Capítulo 20: O último aviso

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Espero que estejam gostando...

Viviene:

Faz dias que falei com Daniel e por mais que ele tenha me dito que me ajudará a separar Duda daquela garota, eu ainda quero tentar fazer elas terminarem para sempre, então como que não quer nada consegui o número do celular da tal Melina e assim eu envio uma mensagem para ela como se eu fosse uma pessoa que sabia onde estava sua irmã, assim será mais fácil atrai-lá para perto do lago e lá tentarei por um ponto final em tudo.

Melina:

Após aquela noite maravilhosa com meu amor, eu desperto primeiro e vou tomar um banho, como hoje é sábado vamos continuar investigando sobre Sofia, depois do banho vejo que Eduarda ainda dorme serena, eu beijo sua testa sem acorda-lá e vou fazer café, enquanto estou na cozinha meu celular vibra, eu vou até ele e vejo a mensagem que me chegou: "Oi você não me conhece, mas eu possuo informações sobre sua irmã, se quiser saber mais me encontre no lago em meia hora e venha sozinha."

Ao ler essa mensagem meu coração gelou, penso em chamar Duda, mas não quero arriscar a vida de Sofia, pensando nisso escrevo um bilhete para meu amor, pego meu colete e minhas chaves do carro e vou para o lago.

Chegando lá, desabotou meu cinto e saio do carro tentando ver se vejo alguém e enquanto me aproximo da água vejo uma bela moça vindo em minha direção, ela me parece familiar mas não sei de onde, eu penso enquanto ela continua se aproximando e ela diz:
"Você é Melina?"

Eu logo respondo:
"Sim, você tem informações sobre minha irmã?"

Ela se aproxima lentamente e quando chega perto de mim me dá uma bofetada em meu rosto, sem pensa me afasto o suficiente para manter uma distância segura e digo:
"Por que fez isso? Quem você pensa que é?"

Ela ri ironicamente e responde com raiva:
"Eu sou o grande amor da Duda, você acha que pode tira-lá de mim?"

Eu logo me lembro de que era ela que estava deitada no celeiro com Duda, ela avança com um pedaço de madeira para me bater, até que ouço um som de carro e vejo Eduarda com seus lindos olhos verdes e ela gritando enquanto empurra a mulher:
"Mel, corra para o carro! FIQUE LONGE DELA VIVIENE."

Viviene levanta e antes de se retirar me olha com raiva e diz:
"Isso não ficará assim, eu terei Duda de volta e acabarei com você garota."

E assim ela corre para sua moto e vai embora. 

Duda se transforma, com medo de alguma outra ameaça, ela coloca sua mão em meu pulso antes de me puxar para seus braços. Eu me sinto sem peso por um momento, assustada de que ela possa me carregar sem sequer um pingo de tensão. Assustada e um pouco distraída, ela logo pergunta:
"Você está bem? Ela machucou você?"

Eu balanço a cabeça e me coloco em seu peito, ela me leva para o carro e me coloca bem devagar no banco do passageiro e indo para o lado do motorista ela liga o motor e eu digo:
"E meu carro amor?"

Ela fala olhando para a estrada:
" Eu venho buscar ele depois amor! Agora por que veio encontrar ela e sem me avisar amor?"

"Eu não sabia quem era bebê, na mensagem ela disse que tinha informações sobre Sofia e disse para eu vir sozinha, e eu... eu fiquei com... medo."

Antes que eu possa continuar ela toca meu joelho para mostrar que está comigo e que tudo está bem agora. Sem dizermos mais nada seguimos na estrada até a cidade.

Chegando na cidade, entramos no boliche, embora eu esperasse que Eduarda me levasse para a delegacia, mas entramos no boliche e eu digo:"Você quer falar com Gael ou

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Chegando na cidade, entramos no boliche, embora eu esperasse que Eduarda me levasse para a delegacia, mas entramos no boliche e eu digo:
"Você quer falar com Gael ou..."

"Não, eu quero falar com você."

Ela olha rapidamente por cima do ombro para se certificar que estamos sozinhas e eu pergunto:
"O que houve?"

"Diga-me a chance de seu chefe sair das costas para nos interromper."

"Um...! Não muito alto, a menos que entre um cliente."

"Boa."

Duda se aproxima para escovar alguns fios de cabelo atrás de meus óculos, a outra não pressionada contra a parede sobre meu ombro, eu estou encaixotada, não bem, mas está perto o suficiente para me deixar sem fôlego. Ela se inclina para a frente, lábios a polegadas dos meus, e minha garganta seca quando os olhos verdes dela varrem meu rosto, abertamente curiosos.

"Duda..."

"Eu tinha que me certificar de que você estava realmente bem."

Eu sorrio e digo:
"Você vai cuidar de mim assim todas as vezes, até quando o homem lobo aparecer? Eu me acostumaria com esse tipo de atenção."

Eu espero que ela se afaste ou diga que estou errada, mas ela ri, um riso caloroso, genuíno e grosso, que me encanta sempre.

"Eu ainda lhe devo uma explicação, desde a lua cheia em que você me viu mudar a primeira vez."

"Isso é sobre o segredo das coisas? Todos aqui sabem que você é um lobisomem."

"Sim, eles sabem, mas o que eles não sabem e não devem saber é que eu sou um alfa."

"O que? Como assim um alfa? Você é tipo uma espécie especial?"

Ela responde:
"Não. É apenas genético, como tem pessoas que nascem com cabelos lisos ou encaracolados, ou algumas tem proporções para esportes ou música e alguns lobisomens são alfas, nós nascemos assim Mel."

Ela parece tão séria, mas não sei bem qual é o problema.

"Isso é ruim? Por que você mantém segredo de todos aqui?"

"Porque meu amor, se minha família e todos souberem que sou um alfa, isso significaria certas obrigações, somos raros Mel. Somente alfas podem formar (pacotes/bandos) de obrigações, e esses títulos mantém nossa sociedade juntos."

"Você é o único aqui?"

"Neste município? Sim. Quero dizer, eu sou o primeira a mudar desde meus bisavós."

"Mas isso parece incrível, você não é apenas um lobisomem, é uma super lobisomem."

Ela me olha com um olhar triste e diz:
"Eu não me importaria se não ameaçasse minha família inteira."

"Isso significa que se Daniel ou qualquer outro lobo te tirar do comando, eles recebem o município todo?"

"Sim, as chances são pequenas, mas existem."

Eu logo falo:
"Espere, se Daniel tiver um pacote, onde está o seu?"

"Eu não tenho um. Se eu tivesse todos saberiam o que eu sou. Há outros lobos nos municípios e cidades próximos, mas definitivamente não são meus."

Ela afasta os olhos dos meus, eu aperto suas mãos e ela aperta de volta e diz:
"Eu só quero proteger as pessoas que me interessam. Estar no comando é outra coisa."

Eu sorrio e digo:
"Você não está realmente sozinha, você sabe disso, né?"

Ela me olha confusa e diz:
"O que você quer dizer?"

"Você disse que isso era negócio de lobisomem, mas olhe Gael realmente deixaria você desafiar um pacote inteiro sozinha e Marcela esteve em mais brigas que eu posso contar, eu aposto que ela iria assustá-los."

Ela ainda tem um olhar triste quando fala:
"Amor, isso não é exatamente um pacote."

"Não precisa ser, Duda. É ajuda. Você não é fraca para pedir isso. Eu estou aqui para você meu amor."

Eduarda se endireita, pensativa por um longo momento antes de acenar com a cabeça.

"Você está certe Mel. Obrigada."

Depois de nossa longa conversa, vamos para fora comer algo, até Duda receber uma ligação que muda tudo.

Continua... 

O Amor Lobisomem (GirlXGirl)Onde histórias criam vida. Descubra agora