O sol brilha pela avenida abaixo
As marolas da lagoa, os pássaros que se levam
Os carros passam, as portas se fecham
O mundo continua a girar
Tudo parece o mesmo, mas nada é como foi um dia
Nem por um minuto
Nem por um segundo
As pessoas vivem e sobrevivem
Resistem, correm, sorriem
Choram
Rasgam a própria pele, libertam-se
Mas ainda não compreendo, porém
O mistério de todo o destino de outrem
Ainda me pergunto, a todo momento
Será que estou no caminho certo?
E se não houver o certo
E sim o mais perto
Do nosso próprio mérito?
Veja só, o pôr do sol na avenida
As marolas da lagoa nunca são as mesmas
As pessoas vêm e vão
E algum motivo, sempre terão
Tudo parece o mesmo
Mas se observarmos mais de perto
Veremos tudo, a cada segundo, se desfazendo por completo
Eu pergunto aos Deuses
Se tudo muda,
Nada é impossivel
E eles respondem:
Olhe o pôr do sol da avenida
As marolas na lagoa e os pássaros
Todo o fenômeno acontece a cada dia
Mas nunca no mesmo espaço
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Espelhos Quebrados
Poesie❝Sinto-me quebrada com um espelho velho e cálido Como nuvens que se espalham pelo céu cinza Partindo-se em milhares de formas Apenas me contento O fogo que se espalhou por todos os pedaços Amarras de um mundo descontente e mal amado Quebrada como um...