Suspicious Partner - 2ª Temporada.

20 Minutes

O sangue do Detetive fervia naquele exato momento, ele observava o rosto assustado de sua namorada e aquilo só o deixava com mais raiva de Theo. O milionário colocou a medalha no uniforme de Stiles, o encarando com um sorriso, enquanto o mesmo estava completamente sério.
Mais do que o normal.

- Parabéns e obrigada pela a sua conquista. Os cidadãos de Beacon Hills e Nova York estão orgulhosos de você. - disse.

- De nada. - ele disse com tanto desgosto e deboche que seria impossível alguém não reparar o quão irritado ele estava naquele momento.

Theo passou para o lado, ficando bem na frente de Lydia, que parecia estar tensa. Ela procurava não olhar para ele, enquanto ele olhava bem para ela. Colocou a medalha em seu uniforme e Stiles pode perceber que ela teria dado um passo para trás, com medo. Mas ela logo lembrou que tinha que conseguir agir normalmente, então fez o seu melhor.

- Parabéns e obrigada pela a sua conquista. Os cidadãos de Beacon Hills e Nova York estão orgulhosos de você. - ele repetiu, mas dessa vez de forma mais carinhosa.

Lydia não conseguiu dar uma palavra, estava completamente imóvel e lutava para respirar naquele momento. Ela tinha tanto medo dele.

Theo só simplesmente saiu da frente deles e então fotos foram tiradas, que saíram na manchete do jornal de amanhã. "Os detetives que pegaram o Assassino Religioso." Era assim que Isaac era conhecido, já que havia sido revelado os motivos pelo quais ele começou seus assassinatos.
Logo depois os policiais cumprimentaram os detetives e então todos haviam se retirado.

A primeira coisa que Stiles pensou em fazer foi ir em direção a Theo. Ele puxou o mesmo para uma sala vazia e ele estava confuso, não acreditava no que havia acabado de acontecer, um qualquer o tocando.

- Que diabos pensa que está fazendo? - ele diz, achando um absurdo.

- O que VOCÊ pensa que está fazendo? - Stiles aponta seu dedo a ele, que logo da um sorriso. - Pensei que tinha dito pra você não chegar perto dela.

- Isso vai parecer chocante, mas eu não sigo ordens de um Zé ninguém.

- Não estou brincando, Theo. - ele diz, se segurando para não começar uma briga.

- O que te faz pensar que eu estou? - ele ajeita sua gravata. - Lydia e eu ainda estamos noivos. Eu tenho todo o direito de estar perto dela.

- Do mesmo jeito que eu tenho o direito de te dar um olho roxo agora mesmo. - ele se aproximou, já não estava mais se aguentando.

- Na verdade não. Eu acho que você é esperto o suficiente pra saber que se você socar o chefe de uma empresa milionária nada de bom vai sair disso.

- Não estou ligando pra quem você é, a única coisa que importa pra mim é se Lydia vai se sentir segura. Eu não vou ficar repetindo, Theo.

Ele se aproximou mais, olhando bem nos olhos dele.

- Fica. Longe. Dela. - disse separadamente, para que ficasse bem claro.

E ele saiu da sala, o deixando sozinho. Andou somente até o meio do corredor e encontrou Scott, que parecia ofegante já que havia visto que ele estava correndo.

- Stiles! Eu estava te procurando por todos os lugares! - ele disse, parando e respirando fundo.

- O que é? - ele diz, ainda irritado.

- Nós temos um novo caso.

Por mais que a notícia não era muito bom, já que era que um novo assassinato havia acontecido, Scott ainda tinha um sorriso e animação por todo o seu corpo. Stiles por outro lado estava surpreso.

Seu primeiro pensamento foi: "Onde está Lydia?"

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Allison saiu da sala de aula, estava grata por Deus ter feito a aula de álgebra acabar. Andou até seu armário, colocou sua senha e o abriu, colocando seus livros dentro dele. Encarou sua foto junto a Elena, que estava pendurada no armário. Elas estavam abraçadas, fazendo caretas.

Deu um sorriso e fechou o armário, logo depois encostou-se no mesmo, cansada de tudo e de todos. Tentava se permanecer forte para aguentar aquela situação toda. Último ano do Ensino Médio e sem Elena ela simplesmente não queria estar lá. Não via mais interesse em garotos ou festas, ela só queria ir pra casa e abrir uma garrafa de Vodka.
Allison começou a escutar gritos e murmuros, muito falatório, levantou a cabeça e viu a multidão que estava em sua frente.

Foi até ele e se enfiou entre as pessoas, finalmente conseguindo ver o que tanto fazia as pessoas falarem e ficarem chocadas. E então ela entendeu, mas não estava chocada, só nervosa.

Erica Nulus estava andando nos corredores da escola, viva. Allison não estava enlouquecendo.

Ela pegou seu telefone e pensou em digitar o número de Stiles, mas resolveu ligar para Scott.

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Lydia estava de luvas, o que era um pouco desconfortável já que ela havia deixado suas unhas crescerem. Ela se agachou perto da vítima que tinha seus órgãos para fora, seu estômago estava aberto, suas pernas e braços com arranhões com marcas de garras. Ela olhou bem para o rosto da mulher desconhecida. Ela tinha cabelos loiros e altura média.
Aquela brutalidade, mais a que ela se lembrava sempre e agora mais do que nunca com a volta de Theo, estava a pertubando. Ela só desejava deitar em sua cama novamente e dormir pra sempre.

- Lyd? - ela voltou a realidade. - Está pensando o mesmo que eu?

Stiles perguntou, olhando ao redor da cena. Ele segurava a prancheta e fazia algumas anotações básicas que ele achava que ajudariam Malia.

- Arranhões, feridas brutais e órgãos faltando? Ataque animal.

- Isso. - ele concordou, se agachando. - Quando Scott disse que nós tínhamos um caso novo eu pensei que seria homicídio.

Ele parecia um pouco decepcionado, enquanto ela parecia um pouco tensa ainda, tentando se focar no trabalho. Se bem que aquele trabalho estava simplesmente fácil demais, não seria o bastante.

- Eu também, mas acho que isso é bom de certa maneira. Sem assassinos por aí. - ela deu um sorrisinho.

Scott que havia acabado de passar a fita de cena de crime em volta do corpo, escutou seu celular tocar. Atendeu, já olhando quem ligava.

- Allison? - disse, surpreso.

- Scott, oi... - ele a interrompeu por um segundo.

- Não deveria estar na aula agora?

- Posso falar ou não? - ela diz, irritada.

- Tá bem, fala.

- Erica Nulus está aqui no meu colégio, vivinha da silva. Pode vir aqui se não acredita em mim.

Ele demora e não está acreditando muito no que ela estava falando, já que as chances eram literalmente poucas.

- Isso parece uma mentira, mas por que você mentiria?

- Exatamente. Pode por favor vir aqui?

- Chego aí em 20 minutos.