A esperança da águia

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Marin de Águia 

Faz mais de uma semana que eu e Aiolia descobrimos que seremos pais outra vez. Eu estou tão feliz, principalmente meu leonino. Mas ainda quero saber o paradeiro da minha filha. Até que fim que eles conseguiram encontrar o orfanato para qual ela foi entregue para adoção.

Na semana passada, com a ajuda do mestre Shion e o do Dohko que foi para China, visitar os três orfanatos, exceto um, cujo a madre se encontrava ausente. Ele entrou em contato como Mestre Shion e a Saori, informando o paradeiro dela. Não vejo a hora de vê-la e poder conversar e estar cara a cara com ela e, enfim, nos abraçarmos. 

Saori

Após receber a notícia do paradeiro da filha de Aiolia e Marin, decidi investigar mais a fundo e descobrir de fato se é mesmo a filha deles. Decidi ir até o Japão. Por sorte, após algumas pesquisas, através da internet, descobri que a menina está aqui mesmo, em Tóquio. Isso já me aliviou um pouco da culpa que carrego ao ter sido severa com eles, na época.

Vou fazer de tudo para que eles a vejam e, quem sabe se encontrem — embora sendo criada por outra família, que por sinal é rica. Porém, eles e seus dois irmãos haviam falecido no acidente de carro e, nesse momento ela se encontra no hospital, em coma, na UTI. 

E só ela escapou, mas o seu estado de saúde é crítico. Ao conversar com o médico, ele não havia me dado previsão de quando ela irá acordar. Fico pensando, como poderia ajudar a pobre menina que é tão jovem. Não posso pensar o que faria caso ela viesse perder sua jovem vida. A menina é bem jovem e linda. Me lembra um pouco a Marin.

Ela tem um pingente, a medalha de Pégaso. Logo vi que ela é filha deles, que felizmente achamos. Ela possui um cosmo poderosíssimo, semelhante o cosmo do Seiya. Ao lembrar-me do que o médico disse, que talvez quando acordar possa ser que ela não se lembre de nada ou venha ficar paraplégica, torci para que ela melhore o mais rápido possível. Quero ingressá-la na fundação Graad, na academia das Santias que eu havia nomeado e fundado para meninas serem guerreiras e poder falar sobre a sua verdadeira história. Quero que ela venha conhecer os seus pais biológicos...

 E, pelo que eu descobri, o seu pai adotivo era um neurologista bem renomado e a mãe, uma pintora muito famosa no Japão. Os dois irmãos chamam-se Hiroshi e Kyoko, que também faleceram com os pais que estavam no carro, vindo de uma festa. Seu carro bateu no outro, na estrada e só ela escapou.

O nome dela é Shoko Sato. Ela tem dezoito anos de idade e, como ela é maior de idade e seus familiares vieram a falecer, os bens da família da qual herdou estão todos bloqueados, por enquanto. E, como não tem parentes próximos, eu então fiquei responsável por ela. Entramos na justiça e me deram a sua guarda. A transferi para o Hospital de Atenas, com ajuda de um profissional; havia os aparelhos ligados, no jatinho com uma equipe médica especializada.

Ao chegar à Grécia, eu e Julian fomos direto para santuário. Comunicamos o paradeiro dela e falamos também sobre o seu estado de saúde, que é crítico, ainda mais agora  que ela precisa de cuidados médicos. Levamos os dois para vê-la, mesmo assim, ainda ela se encontra na UTI, internada no Hospital de Atenas.

Marin

Ao saber do paradeiro da nossa filha Alana, que agora é chamada de Shoko, eu fiquei tão feliz e, ao mesmo tempo preocupada com o seu estado de saúde. Eu espero que ela acorde logo. Quando entrei na UTI do hospital, eu estava muito ansiosa. Mesmo eu sabendo que ela estava em coma, eu queria vê-la do mesmo jeito. 

Ao vê-la toda entubada, cheia de aparelhos, eu pude muito bem sentir o seu cosmo e, ao ver a cor do seu cabelo, eu reconheci que era mesmo a minha filha, principalmente quando Saori me entregou o seu medalhão de Pégaso que eu havia colocado nela, quando as irmãs do orfanato haviam a levado. Porém, não foi necessário fazer o exame de DNA. Me sinto feliz ao encontrá-la e finalmente ficar comigo...

Assim espero.

Estamos torcendo para que ela melhore, principalmente o Aiolia.

O horário de visitas terminou, não podíamos ficar muito tempo lá. Porém, ficamos de ir para o hospital mais vezes. Espero que, quando Shoko acordar, eu esteja do seu lado.

Voltei para o santuário, ao lado de meu amor e, também, na companhia da Saori e do Julian Solo. De lá, fomos para casa...

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