Alternativa A

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Seus beijos me tiram o folego, sua boca, completa a minha com perfeição. Quero sentir o sabor de seu corpo, quero saber como é ser sua. Meus pensamentos estão distorcidos como se eu não soubesse o que é realidade ou imaginação.

Olhei em seus olhos com fervor, uma paixão que jamais senti, me invadindo, tomando conta de todo o meu ser. Ele se afasta, olhando diretamente em meus olhos como se enxergasse a minha alma.

-Você tem certeza, Temari? Respirei fundo, trazendo o seu corpo para o meu, o máximo possível.

-Eu tenho! Ele sorriu, um sorriso cheio de malicia.

-Sabe que não vou poder pegar leve com você, não sabe? Perguntou levemente preocupado.

-Eu sei, mas eu quero ser sua, quero ter a primeira e última vez da minha vida com você. Respondi de imediato. Ele assentiu, puxando a minha roupa, fazendo ela se rasgar. Ele fez com que eu me ajoelhasse no chão, ficando em frente as suas calças.

-Abra. Ordenou, e eu rapidamente obedeci, puxando suas calças para baixo, deixando sua cueca amostra. Olhei para cima e ele terminava de desabotoar os botões da blusa e, de forma brusca, colocou o meu rosto em seu pênis ainda coberto pela cueca.

-Shikamaru...

Chamei por seu nome enquanto ele agarrava com força os meus cabelos, seus olhos nublados de desejo e tesão.

-Você é uma delícia, Temari. Ele me puxou para cima, pelos cabelos e me jogou na cama, parte de mim estava adorando e outra parte me sentindo um saco de batatas na qual ele está prestes a comer.

Suas mãos apertaram os meus seios sem delicadeza alguma e eu soltei um grito. Sua boca procurou a minha desesperadamente, mordendo até sangrar e por algum motivo, aquilo era inebriante para mim.

Seu corpo agora estava suado, seus cabelos caindo do rabo de cavalo e grudando na testa enquanto chupava e mordia os meus mamilos com uma fome enorme em seus olhos faiscando. Agora acredito nas vezes em que me disseram que garotos maus trazem o paraíso até você.

Sua língua deixou um rastro de saliva por todo o lugar que passou até chegar em minha vagina, onde penetrou, forçando, três dedos enquanto mordiscava o meu clitóris e a única coisa que saia da minha garganta eram gritos de prazer, de paixão, de uma mulher que o quer mais do que tudo.

Sua língua dentro de mim me deixa em êxtase, aperto seus cabelos entre as mãos e tiro o seu prendedor de cabelo, sentindo o meu estomago se revirar e me derramar em sua boca. Ele olha para mim, sorrindo e língua o canto da boca com a língua, de forma totalmente sensual.

Ele retira a cueca e me puxa pelos cabelos, novamente, levando a minha boca de encontro com o seu pênis, forçando a minha cabeça em movimentos de vai e vem, fazendo com que eu me engasgue e fique sem ar, minhas mãos vão até seus testículos, lhe fazendo um carinho enquanto ele fode com a minha boca.

Ele tira a minha cabeça bruscamente e se levanta, indo até o armário e pegando uma corda, ele amarra o meu corpo e joga de quatro na cama coo se eu não tivesse peso algum. Sinto ele arranhar as minhas costas e eu clamo por seu nome e sem aviso algum, sinto-me preenchida por ele. Uma dor enorme me invade enquanto ele entra e sai de dentro de mim.

Logo a dor se torna prazer. Ouvir a sua voz chamando o meu nome enquanto distribui alguns tapas e mordidas em mim é a melhor sensação que já senti até hoje. Sinto ele fazer mais pressão, o meu copo fica tenso e ele se derrama dentro de mim.

Ele me desamarra e eu sinto o meu corpo ficar estranho, como se algo se esvaísse de mim. Ele chega perto de mim e me acaricia, eu já não sinto mais o seu corpo frio, como se agora, estivéssemos com a mesma temperatura corporal.

O seu cheiro continua maravilhoso para mim. Ele me beija, apaixonado e sorri.

-Agora somos eternamente um do outro, Temari. Eu retribuo o sorriso.

-Sim, nós somos e eu não poderia estar mais feliz.

O meu sangue manchava os lençóis, mas eu não sinto mais dor alguma. Saber que estou ao seu lado é a melhor coisa que poderia acontecer, finalmente não estarei mais sozinha.

-Acha que teremos um filho? Perguntei passando a mão em minha barriga.

-Talvez, eu realmente não sei.

Ele pegou em minhas mãos e as levou até a boca, deixando um beijo nelas, seus olhos brilham e é uma das visões mais lindas que já vi em toda a vida. Ele vai até o armário e traz um conjunto de roupas femininas.

-Para você. Olhei impressionada.

-Isto é tão... lindo. Me vesti lentamente, sob o olhar dele, que também se vestia, agora com roupas tradicionais.

Antes que eu me visse num espelho, ele pegou em minha mão e começamos a caminhar para o lado de fora do templo, seus braços foram parar ao redor do meu pescoço, me fazendo juntar o corpo ao dele.

-Temari, você é maravilhosa. Eu sorri.

-Me sinto diferente. Comento e ele arqueia a sobrancelha.

-Você está diferente, mas não é algo ruim, está mais... parecida comigo.

Olho para ele, estamos em frente a fonte e ele aponta para a mesma e eu me inclino, vendo a minha imagem refletida na água como quando eu o vi pela primeira vez. Minha pele está mais pálida e pareço cansada, ele vem ao meu lado, e me oferece um cigarro, o qual eu recuso, apenas olhando para a nossa imagem, ali refletida.

-Somos um lindo casal, não somos? Perguntou, me tirando de meus devaneios, me fazendo olhar para ele.

-Nós somos. Respondi sorrindo.

-Arrependida? Perguntou levemente preocupado, e eu ri.

-Nunca.




Final verdadeiro - Amaldiçoados

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