Assombrações não existem!?

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Agosto de 2003.

Niterói, região metropolitana do Rio de Janeiro.

Lucian trabalhara de segurança. Foi contratado para ficar de vigia a noite em uma escola. Seu amigo que também trabalhava no local largava às 22:00 horas a qual ele pegava no trabalho. No primeiro dia seu amigo lhe contou que já vira coisas estranhas naquela escola e que não fora só ele, Lucian riu debochado não acreditará na história, para ele provavelmente estava tentando lhe fazendo medo. Após dois dias, tudo permanecia normal. Ganhará sua diária.
No terceiro dia pegou as chaves com seu amigo, ficou na secretaria onde a vista dava direto para o pátio. Esmorecido pelo trabalho cansativo, vendo que estava tudo tranquilo resolveu pegar um colchão de ginástica na sala ao lado, tirou a arma do coldre, aconchegou-se no colchão de bruços, ficou com a arma na mão debaixo de um travesseiro empoeirado que achara.
Pegara no sono rapidamente, sem ao menos se preocupar de estar em horário de serviço. O cansaço e o sono era mais forte. Algumas horas depois, sentiu um sopro em seu ouvido, não fazendo nada, pois, estava com o sono muito pesado, minutos depois o sentiu novamente o acordando, porém, não se mexeu. Agora um arrepio subiu por sua espinha, seguido de um grande temor de que alguém estaria ali parado o olhando dormir. Segurou forte o cabo da arma já pronto para apertar o gatilho, porém, o medo e o temor de olhar sobre o ombro era maior, uma angústia tomou conta de si, sua respiração estava ofegante ele não ousará sequer abrir seus olhos. Alguns minutos se passaram e a sensação de que realmente tinha alguém a observa-lo era agoniante! Estava na hora, se virou rapidamente e viu uma criatura com o rosto desfocado, porém, desfigurada com os olhos para fora. Uma criatura diabólica. Ele apertou o gatilho atirando na criatura que logo desapareceu, ainda ofegante, Lucian ligou todas as luzes da escola e saiu de lá. Ficando do lado de fora olhando para a pista, por sorte eram 4:45 quando lembrou de olhar as horas. Ele estava apavorado, atônito, pensando no que havia visto, não acreditara no amigo, nunca acreditou nessas coisas, porém, naquele dia ele teve certeza de que existiam as criaturas malignas e que só Deus poderia ajudá-los.
As 5:50 a diretora chegou estranhando por o ver ali apavorado. Perguntou para ele se estava bem e ele disse apenas:

"—Mandem orar, benzer essa escola, às vezes são em lugares como esse que ninguém espera que o mau cria suas raízes".

Logo depois foi embora é desde então nunca mais retornou.

Gore - Contos de terror originaisOnde histórias criam vida. Descubra agora