Capítulo 8: Uma pista

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Espero que estejam gostando da história, ah leiam sem traduzir a página, a história já está em português!

Eduarda:

Estou esperando Melina no meu escritório, estou já com o celular de Sofia na minha mesa, fora outros papéis e já mandei os policiais fazerem patrulha. Logo ouço o barulho da porta e a vejo com seus olhos cansados e penso: Ela esteve tentando dormir, mas sem muito sucesso. Saindo de meus pensamentos, digo:
"Olá Melina, sente-se por favor."

Ela olha para o celular com um olhar mais triste, e logo pergunta:
"Porque você o tirou da bolsa de evidências?"

"Bom para limpa-lo e também estava pensando que você pudesse desbloqueá-lo para mim."

Ela diz:
"Ah com certeza."

Logo ela desbloqueia e me entrega, eu começo a olhar tudo, vejo uma mensagem dela trocada com uma pessoa que enviou uma mensagem para Sofia enquanto ela estava trabalhando dizendo que a levava para casa e ela dizendo que não podia aceitar carona de estranhos, então o cara se apresentou para ela como Daniel Santoro, e mesmo assim Sofia disse que não podia chegar tarde. Ouço Melina dizer:
"Isso é suspeito, certo?"

"Muito, eu não passei muito tempo com sua irmã, mas porque ela é uma boa garota. O fato que ela não me enviou um texto me diz que ela já havia perdido o celular."

Ficamos mais algumas horas conversando e logo lembramos daquele recém - chegado e eu prometo a ela investigar tudo que puder sobre ele.

Melina:

Depois de conversarmos sobre o recém chegado pergunto à ela antes de sair:
"Será que ele é humano?"

Ela ergue a sobrancelha e logo digo:
"Desculpe."

"Seja mais cuidadosa na próxima. E para te responder, não tenho certeza." - diz ela para mim.

Eu a encorajo:
"Sei que você descobrirá. Você é incrível."

Ela cora com meu comentário. Ela tira o celular de mim e percorre uma última mensagem de texto, no final tem uma proposta para ir a casa assombrada para ver se ela é corajosa e ela disse sim. Eu digo:
"Casa assombrada?"

"Deve ser aquela fora dos limites da cidade." - Eduarda responde.

"Devemos ir lá."

Ao sairmos para ir a tal casa, Eduarda escolhe ir no meu carro. Seus olhos brilham dourados como aquela noite no lago. Logo pergunto:
"Está tudo bem?"

"Tentando ficar alerta."

Logo seguimos para a tal casa assombrada, sinto ela me encarar a viagem toda e digo:
"Você é perfeita para uma lobisomem, é corajosa e carinhosa."

Ela cora e limpa a garganta dizendo:
"Vamos focar na sua irmã e quando ela estiver a salvo falamos de outras coisas, princesa!" - ela diz me provocando.

Chegando na casa vimos que está caindo aos pedaços, sem energia e sem nada em volta. Me viro para Eduarda e digo:
"Isso é assustador."

"Eu sei."

Ela começa a desabotoar a camisa, e eu fico sem reação tentando desviar o olhar. Ela dobra a camisa antes de sair do sinto de segurança, e o calor percorre meu pescoço na parte de trás.

"Devo suprimir também ou..."

Ela ri baixinho e diz:

"Não tenho certeza de que ajudaria, mas aprecio o seu entusiasmo."

"Você vai mudar?"

"É melhor estar preparada."

Ela sai do carro, mas hesito, olhando para a casa. Um calafrio rasteja pela minha coluna alertando-me de que há algo errado. Ela me chama para ir com ela e eu digo:
"Eu... eu não sei, eu..."

Ela me oferece a mão dela, sorri inteiramente sincera.

"Eu vou te proteger Melina, sempre. Você está sempre segura comigo, independentemente na forma que eu esteja."

Antes que eu possa responder ouço um barulho:
"GRR!!"

Eu saio correndo do carro em direção a casa, mas o vidro quebra e eu me viro em direção as janelas, Logo vejo Eduarda em sua transformação rosnando para um homem embaixo dela e logo me lembro dele na lanchonete de Lúcia. Ele também é um lobisomem, ele tenta se soltar mas ela não deixa. Eu grito seu nome:
"EDUARDA!"

Ela continua lutando com ele e ele não cede conseguindo se colocar em cima dela, NÃO, faço a primeira coisa que posso pensar pego um pedaço de madeira e vou pra cima dele, fazendo com que Eduarda consiga sair de cima de seu alcance. Ele logo avança em minha direção eu tropeço e caio no chão e antes que possa me recuperar e pedir socorro ele pula em cima de mim com suas garras prendendo meu pescoço e arranhando minha perna profundamente, arde e dói muito, mas antes que ele possa acabar comigo Eduarda o tira de cima de mim, estou muito fraca, ele me cortou profundamente e estou sangrando, só posso ouvi-la dizer:
"Toque - a novamente e eu te mato aqui, Daniel Santoro. Mas antes tenho perguntas para lhe fazer sobre Sofia, irmã dela, quero respostas."

"Como sabe meu nome, bem não importa. GH!" - ele geme de dor e continua:
"Boa sorte com isso."

Ele acaba conseguindo se soltar com uma cotovelada na costela dela, ela geme de dor no chão e ele diz:
"Eu tenho meu grupo e iremos conseguir tudo que queremos e você está sozinha, irei acabar com sua namoradinha e com você também, me espere."

Com isso, ele foge super rápido e Eduarda cheira o ar tentando encontra-ló, mas não consegue. Ela olha para mim e se desespera ao ver o sangue, não é muito, mas é o suficiente para me fazer desmaiar, ela corre para mim e me segura em seus braços e me carrega para meu carro, depois disso sinto que estou perdendo a consciência a última coisa que escuto é ela dizer:
"Aguente Melina, vai ficar tudo bem fique comigo, Mel? Me, MEL..."

Continua...

O Amor Lobisomem (GirlXGirl)Onde histórias criam vida. Descubra agora