Continuação...
A enfermeira sai nos deixando sozinhas, eu fui até a cama e depositei um beijo em sua testa, acariciando seu rosto, em seguida fui para o sofá, peguei uma revista e fiquei folheando, tirei o olhar do que tava lendo, ao ver que ela se mexia na cama, fui até ela.
Hari: Olá, meu amor.
Paula: Amor... - Fala com a voz fraca.
Hari: Estou aqui com você minha vida.
Paula: Estou cansada.
Hari: Descanse.
Dei um selinho nela e sair fui atrás de uma enfermeira, como ela pediu, voltando com ela alguns minutos depois.
Enf: Olá senhora Paula, como está?
Paula: Estou cansada.
Enf: Entendo, vamos ver... - fez alguns exames nela, tipo, olhou se tinha febre, aferiu sua pressão arterial, trocou o soro.
Enf: (olhou para mim) Vou trazer algo pra ela comer, ela se alimentou hoje?
Hari: Não, na verdade, desde ontem ela não come nada.
Enf: Que horas você a encontrou?
Hari: Hoje umas cinco da manhã, mas desde ontem a tarde que ela não se alimenta, mas já comuniquei isso ao médico.
Enf: Sim! Bom, vou saindo, vou trazer algo pra ela comer.
Hari: Enfermeira antes de sair, gostaria de pedir algo, já conversei com o médico, mas gostaria de falar com você.
Enf: Pode pedir.
Hari: Não comunique a ninguém que Paula está internada aqui, não é por nada, apenas para evitar transtornos.
Enf: Ok, o médico já havia conversado comigo, tanto que apenas eu posso vir aqui, pra vê-la. Me deem licença.
Cinco minutos depois Paula estava sentada na cama com a bandeja a sua frente, e se alimentando, tomava uma leve sopa, ainda estava bem abatida, o rosto com algumas marquinhas, eu não saía de perto dela.
Hari: Amanhã você será liberada.
Hari: Perdão, estraguei seus dias de descanso amor, não só o seu, como o meu e o do pessoal também.
Hari: A culpada foi eu, não deveria ter deixado você sozinha, sei o quanto é teimosa e não iria aceitar que a Elana a levasse até a cachoeira.
Paula: Eu jurava que ainda sabia o caminho, mas me confundi. E outra você e sua mãe não tinha nada que culpar a Elana, se você sabia como eu era, devia ter feito o que a minha Mãe fez, me culpou e não culpou a Elana.
Hari: Não importa mais isso, o mais importante é que está aqui. E sobre a Elana, eu e a Minha mãe já pediu desculpa. Amanhã vamos passar o dia na minha casa, quero compensar a noite mal passada que você teve.
Hari: E o pessoal ?
Hari: Estão todos em casa, não se preocupe, todos nós voltamos. – Ela terminou a sopa, eu tirei a bandeja de perto dela colocando em cima da mesa, voltando a sentar na cadeira que estava anteriormente.
Paula: Meu amor, porquê seu rosto tá machucado? – fala preocupada.
Hari: Eu bati na porta, sem querer! - Menti.
Paula: Hariany Almeida, sei muito bem que tá mentindo! – fala séria.
Hari: Bom... Foi as boas vindas que seu irmão me deu, hoje cedo!
Paula: O QUÊ? O Porthos tá aqui? Ele ficou louco em te bater! Por que ele te bateu? - Falou alterada.
Hari: Calma amor, Ele falou que tudo isso que tá acontecendo com você é culpa minha e ele tá certo! – baixei a cabeça. Falou também que prefere o Daniel, pois ele “te fazia feliz".
Paula: Calma o Caralho Hariany. Meu Deus, Porthos não podia tomar essa atitude, ele te bateu véi, Ele vai se ver comigo. Por mais que ele goste do Daniel, ele nem sonha o que o Daniel fez comigo! – uma lágrima cai de seus olhos.
Hari: Calma princesa, sua mãe deu um jeito, falou que ele não sabia de nada e não podia defender o Daniel assim, sem saber de nada, falou que o Daniel foi culpado por várias coisas que fez com você e eu que te salvei. Mas o seu irmão, não acreditou e preferiu ficar do lado do Daniel.
Paula: Amor, não fica assim, o Daniel e Porthos tem uma aproximação muito forte! Mas o Porthos nem sonha com o que Daniel fez comigo, nem eu e nem meus Pais contou a verdade a ele! Ele tem essa cisma com você, por que ele sabe que eu tava separada de você, por causa de uma armação e você não confiou e não acreditou em mim e sofri muito por causa disso. Falei que a armação foi feita pelo Daniel, mas essa parte ele não acreditou, ele confia cegamente no Daniel. E outra ele não aceita a nossa sexualidade.
Hari: E por quê vocês não fala a verdade para ele?
Paula: Já que ele voltou, vamos contar! Amor deita aqui comigo vai, tô cansada.
Hari: Não pode minha branquinha preguiçosa – apertei o nariz dela.
Paula: Estou com sono, estou cansada, meu amor. - fez bico.
Hari: Afs, não faz esse bico véi! Deite-se e volte a dormir, não se preocupe não sairei do seu lado.
Paula: Te Amo!
Hari: Também Te Amo! – dei um selinho nela.
Eu ajudei ela a deitar e em menos de 15 minutos Paula já dormia tranquila. No dia seguinte Depois de receber alta Paula seguiu para minha casa, estava deitada ao meu lado, que a acariciava.
Paula: (de olhos fechados) Estava com saudade de dormir assim com você meu amor.
Hari: Também estava. Amor, está sentindo alguma coisa?
Paula: Não.
Hari: Que susto você me deu meu amor, me desesperei ao não te encontrar naquela tarde.
Paula: Também senti medo, pensei que ia morrer ali, sem você.
Hari: Nossa, só em saber que você tomou toda aquela chuva, que foi picada pelos insetos.
Paula: Quando vi que não estava mais aguentando, sentei naquela arvore, e ali adormeci.
Hari: Sim, te encontrei embaixo da árvore, toda sujinha de lama, o rosto vermelhinho, você tremia muito.
Paula: Não lembro.
Hari: Você tinha muita febre. Mas não vamos falar nisso, graças a Deus já estamos aqui. Liguei para Mônica e pedi que ela pedisse ao Diego que trouxesse meu carro para cá à noite.
Ela nada respondia, quando eu olhei para ela, ela estava dormindo, eu sorrir e a abracei, minutos depois também dormir.
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Minha Heroína (Pauriany)
General FictionMe chamo Paula Von Sperling, tenho 28 anos,... Sou Dona de uma das melhores e maiores advocacia de São Paulo, junto com minha irmã Mônica Von Sperling. Atualmente moro em São Paulo, desde quando tinha 2 anos. Sou dona da grande empresa de advocacia...