Capítulo 4

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Midoriya estava no chão imóvel com uma poça de sangue se formando ao redor de sua cabeça.

Sangue escorria de seu ouvido.

Bakugo ficou paralisado e deixou o aparelho com sangue que estava em suas mãos cair e se despedaçar.

O pânico se fez na sala.

Kirishima e Todoroki seguraram Midoriya e Mina tentava acordar o garoto.

Bakugo estava paralisado.

O esverdeado não se mexia.

Estava desmaiado.

-Katsuki!-Kirishima rosnou.-Olha o que você fez!-O olhou irritado.

-E-eu...não queria...-ele disse e ficou quieto logo depois.

-Chamem o professor!-Gritou Todoroki.-Ele está sangrando muito!

-Ok!-as meninas saíram em disparada.

Pouco tempo depois apareceu o professor Aizawa que pegou o menor e carregou até a enfermaria.

E assim os alunos foram dispensados naquele dia.

No dia seguinte Bakugo chegou na escola e viu múltiplos olhares em si.

Nada amigáveis.

Abriu a porta e ficou um pouco tenso ao ver todos os olhares em si.

Andou até sua cadeira e percebeu a ausência de Midoriya.

Ele não havia ido à escola.

Ele estaria bem?

Quer dizer...não que se importasse.

Sentou e viu o semblante de Momo ficar um tanto preocupado.

Fingiu não perceber e fechou os olhos.

Kirishima do seu lado balançou a cabeça triste.

Ficou um pouco daquele jeito até ouvir a porta da porta abrir.

Por algum motivo abriu os olhos rapidamente pensando ser o esverdeado.

Mas era o professor Aizawa e o...

Diretor.

"Porra" pensou "Ferrou"

-Queridos alunos...-O diretor começou.-Sinto dizer que Midoriya não irá estudar mais aqui... Ele está internado na UTI do hospital e a mãe dele trancou a matricula dele ontem à tarde.-Disse.-E fiquei sabendo que...ele andava sofrendo de mal-tratos de algum aluno daqui da sala. Se alguém sabe de algo por favor comunicar com a diretoria...isso é muito sério.-ele completou.-Pode ser até motivo de expulsão. E soube também que 8 dos aparelhos do garoto foram destruídos...

Bakugo começou a suar frio.

-Se o culpado aparecer por livre e expontânea vontade eu prometo não expulsá-lo da escola.-o diretor disse e olhou para cada aluno ali presente.-Mas irá ter que pagar todos os aparelhos e prestar trabalhos para a escola.

Bakugo pensou ter visto ele demorar o olhar em si.

Seu coração acelerou de medo.

Não podia sair daquela escola...

Sua mãe não poderia pagar outra escola...

Ela não poderia pagar aqueles aparelhos.

A sala caiu num silêncio.

A Silent  VoiceOnde histórias criam vida. Descubra agora