Zara Whitmore acaba na casa de estranhos após seu carro estragar no meio da estrada. Vendo que teria que ter ajuda ela encontra a mansão Cullen, que é composta por uma família estranha e misteriosa. Mas qual seria a possibilidade do universo querer...
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ZARA:
Sua beleza, seus cílios grossos que emolduram seus olhos cor de ônix, sinto seu desejo crescendo ainda mais logo ali embaixo, mas tenho vergonha de conferir. Nossos corpos tão juntos, em um molde perfeito, como se fossem criados para se completar. É diferente e bom.
Ficar tão perto.
O bom de tudo é que estou anestesiada por essa sensação recém descoberta, meu corpo fala mais alto do que qualquer outra coisa que possa me tirar desse transe. O escuro também ajuda, me dando mais coragem, e a pouca luz que ilumina o ambiente deixa tudo perfeito. Eu o ajudo a tirar a calça revelando suas pernas longas e bem torneadas, o vento que sopra da janela deixa a minha pele gelada, não tão diferente quanto a de Emmett.
Sua mão se entrelaça na minha cintura outra vez, agarro seu quadril o trazendo para mais perto, e ele vem de bom agrado se arqueando contra mim.
Um gemido baixo escapa dos seus lábios, isso me dá um prazer estranho, junto com a sua boca que se demora no meu queixo e depois vai descendo. Ele alcança um espaço entre os meus seios e como se os beijos não bastassem ele passa a língua em toda a região. Ele massageia com leves apertos os meus peitos, perco o ar quando sua boca ocupa o lugar das suas mãos.
— Eu queria ser melhor para você.
— Seu amor é o suficiente, Emmett Cullen.
Ele sorri. Um sorriso doce, eu poderia venerar esse sorriso eternamente. Ele me pega no colo.
— Você é a criatura mais brilhante de todo o universo, Zara!
Agarro a beirada do colchão afundando meus dedos ali, borboletas dançam em meu estômago.
Um estranho vento frio sopra na minha barriga. Uma vontade não estranha, mas agora intensa me invade.
Todos os meus problemas e medos não existem aqui, sou apenas uma mulher se descobrindo. Ele demora, cuidando para que eu fique pronta, mordisca, beija e lambe meus peitos, enquanto isso eu me reviro na cama. Tudo bem, talvez o vampiro brincalhão saiba fazer coisas com a língua além de falar baboseiras.
Boca abençoada...
— Emmett... — ele me olha. - Eu quero...
Ele sorri.
— O que quer?
Ele! Com toda e absoluta certeza do mundo eu quero ele.
