Prólogo

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Permita-me ultrajar,

Perca razão

Em nome de... Quem?

Ande, corra

Queime. Não olhe para trás

Vingue, chore, perca, lute...

Ganhe?

Quem somos nós?

Grite. O túnel dita sua hora

Quem éramos?

Milhões de anos, tudo é sempre igual...

Entendo seus receios,

Não os tenho... Não mais.

Percebe? O sentido se perdeu. E eu?

A vingança de Medusa. A revolta de Joana. A vitória de Olga.

Dancem...

Garotos perdidos escavam a saída

Cuidado marujo engravatado. Há hydras no glamour.

Pinte o céu de púrpura.

Use a tinta vermelha. Cavalgue solitário, jovem corcel selvagem.

Cante o hino do fim. Sete mil bombas. Chuva de balas

Brinde com mercúrio.

Mortos também bebem.

Não Deixe o Silêncio Entrar.Onde histórias criam vida. Descubra agora