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Continuação...


                   Pensamento on


Onde a Paulinha pode está?! – Voltei para a casa, indo direto para cozinha.

Hari: Elana, cadê a Paula, que não a vi?!

Nesse momento o meu coração gela, como assim ela não viu a Paula? Então, então ela não chegou até a cachoeira.


                   Pensamento off


Elana: Senhora, a senhora Paula foi para cachoeira encontra vocês – falou com a voz falha.

Hari: Como é? Você deixou a Paula ir sozinha? É isso que entendi véi? – eu falei tão alto que a Mônica, dona Adriana e a minha mãe que estavam na sala correm para cozinha.

Elana: Eu pedi para levá-la senhora, ela me disse que sabia o caminho – falou chorando.

Hari: Era para você ter acompanhado ela mesmo sem querer, você sabe o que isso significa?

Cris: O que está acontecendo?

Hari: A Paulinha saiu para nos encontrar na cachoeira! – falei nervosa.

Adriana: Meu Deus, ela não apareceu por lá, Elana que horas ela saiu para ir até lá? – perguntou preocupada.

Elana: Senhora, meio dia mais ou menos.

Eu me desespero, fui correndo em direção a saída da casa, todos me acompanharam. Ao saímos percebemos que o tempo está mudando, estava fechado, parecia que ia chover, a Dona Adriana se desespera, meu sogro a abraça.

Cris: O que vai fazer minha filha?

Hari: Mãe, pede a Elana que chame o Danrley, agora.

Cinco minutos depois estavam conversando.

Danrley: Senhora, mais uma vez perdão pelo que a minha mulher fez.

Hari: Não adianta se desculpar, temos que encontrar a Paulinha, vai chover logo, ela não deve está longe. – Eu começo a chorar.

Danrley: Essa mata não é grande, mas parece um labirinto.

Hari: Esse é o meu medo.
Com mais alguns homens começam a ver como fariam, Eu estava desesperada, nesse momento começava a chover e eu começo a chorar mais ainda.



Paula




Eu estava com medo, gritava o nome da Hariany, mas não ouvia nada, a chuva estava atrapalhando, agora fazia muita lama, eu escorregava em tudo que pisava. Com a forte chuva a mata foi ficando escura, o que me deixou ainda mais assustada, o meu medo era de encontrar animais ali, não animais de grande porte, mas animais tipo cobra, aranhas, bichos venenosos. Mais uma vez parei, olhei de um lado para o outro, comecei a chorar.

Paula: Meu Deus, me ajuda, estou com medo – falei Chorando.


         

                   Narração on



Já era noite a Mônica, Dona Cris e a senhora Adriana se desesperam sem noticias, Dona Adriana precisou tomar um calmante, pois ficou muito nervosa. Na sala estavam a Dona Cris, Mônica e Elana, Dona Adriana estava dormindo. Mônica andava de um lado para o outro preocupada com a irmã, Elana só chorava.


Cris: Não adianta ficar assim Elana, já foi, aconteceu.


Elana: Eu sou culpada.


Cris: Infelizmente é culpada sim, você ouviu as ordens da minha filha, era para ter seguido – falou arrogante.


Elana: Mas ela disse que sabia o caminho!


Mônica: Calma, eles vão encontra-la.


Enquanto isso os rapazes estavam divididos em quatro grupos, todos carregavam consigo água e um radio comunicador, tinha essas coisas na fazenda por segurança. Os grupos estavam divididos em: Hariany e mais dois homens, Diego e mais dois, Sérgio e mais dois, Danrley e mais dois.

Hari: Já está tarde e nada da Paulinha! – estava preocupada e chorando muito.

Danrley: Calma senhora, vamos encontra-la.

Hari: Mas ela esta correndo perigo e depois dessa chuva toda. – Ainda chorava.



                      Narração off

Paula



Eu estava sentada embaixo de uma arvore, tremia muito, já não conseguia mais ficar em pé estava pinicada de mosquitos, muito cansada, sentia sede, fome. Muito medo. Não sabia que horas era, mas tinha certeza que parecia muito tarde, por que estava tudo muito escuro e muito frio.



                      Narração on


Já se passavam da meia noite. Os dois primeiros grupos chegaram a fazenda sem nenhum resultado, o grupo da Hariany e do Danrley ainda se encontravam na mata.

Enquanto isso na fazenda o clima estava péssimo, depois que os dois grupos chegaram, Dona Adriana se desesperou novamente, ela já havia acordado, estava ali, esperando noticias da filha.



                        Narração off



Adriana



Adriana: Minha filha deve esta sentindo muito frio. Pior que agora a Hari também tá se arriscando naquela floresta, para trazer a minha filha com ela.

Mônica: Calma mãe, a Hariany vai encontra-la e vai ficar tudo bem.

Dona Cris volta com um chá e dar as demais, Elana estava muito mal, Dona Adriana conversou com a mesma pedindo que não se sinta culpada, por que sabe que a filha é cabeça dura e não a culpa por isso.




Hariany



As horas não paravam, eu a cada minutos me preocupava mais, me desesperava mais, o dia já estava amanhecendo, eu continuei andando naquela mata, não ia descansar até a encontra-la. Já podia ver tudo ali, o sol já estava apostos, Eu procurava minha loirinha em cada parte daquele lugar.

Diego: Hari, já amanheceu e nada da Paulinha, acho melhor chamar um resgate.

Hari: Com resgate ou sem resgate, Eu não vou desistir e só saio daqui com a minha mulher.

De repente ouvir algo.


Hari: Eu parei - Escutem....

Andei mais alguns passos e avistei  ela deitada embaixo de uma arvore que tinha os galhos caídos, estava toda molhada, suja de lama, corrir ao seu encontro e a peguei no colo.

Hari: Meu amor, estou aqui. – Ela nada fala, abre e fecha os olhos lentamente – Avise ao Danrley que a encontramos.

Eu vi que ela tinha febre e tremia muito, no rosto tinha marcas de picadas de mosquito, pedi a um dos homens uma coberta que tinha dentro da bolsa e a envolvi com a mesma.


Hari: Calma amor, já vamos para casa! – dei um selinho na sua testa.

Peguei ela no colo e seguimos, minutos depois parei e sentei com ela no colo em um tronco de árvore que tinha ali, pedi o rádio a um dos homens.

Eu: Danrley... Vai até a fazenda e pega a caminhonete.

Danrley: Como vou entrar na mata com a caminhonete senhora?

Eu: Você vai me esperar na divisa, estamos perto.

Danrley: A Senhora a encontrou aí? Tão longe?

Eu: Sim, agora vai lá, rápido, ela esta com febre. – Entreguei o radio aos homens e seguemos.

Homem: Senhora quer que eu à leve um pouco?

Eu nada falo, parei e a entreguei a ele, o caminho era difícil, e tinha medo de cair com ela, chegamos até a divisa com a outra fazenda, entre uma fazenda e a outra tinha uma estrada de terra dividindo as terras, era ali que íamos esperar.

Não demorou muito Danrley chegou, eu entrei com ela, e seguimos para a fazenda. Todos estavam muito nervosos sem noticias, se assustam ao ouvir a porta se abrir bruscamente, e eu entrando com ela no colo. Correm para cima de mim.

Hari: Gente, ela está com febre, acho melhor cuidarmos dela.

Seguir com ela para o quarto, com a ajuda da Mônica dei um banho nela e a troquei, ela não abria os olhos, parecia muito cansada, tinha febre, depois de vestida, a Minha mãe entra com um chá entrega a Mônica, eu a coloco sentada, segurando ela.

Hari: Amor... Amor acorde... Você precisa tomar esse chá - virei para minha mãe - O que tem nesse chá mãe?

Cris: Dê a ela o chá minha filha, essa febre dela é por conta da chuva que levou.

Ela abre os olhos e com a ajuda da Mônica toma o chá.

Paula: Frio! – Sussura.

Hari: Ô meu amor, vou te cobrir!
Eu a deito e a cubro com dois cobertores sobre ela, minha sogra entra e vai até a filha que tinha no rosto algumas marcas de picada, ela passa a mão.

Hari: Ela precisa se alimentar!

Cris: Vou fazer algo leve para ela tomar. Tem que ser liquido assim do jeito que está ela não vai conseguir mastigar nada. – Saiu para cozinha.

Mônica: Vou ver como Diego e o papai estão e falar para eles que estamos cuidando da paulinha.

Hari: Tudo bem, pode ir lá, fico aqui com ela.

Minha Heroína (Pauriany)Onde histórias criam vida. Descubra agora