Capítulo 6

2.6K 403 215
                                    

Voltei! Estava bem ocupada esses dias

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Voltei! Estava bem ocupada esses dias... E muito obrigada pelos comentários no capítulo anterior, continuem assim 😁

RENAN


— Um tiro. Um tiro na cabeça. — Felisberto, o verdadeiro diretor do presídio, esbraveja a nossa frente. Ele é o verdadeiro diretor desse lugar, e quero dizer, um homem da lei. — Eu disse que não era permitido o uso de armas de fogo em caso de rixa pessoal!

— Felisberto...

— Wagner, eu ainda estou falando! — Felisberto grita, levantando um dedo. — A sorte de vocês é que aquele homem é um Zé ninguém, sumiremos com o corpo e ninguém dará falta, nunca teve visita de parentes e nunca procuraram por ele. O contrário disso, teríamos inquéritos abertos. ''Como tem armas de fogo aqui?''. Querem matar? Usem as mãos ou armas brancas, de fabricação caseira, não uma arma de fogo para foder nossas vidas!

Temos armas porque em caso de rebelião, poderíamos usar e ajudar os policiais... É tão doido que todo santo dia eu penso em como vim parar nesse lugar. Um lugar onde bandidos comandam e são vistos como policiais.

— E eu posso saber o motivo do tiro? — Felisberto olha para cada um de nós. — Ninguém?

— Estuprariam uma menina no pátio. — respondo, recebendo seu olhar de fúria. — Era mais rápido e eficaz um tiro que uma facada. Tinham sete homens ao redor, se eu fosse com uma coisa cortante, eu seria atingido e aí sim teríamos uma guerra. Uma Glock dá medo e deu a certeza que se eles dessem um passo na minha direção, mais gente morreria.

— Espera, um estupro no pátio? — agora Felisberto parece mais surpreso e intrigado, do que com raiva. — Eles estuprariam uma pessoa em frente a sua diretoria, Wagner?

É aquele momento que todos engolem em seco e o silêncio é ainda maior.

Sim, sabemos que algo acontece dentro desse presídio, talvez a Calle Doce ou a Veintitrés esteja querendo entrar nesse local.

Há um tempo percebemos a petulância, relutância de alguns prisioneiros. Como alguns prisioneiros que estão saindo mais das celas, descumprindo ordens, como eles estão mais violentos. E por que não fazemos algo?

Estamos olhando para esse motivo nesse exato momento.

— Qual o motivo da surpresa, Felisberto? — Wagner indaga, sendo o único a não parecer recuado no momento, na verdade, ele é o que mais tem raiva dessas regras. — Você disse para não controlar tanto assim, que vocês trabalhariam para descobrir o que acontece aqui dentro e está vindo de fora, afinal, se deixasse isso em nossas mãos, viraríamos aliados dos possíveis inimigos. Então, por que a surpresa dos prisioneiros estarem tão livres a ponto de cometerem crimes na minha frente?

— Wagner, te colocaram no poder, mas eu te tiro do poder.

— Mas eu sou o único que não tem que mudar de lado, o único que pode cumprir ordens sem pensar em pular de equipe. Essa equipe aqui está unida, você vai se aliar a pessoas que nem respeitaram pai e mãe? Filhos? Pense o que quiser, mas somos suas únicas opções.

(COMPLETO NA AMAZON) Presa a você - Duologia "Entre as grades" (Livro 1)Onde histórias criam vida. Descubra agora