Technicolor Beat

Diz alguma coisa pra mim

Olá gente!! Demorei mais pra postar esse capítulo porque eu tive que arranjar tempo pra editar algumas coisas nele. Eu também não sou uma pessoa de colocar músicas nos capítulos porque pode estragar ou enfatizar o capítulo, no meu caso, sempre estraga porque não consigo ouvir música e ler ao mesmo tempo, só em casos muito raros. Eu ia colocar a música Look after You porque, pra mim, essa música é a música oficial trimberly, mas lembrei que o nome dessa fanfic já é de uma música e eu também acho que Look after You poderia estragar por causa do tipo de batida, então era hora de introduzir essa música na fanfic. Deixando claro, vocês não são obrigados a ouvir.

Boa leitura a todos!

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Pov Trini

       Sigo Kimberly com sua mão entrelaçada na minha. Na verdade, tudo isto ainda parece surreal. Poder abraça-la, beijá-la, andar de mãos dadas.

       Continuamos pela trilha, até que ela me para numa grande fenda. Abaixo de nós está o mar. É claro, ela disse que costumava pular aqui.

- Então? - ela pergunta, me encarando com um sorriso

- Parece bem... quieto.

- É... você tem o seu lugar, eu tenho o meu.

Então, por mais que eu não saiba o que rola entre nós, por mais que ainda crie barreiras entre nós, eu ultrapasso todas elas e ajusto seus cabelos.

- Ainda quero saber sobre este lugar.

Ela sorri e coloca sobre a mão sobre a minha.

- Um dia.

Neste momento, naturalmente, nossos corpos se encontraram, seus braços me envolveram e meus lábios fixaram-se nos dela. Senti como se nada ao nosso redor pudesse expressar sequer um pouco de vida, parecia que todo o universo estava atento à nós. Kimberly sorri nos meus lábios e antes que eu possa ter a chance de reagir, ela puxa nosso corpo em queda livre... novamente. Nossos corpos se separam perante a queda, um pequeno grito ligeiramente abafado me escapou, até que nossos corpos se chocam nas águas.

     Quando consigo voltar à superfície, vejo o sorriso dela sobre mim e eu sorrio de volta para ela, mas não sem deixar de castiga-la com jorradas de água pelo seu feito. É a segunda vez que ela faz isso.

     Eu a persigo, afim de castiga-la ainda mais, e ela se apressa a se distanciar. Tudo acabou se transformando numa grande brincadeira, onde eu tentava afunda-la e ela se prendia a mim, apertando-me entre seus braços.

Até que terminamos apenas nos encarando, numa distância padrão.

- Está gelada! - exclamo

- Sim! - Ela sorri ainda mais

Meu sorriso vem atona, meu corpo parece ter recebido milhares de cargas elétricas com a temperatura da água e mesmo assim minha mente só pensa em como estou aqui, a sós com ela.

- Seu sorriso é lindo.

Suas palavras me deixam sem ação, meu sorriso vai desaparecendo do meu rosto. Eu não sei se estou constrangida ou nervosa demais, mas ela continuou sorrindo pra mim.

- Adoraria saber o que se passa na sua mente, Kwan.

Sem minha resposta, ela nada até a borda e eu a sigo. Já em cima de uma pedra, ela se senta e eu me sento ao lado dela.

-  Então, não quer me dizer alguma coisa?

Novamente me vejo sem reação aparente.

- O que você quer que eu diga? - questiono