Zara Whitmore acaba na casa de estranhos após seu carro estragar no meio da estrada. Vendo que teria que ter ajuda ela encontra a mansão Cullen, que é composta por uma família estranha e misteriosa. Mas qual seria a possibilidade do universo querer...
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ZARA:
A última aula era educação física e eu estava usando um shortinho de malha azul e uma blusa amarela. Os rapazes usavam bermudas largas e regatas. Teríamos que jogar basquete, eu não era boa, mas também não era ruim. Eu já tinha tido aulas do esporte no meu antigo colégio, mas eu preferia vôlei.
Era o meu segundo dia do colégio e até agora tudo show de bola.
Quando vejo os irmão Cullens entraram no ginásio, meu olhar foi direto para Emmett e eu pude ter certeza que estava babando. Ele e Jasper ficaram sentados nos bancos, pelo visto os dois não iriam participar da aula.
Os músculos do vampiro estão a mostra, seus braços tão brancos e tão fortes me fazem querer sentir seu aperto em mim, me faz pensar em como é ser tocada pelas suas mãos gigantes e frias. Não só as suas mãos, mais seus lábios e seu corpo contra o meu.
Eu nunca tive pensamentos maliciosos sobre um cara, apesar de ter dezoito anos, eu sou a típica virgem tímida sem atitude alguma. Mas por algum caralho de motivo isso está mudando.
O grupo foi divido, não era meninos contra meninas, era um jogo misto. Eu fiquei no mesmo time que Taylor e o mesmo me garantiu que me salvaria caso eu ficasse perdida.
— Então você faz parte do time...
— Bom, eu sou co-capitão, então é. — ele responde.
Quando olho na direção dos irmão vejo o olhar do grandalhão queimar em mim. Eu me sentia uma presa, preste a ser abatida. Seu olhar era feroz, era felino, extremamente selvagem. Não me causava medo, pelo contrário. Me causava um maldita excitação. A gargalhada de Jasper me fez ficar vermelha escarlate, foi aí que me lembrei que o mesmo podia sentir as emoções das pessoas, com toda certeza ele sentiu o que se passava pelo meu corpo.
Eu não pegava na bola, ou corria com ela, eu apenas a tocava por um segundo e passava para Taylor que fazia o jogo rodar. Ele era bom. Ele fazia a grande parte dos pontos do nosso time, o que nos fez ganhar no final. Fiquei impressionada com o salto que ele deu marcando mais uma pontuação, ele praticamente vôo e acertou a bola dentro da cesta, ficando pendurado por alguns segundos e se soltando parando em pé no chão.
Uau! Simplesmente, uau!
— Você é bom! — eu confesso a ele.
— Eu meio que tenho que ser. — olho sem entender. — Isso vai me garantir uma bolsa na universidade. — ele fala.
Não posso negar que a primeira impressão que tive se Taylor foi do típico garoto pegador, afinal, ele é lindo e me pareceu bem popular, ainda mais por estar no time. Mas me surpreendi ao perceber que estava errada. Taylor era gentil e fofo, aquele cara que todas sonham em ter um romance. Mas não era o meu caso, talvez fosse se eu não estivesse completamente obcecada por um certo vampiro.
