Capítulo 23: Juntas

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Melina:

Estamos em casa na mesa da cozinha quando conversamos sobre os bisavós de Duda e como ela gostaria que eles estivessem aqui para explicar tudo a ela sobre ser alfa, eu pego sua mão e aperto e para minha surpresa ela aperta com mais força, nossos joelhos se tocando e eu lhe digo:
"Nós descobriremos juntas. Você nunca mais estará sozinha."

Ela sorri e diz:
"... Eu não sabia ou não percebia o quão solitário era, até agora."

Ela logo afasta gentilmente sua mão da minha, mas nossas pernas permanecem juntas e ela fala:
"Eu acho que teremos que continuar investigando. Daniel parece ter algo com o eclipse, eu preciso descobrir o porque."

Gael aparece e diz:
"Alguma notícia sobre Sofia?"

Eduarda logo responde:
"Só que ela parece estar viva."

Isso é o que me deixa feliz, mas o que me deixa angustiada é ainda não termos a encontrado e eu sei que o tal Daniel sabe de algo, mas só saberemos quando levarmos à luta até ele.

Saímos do boliche para ir para casa, ela toca meu braço e enquanto sigo para meu carro ela me para e fala:
"Você está indo para sua casa?"

"Sim amor."

"Eu não acho que é seguro. Não depois do que Daniel e seus comparsas fizeram."

"Para onde eu iria meu amor?"

"Para minha casa meu bebê, que é sua casa também." 

Fico pensativa e ela diz:
"Mel?"

Eu respondo a ela:
"Sim, meu amor eu vou. Leve-me à seu lar cheio de amor, delegada."

Chegando lá as luzes ficam desligadas, mas Duda me guia até o quarto dela, para ao lado da cama e ela se aproxima e mesmo sem me tocar ainda, posso sentir seu calor e seu sorriso me encanta. Logo digo a ela:
"Você devia relaxar mais. Eu amo quando você sorri."

"Sim, meu amor, eu também gosto quando você sorri."

Ela começa a me tocar suavemente na bochecha e depois se inclina para capturar minha boca em um beijo.Ela começa suave e depois avança mais forte e depois que nos afastamos ela diz:
"Isso está bem?

"Sim, sempre meu amor, minha namorada."

Ela volta a me beijar e eu a agarro abraçando bem forte procurando seu calor, enquanto estávamos indo para cama, seu rádio começa a vibrar. Seu sorriso desaparece e ela dá um passo para trás, tocando o botão.

"Aqui é a delegada, o que houve?"

Do outro lado ouço a policial Márcia dizendo:
"Nós tínhamos conseguido pegar o suspeito que atacou a lanchonete, nós o prendemos e ele ficou 1 hora só na cela, mas ele acabou conseguindo fugir, você tem que vir senhora."

Eu nem pergunto o que houve, já posso imaginar e isso não é bom.

Eduarda:

Assim que descubro que aquele comparsa de Daniel fugiu eu corro para a delegacia, Melina claro vem junto, mas eu a deixo na pista de boliche para que ela fique segura. Enquanto eu investigo tudo sobre a fuga daquele cara e parece que ele conseguiu arrombar a porta da cela e fugir, eu ligo para Mel e digo que ficarei mais um pouco para ver umas coisas aqui, mas depois a levarei para casa.

Melina:

Ela me disse para esperar enquanto ela vê umas coisas na delegacia, enquanto estou lá sozinha ouço a porta se abrir e ao me virar vejo Daniel e aquele cara que fugiu da delegacia, um arrepio horrorizado arrepia minha espinha.

Eu logo digo:
"O que vocês querem aqui? Vão embora já antes que eu chame Eduarda."

"Logo você verá o que eu quero. Agora irei sair daqui, se alguém tentar nos parar eu irei pintar essas paredes de vermelho."

Eles saem correndo e eu vou direto para a delegacia, mas não vou dizer o que acabou de acontecer, Duda já tem muito com o que se preocupar. Assim que ela termina vamos para casa, eu e ela tomamos banho e deitamos na cama, eu me aconchego em seu peito e a abraço e ela me abraça de volta, estou quase adormecendo quando ela diz:
"Amanhã terei que ficar mais tempo na delegacia, então acho que não poderemos almoçar, mas a noite eu te busco no trabalho e ficamos bem juntinhas aqui em casa amor."

"Está bem meu amor. Eu te amo."

"Eu também te amo."

E assim nós duas adormecemos.

Continua...

O Amor Lobisomem (GirlXGirl)Onde histórias criam vida. Descubra agora