Carol é uma garota sonhadora, confiante e com pensamentos positivos. Sua vida estava perfeita, tudo ocorria como o planejado. Mas em uma reviravolta, ela se encontra completamente perdida e sozinha.
Um grupo musical está vindo para seu país e é ai...
Hoje eu acordei disposta a solucionar parte da minha vida e finalmente tentar deixar o passado para trás. Acordei cedo então tive um tempo a mais para me arrumar, o sol brilhava lá fora esquentando a doce Califórnia. Tomei meu banho, escovei os dentes e fiz o de sempre colocando o famoso look do dia com meus tênis branco da Adidas.
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Faltavam algumas semanas para finalmente irmos para a tour e não queria deixar clima estranho com ninguém. Principalmente com Noah, eu sentia tanto a falta dele e olha que ficamos apenas uns dias sem conversar. Desci para o café e todos já estavam lá. Me servi e me sentei entre a Diarra e a Shivani. - Bom dia, seus lindos! - falo animada atraindo olhares. - Parece que alguém está animadinha hoje, não? - Bailey tira com a minha cara. - Só acordei bem disposta e pronta para mais um dia, bobo - jogo um guardanapo amassado nele o fazendo rir. - Eu queria ser igual a Carol, poder comer esse bolo que parece delicioso e continuar com esse corpão - Diarra diz apontando para o pedaço de bolo de chocolate que tinha no meu prato. - Você diz como se não tivesse O corpo sem fazer muito esforço - falei com um certo deboche na brincadeira - Di, entenda. Seus fãs não te chamam de rainha por nada. Ela revira os olhos sorrindo e agradece ao elogio. O clima entre todos estava mais ameno hoje, só Noah que estava mais quieto e mal olhava em minha direção. Eu espero de verdade que tudo se resolva entre a gente hoje.
(...)
Estava sentada no sofá mexendo no celular esperando o ensaio dos bonitos acabar. Tínhamos combinado de jantar fora hoje mas isso só aconteceria depois da minha conversa com o Urrea, mesmo ele não sabendo que ela aconteceria. Estava tudo combinado, acabando o ensaio todos iriam sair rápido e o Josh nos trancaria aqui. Era de certa forma infantil mas eu precisava fazer com que ele me escutasse de qualquer forma. Como eu me encontrava perdida nos meus pensamentos não notei o fim do ensaio. "Acordei" com o barulho da porta batendo. - O que foi isso? - o garoto pergunta confuso. - Noah... - ele olha pra mim um pouco surpreso - Podemos conversar? - Eu já sei o que aconteceu. Te entendo mas não concordo com suas ações, contudo não vou deixar de te respeitar. - Eu tava com medo, confusa e perdida. Tomei a decisão errada, tenho consciência disso. Mas eu não aguento mais essa distância entre a gente... - Me conte a verdade... Quem é Laura Sampaio? - seu sotaque fez com que eu soltasse uma breve risada. - Minha ex melhor amiga, se é que esse título existe - faço uma careta - Éramos inseparáveis até que um dia surgiu um boato que eu havia ficado com o namorado dela, o que obviamente era mentira. Só que ela não acreditou em mim. Eu estava meio afastada dela na época por estar de luto pela minha avó e ela entendeu tudo errado. No dia que nos encontramos ela me xingou de todos nomes possíveis e impossíveis de se imaginar e ainda por cima me deu um tapa na cara. Ela era uma irmã pra mim mas tudo acabou tão rápido com uma simples fofoca. Meus olhos estavam cheios de lágrimas ao lembrar do passado mas eu respirei fundo e continuei: - Desde então ela é minha hater número um. Por ela ser de uma das famílias mais ricas do Brasil, ela tem voz e poder. Não tem o que eu possa fazer, ela realmente quer destruir minha vida e eu sou muito insegura com isso. Noah, por favor me desculpe. Eu errei feio, eu não deveria te afastar e... - respiro fundo mais uma vez - Eu gosto muito de você, Urrea. Eu não deveria mas gosto. Nesse momento ele anda até onde eu estava e me coloca contra a parede. Nossa aproximação era perigosa para meu autocontrole e eu estava sem saída. Seus olhos não desgrudavam os meus apenas dando pequenas fugas em direção a minha boca. - Por que exatamente você não deveria, morena? - ele susurra aproximando nossas bocas. - Eu estou completamente quebrada e meus cacos podem te machucar, eu não quero isso - respondo tentando controlar minha respiração - Sem contar que posso me quebrar mais se não for recíproco... - Você acha mesmo que não é recíproco? - ele solta uma risada nasal - Eu não me importo de ser quebrado por você, mesmo sabendo que isso não vai acontecer. Estou disposto a te concertar, você deixa? Ele coloca uma mecha de cabelo atrás da minha orelha aproveitando para deixar sua mão em minha nuca fazendo um carinho gostoso no local. Estávamos muito próximos e eu não sentia mas medo de me apaixonar por ele. Concordo com a cabeça e quando finalmente nosso lábios iam se encostar, somos interrompidos pela porta se abrindo. Demos um pulo nos separando e fingindo que nada estivesse acontecido.
