Naufrágio, capítulo 3, versículo vinte-senso.

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Hurricane

Seus pés tocaram o chão. Não. Era o convés de um navio. – Dirón! – Alguém gritara seu nome. Ela se levantou e olhou em volta. – Estou aqui! – Respondeu. Um canhão disparou bem ao seu lado. Ficou desnorteada, tudo que ouvia era um interminável assovio. Olhou ao redor com a visão embaralhada. Homens corriam de um lado para o outro. O oceano chacoalhava o navio como se estivesse com raiva. Olhou para cima e viu um dragão nuvem (imagine dragões) cuspia raios e conforme suas asas abanavam ouvia-se trovões. Olhou para o convés. Líderes religiosos de várias religiões atiravam seus livros sagrados ao mar, mas eles voltavam para suas mãos como se estivesse vendo um filme voltar e eles tornavam a jogá-los e os livros voltavam, estavam todos presos nesse círculo. Voltou a si quando jogaram uma espada em sua mão. – Mova-se garota! – Um homem idoso gritou. Correu para beirada do navio, sem saber o que fazer. Um dos raios acertou o mastro, quebrando-o. O mastro rodou preso aos outros pelas cordas, acertando-o e lançando-o no oceano.  

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