Our night - part 1

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••Carol Evans••

       O show no Rio foi maravilhoso, a energia estava contagiando a todos. Depois que eles desceram do palco, ainda estavam cheios de adrelina e animados.
        - Yonta! Temos quase uma semana livres pela frente - começou Diarra - A gente pode tirar uma noite para gente?
        - Isso! - Bailey diz animado - Prometemos sair todos juntos e nos cuidar!
         Foi ai que todos se animaram mais ainda e começaram a implorar para moça nos liberar. A ideia era realmente boa e eu sabia um lugar que poderíamos ir que era mais seguro e reservado.
        - Ok ok! - começou Yonta nos silenciando - Como sei que são jovens e cheios de energia, deixo vocês irem. Mas se alguma coisa acontecer, vão me ligar e vocês, em hipótese alguma, irão se separar entendido?
       Todos comemoraram e concordaram com as condições passadas. As meninas combinaram de se arrumarem juntas no meu quarto, o que deixou Noah um pouco triste porque, segundo ele, amava me ver ficando pronta mas as meninas falaram que eu era delas essa noite.

(...)

        Finalmente estávamos prontas. Por insistência das garotas e por alguma razão eu me permiti ousar um pouco mais nas roupas. Eu estava me sentindo linda, o que estava difícil de acontecer nos últimos anos. Deixei meu cabelo solto e dei uma enrolada nas pontas para deixar mais natural. A maquiagem também estava bem simples, de diferente tinha uma sombra marcando o côncavo e um gloss nos lábios só para dar um brilho. Nos pés coloquei um tênis preto estiloso e confortável, não me julguem, no Brasil usamos isso mesmo.

 Nos pés coloquei um tênis preto estiloso e confortável, não me julguem, no Brasil usamos isso mesmo

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(look da princesa)

      Saímos do quarto com pressa porque já tínhamos inúmeras mensagens dos meninos no nosso celular e eles já estavam impacientes nos esperando no hall. Quando chegamos, avistei Noah que estava perfeito. Ele usava uma camiseta e calça pretas mas seus acessórios únicos davam sua cara a roupa. Suas grandes esmeraldas encontraram meus olhos e ele abriu um lindo sorisso, secaram meu corpo como se eu fosse sua presa que estava prestes a atacar.
        - Ei, quer um babador? - Josh brincou enquanto abraçava Any de lado.
        - Você está perfeita - o garoto ignorou o comentário do amigo e me deu um selinho - Hm... sabor morango.
        - Sério? Posso provar? - Bailey brincou levando um tapa de Joalin.
        - Se controle e tire os olhos da minha menina - o americano brincou e me abraçou como se fosse me esconder deles.
       - Tá, agora podemos ir? - Shivani fala impaciente.
        Rimos e fomos em direção a van. Meu Deus, que essa noite seja perfeita.

(...)

       Já se tinha passado algumas horas que estavamos na Lunna, uma balada bem conhecida por aqueles que tem muito dinheiro aqui no Rio. Nunca tinha vindo aqui antes mas só via boa avaliação do lugar então aqui estamos.
      Eu e as meninas estávamos na pista dançando com nossos copos na mão enquanto os meninos conversavam em uma mesa ali perto olhando em nossa direção as vezes. Nesse momento tocava um remix de músicas do Justin Bieber que nos deixava animadas mas ainda não era a perfeita que estávamos precisando. Ao acabar a música outra já se imenda e todos os brasileiros se animam. Começou a tocar "Are u gonna tell her?" da Tove Lo feat. Mc Zaac. Any olha pra mim e isso já basta, era nosso momento de provocar.

(autora: se conseguirem coloquem a música para tocar só para ser mais emocionante)

        Enquanto minha parceira dançava de costas para os garotos olhando para eles por cima do ombro, eu fazia questão de dançar olhando nos olhos do moreno. Quando ele percebeu minha intenção, sorriu maliciosamente, se encostou na pilastra ao seu lado e ficou secando cada movimento que eu fazia. Ele umidicificou seus lábios e seus olhos não me largavam por um segundo.
        Danada.
        Dei meu melhor sorriso e rebolei passando a mão pelo meu corpo.
        Malandra.
        Joguei meus cabelos para o lado e fui movimentando meu quadril no ritmo da música.
        Me arranha.
        Chamo o garoto com uma mão e me viro de costas sem para de movimentar meu corpo.
        Na manha.
        Sinto seu corpo contra o meu, sua mão está na minha cintura a outra tirando meus cabelos do meu ombro esquerdo. Jogo a cabeça para o lado dando livre acesso para Noah que começa a beijar meu ombro e pescoço causando uma corrente por todo meu corpo. Eu amava a sensação que ele trazia quando me tocava. Me viro para ele sorrindo e arranhando sua nuca de leve. Ele se arrepia e nega com a cabeça. Nossos corpos estavam grudados e estávamos dançando no ritmo perfeito da música.
        Nada a nossa volta importava, só existia a gente ali.
        Dei um selinho no canto da boca dele e fui fazendo uma trilha de beijos pelo seu pescoço. O americano fechou os olhos aproveitando a sensação e apertou minha cintura assim que deixei um chupão.
          - Você está me enlouquecendo, Evans - ele sussurrou rouco perto do meu ouvido - Não posso te agarrar na frente de todo mundo.
         Dito isso, ele segura a minha mão e me leva para um canto. Me coloca contra a parede e me ataca como ele desejava fazer desde que me viu no hall do hotel. Nosso beijo era diferente dos outros que já tínhamos dado. Além de paixão, esse continha desejo que enlouquecia ambas as partes sem contar com a mistura de sabores. A menta de seu hálito e o morango do meu gloss se completavam, era totalmente viciante. Sua mão pousou na minha bunda onde deu um apertão. Como resposta, coloquei minhas mãos por dentro de sua camisa e arranhei suas costas.
          - Meu Deus, Carol... - ele fala ofegante beijando meu pescoço - Temos que parar por aqui... Estamos em público e eu estou perdendo minha sanidade mental...
        - Ok... - deposito mais um selinho em seus lábios e me afasto um pouco ajeitando minhas roupas - Vou no bar pegar uma bebida e encontro vocês na mesa ok?
         Ele concorda com a cabeça me dando outro selinho e indo em direção ao banheiro antes de ir para a pista. Me sento em um dos bancos do bar e peço uma água, já havia bebido demais e precisava me contolar um pouco.
         - Você estava linda dançando, moreninha - aquela voz, aquele apelido... não poderia ser - Quero ver você dançando assim para mim.
         Bruno segura meu braço com uma força estrema e leva para um corredor vazio. Me coloca contra a parede a qual bato minha cabeça com força e ele se encosta em mim.
        - Me solta, Magalhães! Você está me machucando! - tento de debater mas ele era mais forte.
        - Você nunca foi de reclamar, então fique quieta - deu um forte tapa em minha coxa.
         Fechei os olhos e implorei para aquilo ser um pesadelo. Implorei para alguem sentir minha falta logo. Senti gosto de sangue, eu n tinha percebido que mordia fortemente meus lábios para tentar não sentir o resto. Seus lábios grotescos estavam no meu pescoço e eu só sabia sentir nojo.
         Alguém me tira daqui, por favor.

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