Maçarico-de-Colete

571 39 40
                                    


▀▀▀▀▀▀▀▀▀▀▀▀▀▀▀▀▀▀▀▀
NOTA:
O capítulo contém cenas para maiores de 18. Eu já sabia que vocês me ignorariam então deixei tudo o mais leve possível, mas se conseguir, não leia se for menor de 18 Por favor. To pedindo. É mais pro meu desencargo de consciência mesmo. AVISO DADO.
▄▄▄▄▄▄▄▄▄▄▄▄▄▄▄▄▄▄▄▄

Era o primavera de 1999, 11 de Abril

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.


Era o primavera de 1999, 11 de Abril. Stan havia acabado de fazer 22 anos, e em dois dias seria o feriado de páscoa. Desde o primeiro ano da faculdade, Stan havia firmado um acordo silencioso de passar o feriado de Páscoa com Bill, já que não tinha tempo de passá-lo com sua família em sua tradição judaica.
Pessach (do hebraico פסח, que significa passar por cima ou passar por alto) é a "Páscoa judaica", também conhecida como "Festa da Libertação", e celebra a libertação dos hebreus da escravidão no Egito em 14. A data da comemoração difere a cada ano, e esse ano caiu em 15 e 16 de abril, longe do feriado de 11 e 12 de maio
A Páscoa judaica é inaugurada com o Sêder, isto é, um jantar no qual as famílias judaicas reúnem-se para relembrar e celebrar a libertação do povo hebreu. O jantar é realizado dentro de uma estrutura litúrgica que inclui: a leitura do Hagadá, um livro que contém a história de libertação dos hebreus; e o consumo dos alimentos, cada qual com sua ordem específica.
Bill, por sua vez, simplesmente não voltava em feriados para casa, além do natal. Seus pais, desde o acontecimento com Georgie, se tornaram frios o suficiente para não se importarem com festividades. Mesmo o natal era uma época melancolicamente ordinária na casa dos Denbrough; então Bill passava o feriado em seu dormitório, descansando, aproveitando a campus vazio.
A ideia de passarem a Páscoa ( ou Pessach, como dizia Stan) juntos veio a dois anos, quando o mesmo aconteceu com as datas. É digamos que tenham se divertido o suficiente para quererem repetir a dose.
O quarto de Bill era diferente do de Stan, mas mesmo sentindo cerca coceira a entrar no cômodo, Stan aceitava que era mais espaçoso do que seu. O motivo da coceira, era a quantidade de coisas espalhadas.
Stan, conforme foi crescendo, acompanhou o crescimento do que ele gostava de chamar de "Priorização de Ordem". Outro chamariam de TOC fraco. Stan não tinha que lavar a mão três vezes ou ascender e apagar as luzes cinco vezes, mas ele tinha que deixar as coisas em ordem alfabética e retas, de preferência. Não era como se estar em um ambiente desorganizado fosse impossível, era apenas... complicado. E o quarto de Bill era o ápice da desordem para Stan, haviam livros espalhadas por todos os cantos, desenhos, que Bill havia feito ou ganhado, estavam cobrindo a parede atrás da cama de cobertas confortáveis e com estampas que não combinavam. As Gavetas das cômodas eram difíceis de serem devidamente fechadas pela forma como Bill dobrava suas roupas, "uma desculpa esfarrapada de dobra" diria Stan, e mesmo assim, Stan em duas ou três horas, se acostumava com o ambiente. Talvez pelo cheiro característico de Bill e Tinta de nanquim, que lhe remetia a uma infância encontrando abrigo no quarto do maior. O quarto de Bill e de Richie (que era de Longe Muito pior do que o de Bill), eram os únicos lugares desorganizados que Stan conseguia realmente permanecer e relaxar apesar de tudo. Bill tinha uma lanterna de papel cheia de corvos (que remetiam a um de seus filmes preferidos de Hitckock), e uma aranha de pelúcia pendurada do teto. O gosto do rapaz de escrever coisas de terror jamais mudou, senão cresceu com o passar o tempo.
Mas no momento, não estavam no quarto de Bill, e sim em seu banheiro. Era primavera, e depois de rolar um pouco no colchão de Bill sem roupas, era mais do que necessário para Stan um banho.
Ele respirou fundo os pequenos tufos de vapor que subiam da água morna, apesar do calor. Bill reclamaria de tomar banho quente no calor, mas Stan não abria mão da sensação de limpeza que água quente trazia, e Stan era acostumado a ganhar todas as discussões.
- ... e aí o velho disse que eu tinha que tomar cuidado com a S-Síntese das minhas frases, acredita nisso? - Bill continuava, encostado na parede do box, esperando Stan terminar de esfregar sabonete até estar satisfeito com a quantidade de espuma. Já haviam tomado banho juntos antes, Bill sabia esperar.
- "o velho", ele é seu professor. - Stan contrapôs, começando a se enxaguar, sentindo a pouca pressão da água em sua pele com certo incômodo. Parecia não limpar o suficiente.
- Ele é um charlatão. - Bill cruzou os braços, aproveitando que Stan estava de costas para poder encarar o quanto quisesse. A pele de Stan era praticamente um pintura, e sua forma uma escultura de Rafaello. Pelo menos aos olhos de Bill, mas ele não estava muito longe da realidade. O tom da pele de Stan era uma mistura entre tintas cremosas, brancas com um toque dourado de fundo. Não era pálido mas também não era bronzeado. Stan tinha um tipo físico esguio, magro e bem definido nos lugares certos, com uma cintura fina e pernas de dar inveja a muitas mulheres. Ele havia crescido para se tornar um jovem adulto digno de passarelas. Os cabelos em cachinhos caramelo claro, uma franja de um lado só com aquela pequena cascata, e que depois de Anos Bill conseguiu o privilégio de passar os dedos por entre os fios em momentos específicos, como quando estavam prestes a cair no sono ou quando estavam... bem, juntos.
Bill por outro lado, havia parado de crescer bem cedo. O apelido Big Bill já não fazia muito sentido, sendo que ele tinha um tamanho bem mediano. Não foi como Richie que teve um estirão maluco ou como Eddie que parou de crescer antes de realmente começar a crescer (o que lhe rendeu o apelido "Twink" por parte de Richie, e lhe deixava enfurecido). Mesmo tendo uma estatura mediana, os ombros de Bill ainda eram largos e seus braços eram definidos pelos anos de Baseball, que ainda jogava ocasionalmente mesmo na faculdade.
- ... vai ter uma explicação ou você vai ficar encarando? - perguntou Stan, afastando seu cabelo para poder molhar a nuca com água quente, sentindo o tremor de seu corpo pelas últimas atividades se aliviarem aos poucos.
- Ah. - Bill respondeu, nem corando ao ser flagrado por Stan mesmo sem ao menos ter de confirmar com os próprios olhos. - Ele fez a s-sala inteira comprar um livro, dizendo que era "imprescindível" que l-lêssemos. Comprei a desgraça, 150 dólares. Não usamos Uma vez o maldito livro. - Explicava, enquanto se aproximava do outro, interrompendo o banho relaxante do outro com seu corpo, sentindo a água quente contra seu peito, que encostava nas costas de Stan. - depois finalmente descobrimos que E-Ele tinha escrito o livro. Que água quente Stanley, pelo amor de deus. - ele riu um pouco mais forte do que Stan, mas ambos riram no final das contas. O riso de Stan começou a se dissipar quando sentiu as mãos de Bill em sua cintura, a ponta dos dedos em sua pele, o peito do outro em suas costas. Mas preferiu ficar um pouco em silêncio antes de se pronunciar.
O ponto exato para se pronunciar foi quando os lábios de Bill tocaram a parte de trás de sua cabeça, num beijo cálido. Até o beijo tudo estava bem, mas quando os dedos de Bill começaram a fazer pequenos circulos em sua pele, acariciando de leve, Stan sorriu quase incrédulo.
- ... Bill?
- Hm?
- O que pretende com essas mãos? - perguntou direto, mas não se afastando. Por mais que não quisesse admitir, simplesmente virou o pescoço como convite, e foi prontamente recebido por Bill, molhando os cabelos um pouco, mas abaixando-se para depositar os mesmos beijos cálidos no pescoço do outro. O tremor que Stan havia lavado com água quente começou a ameaçar uma volta.
- ... Eu? - perguntou Bill, sínico, empurrando seu corpo um pouco mais contra o corpo do outro, empurrando-o para o lado com delicadeza.
- Você. - A voz de Stan não denunciava a sensação de seu estômago. Aquelas malditas borboletas Denbrough. - ... Bill... - chamou de novo, quando sentiu seus joelhos fracos encostarem na parede úmida do banheiro.
- Chamar meu nome vai fazer o exato oposto de me inibir. - Riu Bill, antes de mordiscar o ombro de Stan, mesmo sendo uma área mais difícil de morder (Bill daria Tudo para poder morder-lhe o pescoço, mas era mais seguro deixar marcas em lugares que não apareciam tão facilmente).
Bill não se importava com marcas, para a sorte de Stan, que acabava se empolgando fácil em deixá-las. Mas Stan gostava apenas de deixar marcas, não de recebê-las. Pelo menos não em lugares visíveis, se fosse para ter uma marca, preferia que fosse num lugar privado. E os lugares privados de Stan já estavam devidamente marcados.
- Bill, nós acabamos de-
- Brincar, eu sei,
- "Brincar", - Stan repetiu, rindo fraco, enquanto Bill se dividia entre arranhar a pele molhada da cintura de Stan e beijar-lhe qualquer pedaço de pele exposta ao seu alcance. - acho adorável seu medo de ser vulgar... aposto que com o Mike você não é assim. - Stan disse com dificuldade, e recebeu um riso debochado.
- Nem com o Richie - foi a resposta, antes de morder a orelha de Stan, sentindo-o estremecer sob seu toque.
- Ah, Richie é um pesadelo... - resmungou Stan, se apegando ao máximo do controle que conseguia manter.
- O Eddie gosta, - Bill sussurrou, antes de fazer menção a descer as mãos. Stan não conseguia realmente manter uma linha de raciocínio àquela altura, mas morreria antes de admitir.
- O E-Eddie é - Stan sugou o ar e fechou os olhos. - ... fácil... - a última palavra saiu num sopro.
Ele tentou se preparar para as mãos de Bill, mas nunca realmente se preparava para aquele toque. Era gentil e delicado mesmo sendo tão firme. Não estava pronto ainda, e talvez nunca estivesse, mas dizemos pronto em outro sentido. Contudo, estaria pronto em questões de segundos se aquele toque continuasse.
Permaneceu de olhos fechados, sentindo um ritmo ser imposto. Encostou a testa contra a parede do banheiro, sentindo a umidade  contra sua pele já molhada, e tentando esconder a expressão em seu rosto dos olhos de Bill. Ele sempre tentava esconder quando estava daquele jeito, entregue e quase submisso demais.
Stan nunca fora alguém realmente submisso. Bill havia certa vez comparado-o com um gato. Um gato que ama receber carinhos e chamegos mas apenas a sua maneira e no seu tempo, caso contrário enfiava as unhas no braço de seja lá que for e se afasta. Mas com Bill era diferente. Era quase como se Bill fosse seu humano preferido, o humano que sabia exatamente como fazer-lhe carinho.
Apertar nos lugares certos, deslizar com a velocidade certa. Era tudo certo, certo certo certo, ah tão certo.
- ... Bill... - Stan chamou, jogando a cabeça contra o ombro do outro que lhe amparava pelas costas, se encontrando ainda mais vulnerável e submisso daquela forma. Bill fingia não notar, mas seu sorriso de canto denunciava o prazer que sentia simplesmente por ter Stan entregue daquela forma em suas mãos. Pela segunda vez num período de duas horas (ou menos).
- Hm? - respondeu, - além das minhas mãos, quer minha voz? - sínico, e Stan se sentiu um pouco mais inquieto, um pouco mais apertado dentro do próprio corpo. Stan sabia que naqueles momentos, Bill não gaguejava; quase como quando ele faz um discurso ou fala em outra língua. Era um fenômeno interessante, mas não conseguia se focar muito nele no momento. - Você é meu preferido, sabia? O jeito que você fica é uma obra-prima... - Bill se atreveu a interromper-se apenas para beijar a lateral do rosto de Stan, com carinho e delicadeza. - Birdie... - chamou baixo, com um novo toque no lugar certo que fez um som esganado sair dos lábios de Stan, que tentava conter o ruído por algum tipo de prudência ou compostura. - você tem uma voz tão bonita, não vai me mostrar? - e outro beijo cálido. - Só pra mim? - e quando não houve resposta, Bill aumentou o ritmo. Seu nome foi arrancado dos lábios entreabertos de Stan num misto entre prazer e indignação. Se Stan estivesse em condições de falar algo, diria "não acredito que fez isso", mas ele não só acreditava como sentia. - Viu? Bem melhor, - Bill soou quase arrogante, mas estava em posição de ser arrogante, tendo o outro completamente entregue ao seu toque e se contorcendo fraco enquanto tentava alternar entre respirar e conter os sons em sua garganta.
Não demoro muito para Stan sentir que o gemido quase doloroso em sua garanta anunciava seu ápice. E se desfez de forma lânguida na parede do banheiro onde era pressionado. Bill não se incomodou em ter as mãos sujas, e apenas lhe beijou a lateral do rosto com um pouco mais de carinho, se é que isso era possível. Stan tentava recuperar o fôlego, encarando o teto do banheiro enevoado de vapor, ou talvez fosse sua visão falhando um pouco.
- Birdie? - chamou Bill por aquele apelido de infância, e Stan voltou os olhos para baixo, empurrando o outro um pouco apenas para se voltar a ele, agarrando-o pela nuca e puxando-o para um beijo quase profundo demais. Houveram dentes batendo e uma mistura de saliva com a água nos lábios úmidos pelo chuveiro.
Bill ficou um pouco perdido com a agressividade do beijo, o que não era muito de seu feitio, e quando o beijo foi quebrado, Stan lhe atacou um dos ombros, mordendo e sugando com violência o suficiente para parecer raiva. Bill não se atreveu a reagir muito, apenas recebeu as marcas como pagamento por sua atitude.
Quando Stan deu-se por satisfeito com as duas marcas que definitivamente ficariam roxas em breve, afastou-se e encarou Bill por entre o vapor.
- Termina de se lavar e sai do chuveiro, ou nunca vamos sair daqui. - Disse, enquanto batia de leve no rosto de Bill, quase como quem faz carinho num cachorro.
O assunto voltou a fluir fraco, sobre seus amigos e faculdade, até Bill finalmente sair do chuveiro com um selinho roubando de Stan, que tentava deixar de sorrir.
E só então, Stan conseguiu se lavar de verdade. Fez questão de passar sabonete na parede que havia sujado também, esfregando-a com a mão e logo em seguida esfregando as mãos sob a água quente para limpá-las. Tirou um tempo para simplesmente ficar embaixo d'água e relaxar, tentando aproveitar a pressão baixa da água da melhor forma que conseguia. Respirava o vapor profundamente, e começava a sentir o controle voltar a seu corpo, aos poucos. Aquele tipo de interação era necessária para sua saúde mental, o tipo de situação onde ele perdia completamente (ou pelo menos um pouco) do controle. Com os outros isso não acontecia, já que era muito fácil exercer controle sobre o grupo. Mas Bill era diferente, e Stan precisava daquilo de temos em tempos, para tirar a pressão de seu corpo e sua mente.
Quando se deu por satisfeito com o banho, ou quando as manchas vermelhas em sua pele começaram a surgir pela quentura da água, Stan desligou o chuveiro e saiu do banho, enrolando-se na toalha que havia trazido de seu campus, não que não confiasse nas toalhas de Bill, apesar preferia a maneira como ele próprio lavava suas toalhas.
Quando finalmente saiu do banheiro, uma nuvem de vapor lhe seguiu, e ele encontrou Bill apoiado na janela do outro lado do quarto, um cigarro pendurado na boca, papéis em mãos e óculos de leitura. Stan sorriu fraco ao vê-lo daquela forma.
Colocou uma roupa íntima nova (havia se assegurado de trazer muito mais de duas) e uma camiseta que estava sobre a cômoda desarrumada. Sabia que pertencia a Bill, mas confiava o suficiente de que não estava suja, e era confortável usar as roupas do outro, mesmo com o odor fraco de perfume masculino e nicotina. Era o perfume de Bill, inconfundivelmente Bill, que fumava desde os 13 anos e gostava de usar os perfumes do pai.
- Eu escrevi um conto sobre o B-Bug do Milênio. - disse Bill fraco, enquanto Stan se aninhava em sua cama, sentindo as cobertas de algodão macias contra a pele ainda quente do banho.
- Voce acredita nele? - perguntou Stan, um riso quase debochado. O Bug do Milênio era um assunto recorrente no campus da faculdade, e o pânico começava a ser fermentado aos poucos nos cidadãos.
Como todas as datas eram representadas por somente 2 dígitos nos computadores, os programas assumiam o "19" na frente para formar o ano completo. Assim, quando o calendário mudasse de 1999 para 2000 o computador iria entender que estava no ano de "19" + "00", ou seja, 1900. Os softwares mais modernos, que já utilizavam padrões mais atuais, não teriam problemas em lidar com isso e passariam corretamente para o ano 2000, mas constatou-se que uma infinidade de empresas e instituições de grande porte ainda mantinham em funcionamento programas antigos, em função da confiança adquirida por anos de uso e na sua estabilidade. Para além disso, temiam-se os efeitos que poderiam ser provocados no hardware pelo sistema BIOS, caso este reconhecesse apenas datas de dois dígitos. Caso as datas realmente "voltassem" para 1900, clientes de bancos veriam suas aplicações dando juros negativos, credores passariam a ser devedores, e boletos de cobrança para o próximo mês seriam emitidos com cem anos de atraso.
A explicação era calma, contudo, a ideia de que a economia do mundo acordaria quebrada da noite para o dia trazia certo pânico ao público geral.
- Não sei se acredito. - Bill deu de ombros, soprando a fumaça para fora do quarto. - Acreditamos em algumas coisas duvidosas. - riu-se, mas Stan não riu. Permaneceu em silêncio, encarando a aranha de pelúcia que Bill tinha pendurada. - O fato é que o-o editor da revista me chamou de o-oportunista. - explicou, amaçando o cigarro num cinzeiro de ferro que tinha apoiado na batente da janela e largando-o lá.
- Mas isso você é mesmo. - Stan finalmente riu, não vendo Bill parado no centro de seu quarto, encarando a silhueta de Stan em sua cama, vestindo sua camiseta e de cabelos com as pontas molhadas, mas relaxado o suficiente para não se preocupar com aquilo. Bill tinha orgulho da maneira como conseguia deixar Stan, alguém tão controlado e centrado e até estressado, relaxado e tranquilo quando em sua presença.
Bill tirou seus óculos de leitura e largou-os sobre sua cômoda já bagunçada (sabia que perderia meia hora procurando-os depois), junto com seus rascunhos.
- Sou é? - perguntou quase retórico, ajoelhando-se em seu colchão, e àquela altura, Stan já rodava os olhos com um riso.
- Não disse isso como se fosse algo Ruim. - se defendeu, enquanto Bill passava uma das pernas por sua cintura, puxando-o pelo ombro para que se deitasse virado para cima, e sentou em suas pernas, imobilizando-o. Stan encarou a própria cena com um riso ainda divertido.
- E como isso seria b-bom? - perguntou, ajeitando-se onde estava sentado, e Stan desceu as mãos para repousarem sobre seus joelhos dobrados.
- Você vê uma oportunidade, você pega. Pode ser uma coisa boa, ser oportunista. - Bill lhe encarou com olhos semi-fechados, quase desconfiado.
- Hum. - resmungou, antes de se abaixar sobre o corpo do outro, visando seus lábios e tomando-os de forma mínima, quase doce. - E que oportunidade t-temos aqui, Stanley? - perguntou, enquanto uma das mãos ia até a base da camiseta de Stan, infiltrando-se para sentir a pele do outro, macia e quente pela água ainda.
- William Denbrough. - Stan chamou muito sério, e recebeu os olhos de Bill em um quase susto. A mão ainda sob sua camiseta, mas sem tocar a pele. Olhos de criança que não entendia o que havia feito de errado. - Você não é oportunista, é um Maçarico-de-colete. - os olhos confusos não melhoraram.
- ... isso é um pássaro ou é uma gíria do pessoal de c-contabilidade? - perguntou incerto, e o sorriso de Stan lhe permitiu tocar a pele novamente, respirando um pouco aliviado.
- Um pássaro. - respondeu, e os dedos de Bill pinçaram seu peito, de forma a dar-lhe um espasmo pela situação já extremamente sensível a qual se encontravam por dentes nas atividades posteriores. Bill gostava das reações que Stan tinha sobre aquela parte de seu corpo.
- E o que ele faz? - Bill sentou-se novamente, apenas para puxar a blusa que Stan usava, arrancando-a do corpo do outro com certa pressa, e Stan apenas ria enquanto caia de novo naquele colchão, agora sem camiseta, e prendia responder caso Bill não tivesse abaixado-se até seu peito e tomado seu mamilo com os dentes, de forma sútil mas ainda assim firme, passando a língua de leve e arrancando um suspiro de Stan que logo ficou sem ar com aquilo, fechando os olhos enquanto a mão livre de Bill ia até sua cintura, apertando-lhe a pele e ameaçando descer a qualquer momento.
- se você... me deixar... - pediu, e Bill liberou seu corpo de seus dentes, não subindo antes de soprar levemente a pele sensível, e o peito de Stan subia e descia pesado.
- Conte-me, o que o m-maçarico faz? - perguntou, encarando-o com um riso travesso, de quem tinha um plano quase maligno.
- Ele dorme só uma hora, du- e foi interrompido pela mão de Bill enfiando-se em sua roupa íntima, agarrando-o com uma certeza que quase soava estranha aos toques suaves de Bill.
- Du? - incentivou, enquanto uma massagem leve se iniciava, e Stan tentou não sorrir mas falhou, talvez sorrindo por não saber o que mais fazer naquela situação. Mesmo estando com Bill sentado sobre suas pernas, seus joelhos fizeram menção de abrir um pouco para receber o carinho, e Stan cobriu o rosto com as mãos quando notou aquilo. Seu estado nas mãos de Bill era quase patético.
- Durante o- e uma pausa para respirar, a vergonha lhe tomando um pouco. Nao pelas mãos de Bill mas pela situação em si. - a fase de acasalamento. - conseguiu dizer, e Bill arrancou uma das mãos que usava para cobrir o rosto, empurrando-a contra o travesseiro, no intuito de encarar o rosto vermelho do outro.
- Então eles dormem Uma hora durante o período de acasalamento? - confirmou, deixando seus toques um pouco mais firmes, e Stan tentava esconder o rosto atrás de apenas uma das mãos, mas não conseguia esconder o riso ou a forma que sua boca ficava quando soltava algum ruído baixo pelo toque. - E quanto dura esse período? - Bill soltou a mão de Stan sobre sua cabeça, e num movimento rápido puxou a mão que restou e empurrou-a para que se juntasse a primeira, segurando os punhos contra o travesseiro. Era apenas uma cena, já que se Stan quisesse, ele se livraria daquilo fácil. Mas lá estava a graça de tudo, ele não queria.
- Ah-três sema-nas, - resmungou, e Bill soltou uma risada gostosa, Abaixando-se para tomar os lábios expostos de Stan de uma forma quase controladora.
- Temos que fazer o feriado render então, hm? - perguntou, encarando o fundo dos olhos de Stan assim que liberou seus lábios, a pouca distância. Stan riu quase incrédulo, quase sacana.

。☆✼★━━━━━━━━━━━━★✼☆。
Vamos amigar!! 💖 Comentem e me sigam o tt pra me falar sobre qualquer coisa, qualquer pedido de headcanon tbm to aceitando 👀

All the love - tm

𝖫𝗈𝗏𝖾𝖻𝗂𝗋𝖽𝗌 [𝖲𝗍𝖾𝗇𝖻𝗋𝗈𝗎𝗀𝗁 𝖢𝗈𝗅𝗅𝖾𝖼𝗍𝗂𝗈𝗇] • 𝖨𝗍Onde histórias criam vida. Descubra agora