⟐ Capítulo 20

698 51 22
                                    

Jiyong POV

Eu voltei ao escritório pela noite depois de passar estes últimos dias fora e descobri que a Alison tinha recebido uma oferta de 500 mil por 3 horas sem interrupção na sala VIP, eu chamei-a e ela apareceu uns minutos depois, desde que voltamos ela voltou a ser respondona como o costume e sempre a reclamar e a achar que tem razão, mulheres...

Eu: Como foi a tarde com o cliente VIP? Houve algum problema? -pergunto e ela continua a olhar para mim sem mostrar qualquer reação-

Ali: Sim, era aquele teu amigo... Ah como é que ele se chama? -diz e noto a ironia e ela finge pensar- Ah pois, o Seungri, bom na cama sem dúvida, se pagou bem pelas 3 horas também devo dizer que as aproveitou bem -diz e nesse momento eu sinto uma invasão de raiva por todo o meu corpo, ela e o Seungri foderam? Dentro do espaço em que eu mando? Isto só pode ser a brincar com a minha cara, ele quer mesmo humilhar-me, só pode, logo com a Alison-

Eu: Como assim foi o Seungri o cliente? Estás a brincar comigo certo? Foi o mesmo homem que te raptou? -pergunto levantando-me da minha cadeira e aproximando-me dela-

Ali: Sim, esse mesmo. Devias ter espalhado uma foto dele para não o deixarem entrar mas ao menos ele pagou bem -diz dando de ombros-

Eu: Tu não devias ter permitido que isto acontecesse caralho! -digo furioso, nem me acredito que ele teve sexo com ela mesmo debaixo do meu controlo-

Ali: Caso não saibas eu não tenho grande voto na matéria, fecham-me numa sala com um cliente e por muito mais que eu grite ninguém me tira de lá, este foi só mais um caso -diz dando de ombros-

Eu: Desaparece daqui -digo e ela sai rapidamente-

Eu fui ao meu computador e comecei a ver as imagens de vigilância e vejo o Seungri umas 30 vezes, puta que o pariu. Liguei aos rapazes e contei-lhes e eles riram-se. Sim, riram-se na minha cara, eles são tão estúpidos, foda-se, porque é que ainda sequer os considero meus amigos? Ah foda-se.

Uma hora, ou duas, depois o chefe da segurança entra, eu já o tinha chamado há 15 minutos, agora tirem as vossas conclusões no que que ele fez no tempo que demorou, ou seja, ignorou-me.

Eu: Espero que esteja o verdadeiro caos lá fora porque já te chamei há mais de 15 minutos -digo olhando para o relógio e ele olha sério para mim-

Ele: Desculpe, estávamos a tentar reanimar uma das putas, mas não me parece que vá resultar, certas tentativas de suicídio acabam mesmo em suicídio portanto não há muito que podemos fazer, não somos médicos -diz e eu reviro os olhos, é difícil tentar o suicídio aqui e quando falham ainda sofrem mais, porque é que ainda tentam? Aposto que foi uma das novas-

Eu: Tanto faz, quem era? Para eu saber se é preciso substituição -digo respirando fundo, só me dão trabalho foda-se-

Ele: Acredito que seja preciso, era a Alison -diz e nesse momento eu tiro o olhar do computador e olho sério para ele, se isto é uma brincadeira ele está a ir muito longe deverei acrescentar-

Eu: Espera, o quê? Estás a brincar certo? -pergunto e juro que não sei o que estava a sentir naquele momento, não sei mesmo-

Ele: Não, a Alison tentou suicidar-se e sinceramente estamos a tentar reanimá-la há algum tempo e nada resultou -diz e eu paralisei, não sabia o que pensei-

Eu: COMO É QUE ESSA MERDA FOI ACONTECER? VOCÊS SERVEM PARA QUÊ? PARA ME GASTAREM DINHEIRO SÓ -grito alterado e levantando-me e pegando no telemóvel-

Ele: Ela fechou-se na casa de banho, depois de 10 minutos lá as outras queixaram-se, nós arrombamos a porta e ela estava lá, tinha um frasco de comprimidos vazio e estava debaixo de água com a água a sair borda fora, nós tentamos fazer respiração boca a boca e manobras de salvamento mas nada parece resultar -diz e eu começo a correr enquanto contactava com o hospital a dizer que ia para lá e para estarem preparados-

Eu cheguei ao quarto e vi-a rodeada de seguranças e das outras a tentar ver o que se passava, todos se afastaram quando me viram, entrei na casa de banho, peguei no frasco de comprimidos que se encontrava vazio e depois peguei nela e levei-a para o carro.

Eu nem sei o que pensar, ela estava pálida, completamente fria, mal respirava e mal se sentia a pulsação mas eu não podia deixar isto ficar assim. Depois de tanto tempo, porquê agora? Quando chegamos peguei nela e deixei na maca que já estava preparada e eles levaram-na depois de eu dizer o que se passou e dei-lhes a caixa de comprimidos. Depois disso fui fazer a ficha médica dela, com uma das enfermeiras.

Ela: Como se chama a paciente? -pergunta depois de apontar o estado de chegada dela-

Eu: Kim MinHee -digo sem pensar duas vezes-

Ela: Idade e data de nascimento?

Eu: 24 anos. 18 de outubro de 1994 -digo e acho que desde que soube o que se passou eu estava em piloto automático-

Ela: Alguma alergia? -pergunta e eu nego- Vicios? Toma alguma medicação regularmente? -pergunta e eu nego novamente- Tipo sanguíneo?

Eu: A positivo

Ela: Qual é a sua relação com a paciente?

Eu: É minha namorada -digo e ela apenas concorda, parece que as perguntas acabam porque ela finalmente olha para mim e dá um sorriso automaticamente-

Ela: Hm.. Pode esperar na sala das urgências, nós avisamos -diz depois de uns segundos meio paralisada e eu vou para a sala-

E se ela morrer mesmo? O que é que eu vou fazer? Como é que vai tudo ficar?

Control ≟ Kwon JiYong / G-DragonOnde histórias criam vida. Descubra agora