Ao contrário do trajeto da escola para casa,a viagem de uma hora e meia até a fazenda da vovó Park para levar uma eternidade. Quando sai da rodovia e peguei a estrada de terra batida que dava na fazenda de minha avó ,meu corpo doía ainda mais do que daquela vez que contrataram uma professora de ginástica maluca que achava que podíamos fazer circuitos de peso insanos enquanto nos chicoteava e tagarelava tempo. O.k.,ela não tinha um chicote de verdade,mas era como se tivesse. Meus músculos doíam demais. Eram quase seis da tarde e o sol estava finalmente se pondo,mas meus olhos ainda doíam. Na verdade, até os fracos raios do entardecer faziam minha pele formigar de um jeito esquisito. Fiquei feliz por ser o fim de outubro e estar frio o bastante para eu poder usar meu suéter com capuz que, felizmente,cobria quase toda a minha pele. Antes de sair do meu fusca eu procurei no banco de trás até achar meu velho chapéu de caminhoneiro da Universidade de Busan e enfiei na cabeça para livrar meu rosto do sol.
A casa de minha avó ficava entre dois campos de lavandas e recebia sombra de dois carvalhos velhos e enormes. Fora construída em 1942 em pura pedra, com duas confortáveis varandas e janelas excepcionalmente grandes. Eu adorava aquela casa. Só de subir os pequenos degraus de madeira da varanda eu já me sentia bem melhor...segura. Foi quando vi o bilhete preso com fita isolante na porta externa. Era fácil reconhecer a linda caligrafia da vovó: fui colher flores selvagens no penhasco.
Toquei o papel com cheiro de lavanda. Ela sempre sabia quando eu vinha visitá-la. Quando eu era criança,achava esquisito,mas ao crescer fui apreciando aquele sentido extra que ela tinha.
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A Morada Da Noite ~Marcada~
أدب المراهقينBem-vindos ao mundo da A morada da noite um mundo parecido com o nosso,exceto pelo fato de que nele os vampiros sempre existiram sook acaba de ser marcada como uma vampira,o que significa o início de uma nova vida,longe de seus amigos e de sua v...