Capítulo 2

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O amor revela o melhor e o pior que existe dentro de nós, para uns é a chave para a felicidade, uma cura, já para outros se tornara um abismo, falsas promessas, ilusão. Passado e futuro se encontraram, um choque de realidades totalmente diferentes, o lugar que ninguém mais além de Zoa e Eliot descobriram guardaria um grande segredo para sempre, gritos de socorro, uma banho de sangue e um amor que se desfez na pior forma possível. Ao cair do dia Eliot desceu para a lágoa, era o seu lugar de paz e onde se conectava inteiramente com a natureza, depois de um tempo meditando Eliot tirou a roupa e mergulhou na água, sentia uma forte conexão quando seu corpo inteiramente nu estava dentro d'água, era como se lavasse não somente o corpo, mas também a alma e a mente e ele adorava essa sensação. Passava longos minutos alí contemplando a beleza daquele lugar, o cabelo agora quieto por cima dos ombros, os olhos brilhando e a noite quase caindo, tentava controlar a ereção pulsando entre as pernas, mas não conseguia, era prazeroso para ele. Sons de galhos se quebrando o assustou, a noite acenava, era hora de ir embora, sentiu um arrepio tomar conta por todo o corpo, saindo da água pegou suas roupas e sem se preocupar com sua nudez foi correndo para casa desviando-se da chuva de vaga-lumes que dançava na sua frente, o coração batia acelerado, ainda tinha claridade, mas o medo fez com que tudo virasse breu. Chegou em casa rapidamente, fechou a porta e trocou de roupa, um alívio o abraçou e tudo estava calmo outra vez. Fez o próprio jantar e depois de comer pegou uma garrafa de bourbon e foi para a sala, alí o silêncio era confortante, sentado no tapete pegou o celular e colocou umas músicas para tocar e adormeceu alí mesmo.

Zoa passeava pelo vilarejo todo final de tarde, uma pedra enorme que ficava perto da lágoa era o passaporte perfeito para um lindo pôr do sol e sempre que podia ela aparecia por lá. A luz alaranjada pintando o seu corpo, Zoa brilhava em uma pedra robusta no meio de um caminho falho, algumas plantas insistiam em crescer no pequenos buracos que havia na pedra, o azul da água e o laranja do sol se conectavam perfeitamente.

Zoa e Eliot Onde histórias criam vida. Descubra agora