22 - Quer dizer que eu não estou sonhando?

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Hariany




O dia amanheceu e a minha princesa continua dormindo, eu já estava acordada, porém continuei abraçada a ela, eu sorrir, dei um beijo em sua cabeça, me levantei com cuidado e sair, tomei um banho rápido e voltei, ela ainda dormia, fui até ela e beijei a sua testa mais uma vez, vi o quarto ainda repleto de pétalas, sair fechando a porta, percebi que as pétalas continuavam ali no corredor, parecia que ninguém tinha aparecido ainda. Desci as escadas e fui à cozinha, encontrando A Mônica e a Tereza conversando, as cumprimentei e me sentei.

Mônica: Cadê a Paulinha?

Hari: Continua dormindo. Tereza quando a Paulinha acordar você vai ao quarto e limpa tudo, por favor! – Sorrir. - O quarto tá cheio de pétalas de rosa, em todo canto.

Mônica: Conta como foi tudo! - fala ansiosa.

Hari: Perfeito, só me preocupei por que ela teve um pouco de febre!

Tereza: Isso é normal, foi uma grande surpresa para ela Dona Hariany, mas ela continua febril?

Hari: Tereza só me chame de Hari, ela não está mais com febre. Bom Mônica, ela se emocionou muito e me emocionei também, conversamos, colocamos nossos pontos de vista um para  outra.

Mônica: Que bom que vocês se entenderam.

Hari: Tetê prepara uma bandeja, vou acordá-la.

Mônica: Não esquece do remédio dela, ela tomou ontem?

Hari: Sim, quando chegou foi direto ao banheiro. Vou dar, é qual dos dois que esta lá no banheiro?

Mônica: É o da caixinha verde.

Hari: Ok.

Peguei a bandeja e seguir para o quarto, ela ainda dormia. Coloquei a bandeja na mesa e seguir para o banheiro, pegando um copo com água e o remédio, fui até ela, sentei na cama e começei a chamar por ela enquanto dava beijos nela.

Hari: minha neném... acorda.
Ela se vira, ficando de frente para mim, só que ainda de olhos fechados.

Hari: Amor... (beijando-a) acorda minha preguiçosa mais linda. – Ela sorrir – Deixa de ser manhosa.

Paula: Bom dia e minha neném é você, meu amor! - Ela abre os olho e me dar um selinho.

Hari: Aqui seu remédio. - Entreguei a ela que toma, devolve o copo a mim e coloquei o copo na mesinha e voltei a olha la.

Hari: Vem, trouxe seu café, depois vai tomar banho, vamos lá para casa da minha mãe.

Paula: Amor, cadê a Mônica?

Hari: Esta lá na cozinha, enquanto você toma banho vou lá convidá-la para irmos, ficamos lá durante o dia e voltamos à noite, vou chamar sua mãe e seu pai para ir também, já que estão em casa.

Paula: Amor, meu pai ainda não veio falar comigo! – baixou a cabeça triste.

Hari: Calma princesa, ele vai falar já que sabe a verdade! Pode ser que ele esteja constrangido por não ter acreditado em você. - Ela se senta, eu coloco a bandeja no colo dela que come apenas uma fruta.

Hari: Amor, come mais.

Paula: Não quero, não sinto fome, de verdade.

Hari: Então come mais uma fruta.
Ela faz que não com a cabeça, dei um selinho nela e coloquei bandeja na cama.

Hari: Vai lá tomar banho, ou quer companhia para o banho?

Paula: Não, melhor não tá.

Hari: Ok. Vou lá conversar com a Mônica e já volto.

Paula: Amor, te amo, não me abandona mais – Ela me olha.

Hari: Nunca. - Ela entra no banheiro e eu seguir para cozinha com a bandeja, Mônica ainda estava lá.

Hari: Mônica, vamos para casa da minha mãe, passamos o dia lá e voltamos à tarde, o que acha?

Mônica: Perfeito, vou pegar uma roupa para mudar.

Hari: Tereza pega alguma roupa da Paulinha também.

Mônica: Vou lá e pego a dela também.

Hari: Mônica, cadê seus Pais?

Mônica: Saíram, mas devem tá voltando já.

Hari: Vou ligar para eles irem também. - Subimos juntas, Mônica passou no closet da irmã já a encontrando se trocando, se cumprimentaram, Mônica pegou uma roupa dela e colocou em uma bolsa, pegando-a e levando para o seu quarto, iria aproveitar e colocar tudo numa bolsa só. Minutos depois estavam a caminho da casa da minha mãe, liguei para minha sogra, logo depois Eu liguei para minha mãe avisando que iamos é no fim todos  adorou. Ao estacionar o carro no estacionamento do prédio a Paulinha já estava sonolenta.

Hari: (ainda dentro do carro) Ô Mônica é normal a  Paulinha estar assim?

Mônica: É sim, o medicamento é um pouco forte, um dos efeitos é o sono.

Paula: Estou bem amor.

Descemos do carro e seguirmos para dentro da mansão, nos cumprimentamos, não demora muito a Paulinha acaba dormindo no sofá, Eu a peguei no colo e fui colocar ela no meu antigo quarto, voltei para sala, encontrando os pais da Paulinha já ali, cumprimentei eles e sentaram e todos começaram a conversar.

Adriana: E minha filha?

Mônica: Está dormindo.

Sérgio: A Paulinha passa a maioria do dia dormindo?!

Mônica: Sim! Por conta do medicamento, mas agora as coisas vão mudar.

Cris: Se resolveram mesmo filha?

Hari: Sim Mãe, Aliais não era nem para ter acontecido isso tudo, tenho que confiar nela.

Mônica: Concordo, mas já que as coisas foram esclarecidas melhor ainda. Como a Hari já está bem com a Paulinha, eu vou voltar para empresa.

Hari: Espera a Paulinha se recuperar 100% Mônica, te peço só mais isso.

Adriana: Sim Mônica, assim fico mais tranquila sabendo que você também está lá para ajudar no que for preciso.

Mônica: Faço com prazer, vocês sabem que minha irmã é muito importante para mim, fico o quanto ela precisar.

Hari: Garanto que você também é pra ela, se antes ela tinha um apego por você, agora tem mais ainda, mesmo tudo resolvido e eu aqui, ela pergunta se você tá por perto, ela Agora confia em você mais do quê os olhos fechados.

Conversamos animadamente até o horário do almoço, Senhor Sérgio sai de fininho e subiu as escadas, com certeza foi ao meu quarto para falar com a filha.



Sérgio



Sair de fininho, deixando todos lá em baixo e fui a procura da minha filha, preciso ver ela, olhar para ela, abraçar ela, pedi perdão a ela.

Sérgio: Meu amor, acorde, vamos almoçar. – Ela se vira e abre os olhos – Olá meu amor.

Paula: Pai, quer dizer que não estou sonhando?

Sérgio: Claro que não meu amor, você está na casa de sua sogra, estamos todos reunidos lá na sala, sua namorada te espera, assim como todos. Filha – me aproximei e sentei ao seu lado. – me perdoa, eu fui tão ingênuo, covarde, hipócrita, egoísta.....

A Paula começa a sorrir e a chorar ao mesmo tempo e eu a abraço.

Paula: Tá tudo bem pai, eu te perdoo, eu perdoo todos vocês, todos nós formos uma vítima. Agora vamos almoçar, conversar um pouco, mais tarde eu volto a descansa mais um pouco.

A Dona Cris entra no quarto

Cris: Vim te dar um abraço meu amor. – Elas se abraçam – Fico feliz por terem se resolvido, e me perdoe por ter sumido da sua casa, mas não podia ir e escolher um lado para ficar, minha filha também sofreu muito e eu como mãe dela, tinha que dar consolo a ela.

Paula: Compreendo a senhora e obrigada por cuida dela.

Paula se sentou, eu ia ajuda-la a calça a sandalinha quando  a dona Cris lhe oferece um chinelinho para ela usar, era mais confortável. Seguimos para sala de janta, a Paula senta-se perto da minha nora, o almoço ocorre animado, mais uma vez a Paulinha mal tocou na comida, para a Mônica era normal isso acontecer, mas para mim, sua Mãe, Hari e Dona Cris não, por que a Paula sempre foi boa de garfo e vê-la assim não era bom. Depois do almoço conversarmos um pouco A Paula estava nos braços da amada e que acabou adormecendo, continuamos conversando com ela ali adormecida no colo dela.

Cris: Vejo que a Paulinha está mais magra.

Mônica: Sim, isso tudo que aconteceu foi muito forte para ela, agora, como tudo está voltando ao normal tudo vai melhorar.

Adriana: A minha filha sofreu muito nessas ultimas semanas.

Cris: E tudo por culpa de uma mentira.

Hari: Vou levá-la para o quarto, assim conversamos melhor. Senhor Sérgio o senhor me ajuda a levá-la?

Sérgio: Claro!

Minutos depois voltamos, continuamos conversando.

Cris: Filha, e como vai ficar o Daniel? Você vai fazer alguma coisa?

Hari: Não sei, acho melhor não, não por enquanto. Mãe agora o que vem em primeiro lugar para mim é a saúde da Paulinha, a recuperação dela, mas se eu der de cara com ele, eu não sei do Que sou capaz.

Cris: Verdade, mas não faça Nada de cabeça quente, para não se prejudicar.

Adriana: Nunca imaginei o Daniel fazendo esse tipo de coisa, confesso, nunca gostei dele, e principalmente depois do que ele fez com a vida da minha filha.

Mônica: Não pensamos em uma coisa.


Hari: O quê?

Mônica: Não tenho mais as fotos no meu celular e a Paulinha quebrou o celular dela quando recebeu as fotos, assim como você Hari desfizeram dessas fotos, mas e o Daniel?

Adriana: Não havia pensado nisso.

Hari: Ele não seria capaz disso, por que se ele o fizer tenho a camareira como prova que foi armação e também temos provas contra ele da agressão sobre a Paula e a tentativa de estrupo... Então quem mais vai sair ferrado dessa história é ele, pois temos provas o suficiente para colocar ele atrás das grades.

Cris: Mesmo assim a imagem dela fica ameaçada, não vi essas fotos, mas pelo que aconteceu sei que são fotos muito comprometedoras.

Sérgio: Não se preocupem, deixem que isso eu resolvo.

Mônica: Foi melhor a Senhora nem ter visto.

Minha Heroína (Pauriany)Onde histórias criam vida. Descubra agora