Velho Amigo

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Ares

- Mais que droga! - Digo, enquanto vou para a floresta - Aquele pirralho ainda vai morrer em minhas mãos, pode acreditar!

Quando encontro minha preciosa, uma moto feita pelos os melhores e, claro, com uns poderes do Olimpo, coloco meus óculos de Sol e já monto nela. Pego a chave, que estava pendurada em meu pescoço, já ligando a minha preciosa.

Ainda não estava acreditando que iria encontrar aquele embuste para falar daquele verme mizerento. A raiva me domina quando se trata de Luke. Aquele garoto já mexeu comigo na última vez e quase que cai em Tártaro, sorte que saí daquela enrascada. Mas ele ter se metido com a Tempi... Esse garoto tá implorando para morrer em minhas mãos.

Já me encontro na rua, indo no local onde ele mais frequenta, mais rouba e mais põe filho nesse mundo. Um bar muito longe, mas conhecido por todos os humans do Planeta, chega a ser incrível o tanto que gente que conhece aquele local. E é por isso que meu velho amigo está lá.

Quando estou quase chegando, já sinto que ele estava lá. Estaca muito óbvio o que estava fazendo, o cheiro pelo ar dizia tudo.

Estaciono a preciosa enfrente ao bar, saio nela e já vou para dentro do bar tão conhecido por todos. Assim que entro, já encontro meu velho amigo no caixa, ou seja, roubando dinheiro do caixa.

- Coisa feia - Digo assim que chego perto dele - Que coisa feia.

Ele me encara, sorrindo de lado. Ele rouba o resto do dinheiro e pega um copo de whisky para mim... Isso que é me conhecer.

- O que faz aqui, Ares? - Perguntou, me entregando o copo, se apoiando na mesa de bar enquanto eu sento em um dos bancos.

- Quero conversar, Hermes - Digo, virando o copo.

- Deus da Guerra querendo conversar? - Ele pergunta, surpreso.

- A coisa está séria, Hermes - Digo, respirando fundo - E isso envolve um de seus filhos.

- Qual deles? - Pergunta, agora sério.

- Luke - Digo, e vejo ele se distanciar na mesa.

Seu rosto mudou na hora assim que citei o nome daquele besta abominável. Luke. Uns dos primeiros que entrou naquele Acampamento, o garoto que envenenou a árvore de Thalia, a besta que conseguiu trazer Cronos de volta a vida... Esse garoto consegue tudo.

- O que ele fez? - Perguntou, sério, trincando seu maxilar.

- Podemos conversar em outro lugar - Digo, me referindo ao bar.

Ele assente, pegando uma garrafa de whisky e põe em baixo do braço.

- Vou precisar depois dessa conversa - Diz, saindo do bar e eu logo atrás dele.

Ele me levou a uma praça pública, já entendendo o porque. Ele não quer se descontrolar, em público é mais.

- O que aquela peste fez agora? - Perguntou, vendo algumas crianças brincando pela praça.

- Brigou com a T - Ele olhou para mim assim que citei o apelido.

- Brigou agora? - Perguntou, já se levantando.

- Calma - Digo, puxando seu braço para sentar novamente no banco em que estávamos - Ele não brigou com ela agora, brigou quando ela estava na escola.

- Mas... - Ele pensa - Ele ainda brigou com ela.

- Eu acho que ele fez isso de propósito - Digo, esperando a sua reação.

- Como assim? - Perguntou.

- Acho que ele fez isso para saber se ela é uma semi-deusa - Digo, e ele arregala os olhos.

A Filha Escondida Do Olimpo IOnde histórias criam vida. Descubra agora