Fanático por controle.
- Emprego mais de quarenta mil pessoas, Srta. Steele. Isso me dá certo senso de responsabilidade, ou poder, se quiser chamar assim. Se eu decidisse não me interessar mais por telecomunicações e vendesse minha empresa, em um mês, mais ou menos, vinte mil pessoas teriam dificuldade para pagar suas hipotecas.
Meu queixo cai. Estou estarrecida com sua falta de humildade- A senhora não tem uma diretoria à qual precise responder? - pergunto, enojada.
- A empresa é minha. Não tenho que responder a uma diretoria. - Ela ergue uma sobrancelha para mim. É claro que eu saberia disso se tivesse feito alguma pesquisa. Mas, cacete, ela é muito arrogante. Mudo de enfoque.
- E tem algum interesse fora o seu trabalho?
- Tenho interesses variados, Srta. Steele. - A sombra de um sorriso toca seus lábios. - Muito variados. E, por alguma razão, fico confusa e excitada com seu olhar constante. Seus olhos estão iluminados por algum pensamento perverso.
- Mas se trabalha tanto, o que faz para relaxar?
- Relaxar? - Ela sorri, revelando dentes brancos perfeitos. Paro de respirar. Ela é mesmo bonita. Ninguém devia ser tão atraente. - Bem, para "relaxar" como você diz, eu velejo, voo, me entrego a várias atividades físicas. - Ela se mexe na cadeira. - Sou uma mulher muito rica, Srta. Steele, e tenho hobbies caros e apaixonantes. Dou uma rápida olhada nas perguntas de Harumi, desejando mudar de assunto.
- A senhora investe em manufaturas. Por que, especificamente? - pergunto Por que ela me deixa tão desconfortável?
- Gosto de construir coisas. Gosto de saber como as coisas funcionam: o
que faz com que funcionem, como construí-las e desconstruí-las. E tenho adoração por navios. O que posso dizer?
- Parece que é o seu coração falando e não a lógica e os fatos.
Ela repuxa o canto da boca, e me avalia com o olhar.
- É possível. Embora muitas pessoas digam que eu não tenho coração.
- Por que diriam isso?
- Porque me conhecem bem. - Ela dá um sorriso irônico.
- Seus amigos diriam que é fácil conhecê-lo? - E me arrependo da pergunta tão logo a faço. Não está na lista de Harumi.
- Sou uma pessoa muito fechada, Sra. Steele. Esforço-me muito para proteger minha privacidade. Não dou muitas entrevistas...
- Por que concordou em dar esta?
- Porque sou benemérito da universidade, e, em termos práticos, não consegui me livrar da Srta. Taniguchi. Ela não parou de importunar o meu pessoal de relações-públicas, e eu admiro esse tipo de tenacidade. Eu sei quão tenaz Harumi pode ser. Por isso estou sentada aqui me contorcendo desconfortavelmente sob o olhar penetrante desta mulher, quando deveria estar estudando para as provas.- A senhora também investe em tecnologias agrícolas. Por que se interessa
por essa área?
- Não podemos comer dinheiro, Srta. Steele, e há muita gente neste planeta que não tem o que comer.
- Essa justificativa soa muito filantrópica. É algo que o torna passional?
Alimentar os pobres do mundo? Ela dá de ombros, muito evasivo.
- É um negócio inteligente - murmura, embora eu ache que está sendo pouco sincera.
Não faz sentido, alimentar os pobres do mundo? Não vejo os benefícios financeiros disso, só a virtude do ideal. Dou uma olhada na pergunta seguinte, confusa com a atitude dela.
- A senhora tem uma filosofia? Caso tenha, qual é?
- Não tenho uma filosofia propriamente dita. Talvez alguns princípios
orientadores. Como diz Carnegie: "O homem que adquire a habilidade de tomar posse completa de sua própria mente, pode tomar posse de qualquer coisa a que tenha direito." Sou muito singular, ambicioso. Gosto de controlar, a mim e a quem me cerca.
- Então gosta de possuir coisas? - Você é ums fanátics por controle.
- Quero merecer possuí-las, mas sim, em resumo, eu gosto.
- A senhora parece ser um consumidor voraz.
- Eu sou. - Ela sorri, mas o sorriso não chega em seus olhos.
De novo, isso não bate com alguém que quer alimentar o mundo, então não posso deixar de pensar que estamos falando de outra coisa, mas estou absolutamente perplexa quanto ao que é. Engulo em seco. A temperatura da sala está subindo, ou talvez seja só a minha. Quero que esta entrevista acabe. Com certeza Harumi já tem material suficiente. Olho a pergunta seguinte.
- A senhora foi adotada. Até que ponto acha que isso moldou sua maneira de ser? - Nossa, isso é muito pessoal. Olho para ela, torcendo para que não tenha se ofendido. Ela tem o olhar sombrio.
- Não tenho como saber.
Meu interesse aumenta.
- Quantos anos tinha quando foi adotada?
- Isso é assunto de domínio público, Srta. Steele. - Seu tom é severo. Coro mais uma vez. Droga. Sim, claro, se eu soubesse que iria fazer esta entrevista, teria pesquisado um pouco. Perturbada, prossigo depressa.
- A senhora teve que sacrificar a vida familiar por causa do seu trabalho.
- Isso não é uma pergunta - afirma ela, contido.- Peço desculpas - digo, esquiva. Ela me faz parecer uma criança errante. Tento de novo: - A senhora teve que sacrificar a vida familiar por causa do seu trabalho?
- Eu tenho família. Tenho um irmão e uma irmã e pais amorosos. Não tenho interesse em expandir minha família além deste ponto.
- A senhora é Hetero, Sra. Grey?
Ela respira fundo, e eu me encolho, mortificada. Droga. Por que não consigo filtrar de alguma forma o que leio? Como posso dizer a ela que estou apenas lendo as perguntas. Maldita Harumi e sua curiosidade!
- Não veem ao caso, Yuzu, certo - Ela ergue as sobrancelhas, um brilho frio nos olhos. Não parece satisfeita.
- Peço desculpas. Está... hum... escrito aqui.
Foi a primeira vez que ela disse o meu nome. Minha pulsação se acelerou, e minhas bochechas estão esquentando de novo. Nervosa, prendo meu cabelo desgarrado atrás da orelha. Ela inclina a cabeça.
- Essas perguntas não são suas?
O sangue se esvai do meu cérebro.
- Hum... não. Harumi... A Srta. Taniguchi. ela compilou as perguntas.
- Vocês são colegas no jornal dos alunos?
Ah, não. Não tenho nada a ver com o jornal dos alunos. Essa é uma atividade extracurricular de Harumi,e não minha. Meu rosto está em brasa.
- Não. Eu moro com ela.
Ela esfrega o queixo com calma e deliberação, os olhos roxos me avaliando.
- Você se ofereceu para fazer esta entrevista? - pergunta, a voz mortalmente calma. Espere aí, quem deve estar entrevistando quem? Os olhos dela me queimam, e sou compelida a responder com a verdade.
- Fui convocada. Ela não está bem - falo com voz fraca de quem se desculpa.
- Isso explica muita coisa.
Ouve-se uma batida na porta, e a Loura Número Três entra.
- Sra. Grey, desculpe interromper, mas a próxima reunião é em dois minutos.
- Ainda não terminamos aqui, Andrea. Por favor, cancele a próxima reunião.
Andrea hesita, olhando-o boquiaberta. Parece perdida. Ela vira a cabeça devagar para encará-la e ergue as sobrancelhas. Ela fica toda cor-de-rosa. Que bom. Não sou só eu.- Tudo bem, Sra. Grey - murmura ela, e sai. Ela franze as sobrancelhas e volta a atenção para mim.
- Onde estávamos, Srta. Steele?
Ah, agora voltamos a "Srta. Steele".
- Por favor, não deixe que eu lhe esconda nada. Quero saber sobre você.
Acho que é muito justo. - Os olhos roxos dela estão acesos de curiosidade.
Merda. Aonde ela vai com isso? Ele põe os cotovelos nos braços da cadeira e ergue os dedos na frente da boca. Sua boca causa muita... distração. Engulo em seco.
- Não há muito o que saber - digo, corando de novo.
- Quais são seus planos para depois que se formar?
Dou de ombros, desconcertada com o interesse dela. Vir para Seattle com Harumi, encontrar um trabalho. Não pensei muito para além das provas finais.
- Não fiz meus planos, Sra. Grey. Só preciso passar nas provas finais. - Para as quais eu deveria estar estudando agora, em vez de estar sentada em sua sala palaciana, pomposa e asséptica, sentindo-me desconfortável com o seu olhar penetrante.
- Temos um excelente programa de estágios aqui - diz ela calmamente. Ergo as sobrancelhas surpresa. Será que ela está me oferecendo um emprego?
- Ah. Vou me lembrar disso - murmuro, completamente confusa. -
Apesar de não ter certeza de que me encaixaria aqui. - Ah, não. Estou pensando alto de novo.
- Por que diz isso? Ela inclina a cabeça, intrigado, um esboço de sorriso brincando em seus lábios.
- É óbvio, não é? - Sou descoordenada, malvestida, e não sou loura.
- Não para mim - murmura ela. Seu olhar é intenso, agora desprovido de humor, e músculos estranhos dentro da minha barriga de repente se contraem.
Afasto a vista de seu olhar examinador e encaro cegamente os meus dedos entrelaçados. O que está havendo? Tenho que ir. Agora. Inclino-me para a frente a fim de pegar o gravador.
- Gostaria que eu a levasse para conhecer a empresa? - pergunta ela.
- Tenho certeza de que o senhor é ocupada demais, Sra. Grey, e tenho uma longa viagem pela frente.
- Vai voltar dirigindo para Vancouver? - Ela parece surpresa, até ansiosa. Olha pela janela. Começou a chover. - Bem, seria melhor dirigir com cuidado. - Seu tom de voz é severo, autoritário. Por que deveria se interessar? - Conseguiu tudo que precisava? - acrescenta.
- Sim, senhora - respondo, guardando o gravador na mochila. Seus olhos se estreitam especulativamente.- Obrigada pela entrevista, Sra. Grey.
- O prazer foi meu - diz ela, educada como sempre. Quando me levanto, ela fica de pé e estende a mão.
- Até a próxima, Srta. Steele. - E a frase soa como um desafio, ou uma ameaça, não sei bem o quê. Franzo as sobrancelhas. Quando nos veríamos de novo? Aperto a mão dela mais uma vez, impressionada com o fato de aquela corrente estranha entre nós continuar presente. Devem ser os meus nervos.
- Sra. Grey. - Faço um cumprimento de cabeça para ela. Encaminhando-se com ágil graça atlética para a porta, ela a abre completamente.
- Só estou garantindo que passe pela porta, Srta. Steele. - Ela me dá um sorrisinho. É óbvio que está se referido à minha entrada nada elegante em sua sala. Fico corada.
- É muita consideração sua, Sra. Grey - digo secamente, e seu sorriso aumenta. Ainda bem que me acha divertida. Faça uma cara feia por dentro, enquanto sigo para o saguão. Fico surpresa quando ela vem atrás de mim. Andrea e Olivia olham igualmente surpresas.
- A senhora veio de casaco? - pergunta Grey.
- Sim.
Olivia levanta-se de um salto e pega a minha jaqueta, que Grey toma de sua mão antes que ela possa entregá-la a mim. Ela a segura e, sentindo-me ridícula e sem jeito, visto-a. Grey põe as mãos por um momento em meus ombros. Suprimo um grito ao sentir o contato. Se ela notou a minha reação, não deu bola. Seu comprido dedo indicador aperta o botão chamando o elevador, e ficamos parados esperando: eu, constrangida; ela, tranquilo e a senhora de si. As portas se abrem, e entro correndo, desesperada para fugir dali. Eu realmente preciso dar o fora daqui. Quando olho para ela, ela está encostada no vão da porta ao lado do elevador com uma das mãos na parede. É realmente muito, muito bonita. É enervante.
- Yuzu. - diz ela se despedindo.
- Mei - respondo. E, felizmente, as portas se fecham
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Cinquenta Tons Mais Profundos
Roman d'amourA estudante de literatura Yuzu Steele, de 21 anos, entrevista uma jovem bilionária Mei Grey, como um favor a sua colega de quarto Harumi Taniguchi. Ela vê uma Mulher atraente e brilhante, e Mei fica igualmente fascinado por Yuzu. Embora seja sexualm...