O que quase não se é mostrado

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Oi geente! Apareci mais cedo, como a fanfic já está toda escrita, eu fico ansiosa pra postar. Vi alguns erros no outro capítulo mas decidi não ajeitar porque FINALMENTE o parágrafo ficou com o espaçamento certinho e isso já me deu muita dor de cabeça, por favor relevem. Já avisando que eu não sou boa com títulos então tentem não rir muito kkkk'

Sem mais delongas, boa leitura!

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Pov Kimberly

         A detenção se foi, me escondi em um dos banheiros, de braços cruzados. Eu sabia que a Trini viria aqui depois da detenção, era o momento ideal. Na verdade, nós não nos falamos desde a aula de ontem, e isto é culpa minha.

          Ouço o som da porta, então, assim que Trini se coloca de frente pro espelho, eu saio do boxer. Vejo o comportamento dela mudar assim que ela me vê pelo espelho, então, ela se vira de braços cruzados, esperando o que viria a seguir.

- Precisamos conversar.

- É. Precisamos. - ela diz

- Olha, - me aproximo dela - eu não quis te ignorar ontem. Ou te rejeitar.

- Foi o que pareceu. - ela me interrompe

- É que... É complicado. Você é acostumada com essa situação, você já aceitou essa condição assumidamente. Eu não...

- Antes de você continuar, deixa eu te dizer logo. Eu não aceitei "condição" alguma, é assim que eu sou, é assim que você é. E eu sei que você tem uma grande popularidade aqui nesse colégio, mas não me parece que eles se importam com você agora.

- Entendo que esteja brava.

- Estou. Não me leve a mal, eu sei que não temos nada e o que rolou foi bem de momento, mas quando você me escreveu aquela mensagem, eu achei que você ao menos iria falar comigo direito no dia seguinte. Sabe quantas desculpas pra você minha mente inventou? Sabe como foi pra dormir com todas elas? Pelo menos uma palavra, Kimberly. Mas nem mesmo isso. Você quer ficar escondido? Beleza, vai ser assim. Se você não quer mais repetir aquilo? Tudo okay, também. Só me deixe sabendo.

Respiro fundo diante de suas palavras que bateram em mim como um soco no rosto. Mas ela tem razão. Toda razão.

- Ok. Você está certa. Somos amigas, eu não deveria ter agido como se você fosse uma estranha.

- Exato.

Vejo ela afrouxar lentamente os braços e me encarar os olhos vacilante, mas ao mesmo tempo, há firmeza em seu olhar.

- Me deixa te pagar um lanche. Umas rosquinhas no krispy kreme e nós conversamos melhor.

Espero sua resposta, ela parecia ter  convocado todas as vozes de sua cabeça para uma reunião enquanto seus olhos estavam fixos em mim.

- Ok.

Caminhamos lado a lado. Eu não a levei a mal, como ela havia dito. Ela está brava e ansiosa, eu posso ver isso estampado em cada parte do corpo dela, isto a baixinha não consegue esconder. O que me leva a sorrir meio de lado.

- Sabe, sei que está com medo, - ela chama minha atenção - mas... eu sempre estive na sua retaguarda. Somos mais que uma equipe, somos amigas.

Andamos mais algumas longas passadas, até que parei-nos no corredor, segurando a mão dela.

- Eu sei. E eu estou aqui pra você também. É bom que você saiba.

- Eu sei. - ela sorri de lado, quase evitando completamente o ato, que a deixa ainda mais encantadora

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