Declaração de amor

235 15 1
                                    

Santuário de Athena, Casa de Aquário... 

Camus

Após a festa de comemoração das 12 conquistas das nossas discípulas que foi a dois finais de semana atrás, estou vendo meus amigos se declararem para suas amadas e começando a viver lindas histórias de amor.

Eu estou aqui triste, solitário e muito pensativo, pois na festa, eu e minha linda discípula dançamos bem coladinhos, uma linda música romântica. Durante a música, conversamos bastante, uma conversa que me encantou mais ainda. Monalisa é linda, atraente, inteligente, sexy, meiga, culta, gentil — ela parece um anjo na Terra.

A bela francesa ama ler, escrever, pintar, escrever poemas e desenhar.

Monalisa é uma pessoa que ama crianças e animais. Ela faz causas humanitárias. A linda francesa ajuda nossa deusa em algumas de suas causas e projetos filantrópicos. Muitas vezes, ela se dedica a trabalhos voluntários em orfanatos, asilos, Ongs de animais e hospitais.

Num belo dia, quando eu a chamei para irmos ao Shopping, para assistirmos um bom filme e tomar sorvete, devido ao terrível calor ao qual faz aqui na Grécia, a francesa pediu para eu parar a moto e, a mesma desceu para poder resgatar um filhote de Labrador que havia sido abandonado.

Ao vê-la com o filhote, me fez relembrar minha infância com meus pais, antes dos mesmos morrerem num trágico acidente. Me remeti a doces lembranças as quais eu brincava com filhotes de Huskys, os cães que eu mais amo.

— Vamos retornar para deixá-lo em casa? — indaguei ao vê-la com o lindo filhote e ver seus olhos brilhando. Em agradecimento, ela me deu um beijo na bochecha com um belo sorriso em seus lábios.

Pov autora  

Após Camus e Monalisa deixarem Thor aos cuidados de Luana, a nova serva de Camus, eles retornaram para irem ao Shopping para verem o filme e tomarem sorvete.

Camus

Após o filme acabar, eu e Monalisa novamente fomos à sorveteria de costume. Nós ficamos conversando enquanto tomávamos nossos sorvetes de casquinha.

Eu banquei o atrevido e, ao pegar minha colher, coloquei no sorvete de Mon para poder experimentar — fato que a deixou boquiaberta. Ela roubou um pouco do meu sorvete para tomar.

— Você é bem atrevida, mocinha. Quem foi que lhe deu o direito de roubar um pouco do meu sorvete, hein?

— Mestre, o senhor conhece os direitos iguais? Foi o que eu fiz valer, pois o senhor pegou do meu sorvete e eu peguei um pouquinho do senhor.

Fingi estar zangado.

— Isso não vale, Mon. Agora, eu quero mais um pouco do seu sorvete, pois ele é bem gostoso.

Tentei pegar o seu sorvete e ela saiu correndo, após mostrar a língua. Saí correndo atrás da bela morena e, ao alcançá-la, a peguei pela cintura e comecei a fazer coceguinhas só para pegar mais de seu sorvete.

Ambos estávamos parecendo duas crianças — nos divertimos muito aquela tarde.

Monalisa 

Estou cada vez mais apaixonada pelo meu mestre, pois ele é lindo, gentil, educado, carinhoso, meigo, super inteligente e culto. O mesmo adora ler e cozinhar e, modesta parte, Camus é Expert na cozinha.

Às vezes, ele cozinha para nós dois e para a galera do Santuário também. E não tem quem não o elogie. Ele é ótimo mesmo. Eu já até lhe sugeri para abrir um restaurante. Ele até que gostou de minha ideia, mas disse que por enquanto não. Ele tem que estudar para isso e eu o apoio.

Num dia desses eu recebi a péssima notícia de que minha madrinha Alice estava doente. Ela foi diagnosticada com um tumor maligno no cérebro e que tinha pouco tempo de vida. Ela me criou após a morte de meus pais num cruzeiro marítimo.

Imagine como estou me sentindo desolada e triste por ter recebido tão triste notícia.

Numa bela tarde, meu mestre chegou da rua, carregado de compras que ele fez no supermercado em Rodorio. O mesmo, ao me ver chorando, veio até a mim deixando as compras na porta,pedindo para Luana trazer um copo de água para mim, pois eu chorava de soluçar.

Camus

Ao ver Monalisa daquela maneira meu coração doeu. Eu fui até ela, me sentei ao seu lado, segurando sua mão.

— Mon, o que foi? Por que você está chorando assim?

Após ela me contar, a abracei apertado, tentando acamá-la e amenizar sua dor. Minha vontade era arrancar toda sua dor e vê-la sorrir novamente, vindo mostrar aquele belíssimo e angelical sorriso. Logo, Luana trouxe o copo d’água com açúcar para a bela morena tomar. Aos poucos, ela se acalmou e acabou pegando no sono. Eu a peguei no colo e a levei para seu quarto, a colocando com cuidado sobre a cama.

No dia seguinte, eu e Mon partimos para a França, pois sua tia já estava nas últimas e precisava se despedir da doce francesa. Porém, ao chegarmos em Paris, a sua tia Alice já tinha acabado de vir a óbito. Monalisa ficou triste ao saber da notícia, então desabou em lágrimas e, novamente, tentei acalmá-la e consolá-la.

Como a pobre e doce mulher que criou a Mon não tinha parentes e como Mon não estava em condições de cuidar da parte fúnebre de sua madrinha, eu fiquei encarregado disso, enquanto ela conversava com o tabelião e uma assistente social.

Algo que confesso achar estranho sobre a parte da assistente social.

Algum tempo depois do corpo ser liberado e preparado pela funerária, seguimos rumo ao velório onde só estava eu, a Mon, a assistente e o tabelião junto de uma linda menina de cinco anos.

Após o velório, seguimos para o cemitério de Paris, para a hora mais triste que chegará um dia para todos os seres vivos. Após as orações do padre, pois a família de Mon é católica, chegou o momento da despedida final — fato que deixou a minha linda morena desolada.

Eu novamente lhe confortei e, no clímax do momento triste, acabei me declarando para francesa, vindo beijá-la com muito amor e carinho. A pedi em namoro e, mesmo entre lágrimas, ela aceitou meu pedido.

Uma semana depois, retornamos a Grécia e ela me contou sobre a Aurora, a linda menininha que sua madrinha havia adotado e que teve de ser levada para um orfanato, lá na França. Mon me disse que estava com pena do doce anjinho e falou sobre sua vontade de adotar a menina que é linda feito um anjinho.

Eu expliquei pra Mon que esse negócio de adoção não é tão simples assim, mas após ela me contar a história da menina, fiquei comovido e, até a disse que iria pensar sobre nós dois entramos na fila de adoção — fato que a deixou extremamente feliz...

Mestres e Discipulas Onde histórias criam vida. Descubra agora