•Jennie•
Jennie, uma linda Ômega Pura de cabelos castanhos claros, se tornou uma das crianças mais carismáticas e alegres do Reino. Filha de Suho e Nayeon, a garota no auge dos seus 7 anos, era altruísta como seu pai.
Jennie importava-se muito com o que os outros sentiam e pensavam, transmitia felicidade onde estivesse e além disso, era bastante inteligente. Seu amadurecimento foi rápido, afinal, seu pai ensinou-a a manter bondade em seu coração sempre que pudesse, mas também que sua bondade não fosse um meio para que as pessoas magoassem seus sentimentos.
Suho sabia que pessoas sempre iriam se aproveitar do coração bom da garota, para atingi-la de qualquer forma, afinal, os bonzinhos sempre sofrem.Jennie levou isso e diversos outros acontecimentos como lições, e aprendeu demonstrar seus sentimentos só em horas certas e com as pessoas certas, uma atitude bem cautelosa por sinal.
A Ômega, com 14 anos de idade e as básicas responsabilidade de uma adolescente, passeava pelas ruas do Reino sempre que pudera, ela amava a natureza, e sua paixão por flores era bem nítida, já que usava uma bela Coroa bem decorada. Então, ela parou próximo ao Jardim, e cheirou uma linda rosa vermelha e não percebeu a aproximação de um outro alguém, e com um vacilo dos guardas, que a escoltavam em segredo à pedido do pai, uma voz masculina falou com um tom suave, mas grave.
-O que faz aqui sozinha, docinho?- Aproximou-se de Jennie com as mãos nos bolsos de sua calça abarrotada.
A única reação da garota foi levantar-se imediatamente, ficando frente a frente com o homem, porém mantendo certa distância. Seu tamanho era entre 1,80 e 1,85. Alto o suficiente para amedrontar a garota, ele era forte, um Alfa.
-Ah, é… Oi! Prazer, sou Jennie!- Disfarçou um pouco seu nervosismo, sendo gentil. Péssima atitude.
-Senti seu aroma e é radiante… docinho!- Sorriu, mas não dá maneira que Jennie reconheceu sendo um simples sorriso, era algo muito mais que isso, era malício.
-Qual seu nome?- Jennie colocou suas mãos na frente do corpo, entrelaçando-as, uma postura bem gentil por sinal.
Um silêncio permaneceu, o Alfa olhava ao redor procurando algo que, fazia a Ômega ficar preocupada.
Por aquele Jardim ser na entrada para o Campo Aberto, não havia circulação de pessoas, algumas raras, que trabalhavam nas fazendas ao redor do Reino.-Você gosta de rosas não é?- Abaixou mais ainda o tom de voz. -Quer conhecer um lugar onde, "As rosas vermelhas tingem você?"- Aproximou-se da garota bruscamente, que nem percebeu o quão rápido ele foi. -Pode confiar em mim.- Seu rosto estava tão perto da Ômega que ela podia sentir seu hálito forte de vinho e também seu aroma másculo.
Com toda aquela aproximação, Jennie estava quase entrando em desespero.
-Não, moço. Eu não quero, muito obrigada.- Disse ela, falando baixo e se sentindo totalmente ameaçada, dando passos para trás.
-Vamos, docinho! Você não tem nada a perder. - Ele falou tentando se reaproximar.
-Eu não quero, senhor. Deixe-me ir. Com licença.- Jennie esquivou-se do Alfa, tentando não permitir que o medo ficasse evidente.
Quando a Ômega iria sair, ele a puxou pelo o braço, fazendo-a bater bruscamente em seu peito.
-Você vai ficar aqui e nós dois vamos nos divertir...- O homem falou usando sua voz de Alfa, congelando a Ômega que já começava a chorar.
Então, ele começou a distribuir beijos em seu rosto e pescoço, exalando mais ainda o aroma do vinho que havia bebido.
Jennie que permanecia paralisada, só sentia repulsa, algo inevitável de não sentir naquele momento.
Quando a Ômega acordou do transe, percebeu que o Alfa iria querer muito mais, e que se ninguém a encontrasse naquele lugar e agora, ela iria perder sua pureza com um homem mau e desconhecido.
A garota começou a gritar desesperadamente, e com o susto, o Alfa pulou, dando um pouco de espaço e tempo para ela tentar correr, algo que divertia ele, ver o sofrimento da Ômega, o deixava "louco"! Sua correria foi totalmente falha, fazendo o homem ter uma expressão predadora, enfiando as garras em seu braço, fazendo a Ômega soltar um grito dolorido, e logo, os guardas do seu pai invadiram o Jardim.O amontoado de Guardas que apareceram, fez com que aquele Alfa rapidamente largasse Jennie.
Ameaçando-a antes de tentar fugir.
-Eu vou te caçar, docinho!- Sua voz ecoou gravemente, antes de Jennie desmaiar devido à dor que sentia.(…)
Depois daquele episódio, Jennie não aguentava sentir o cheiro de vinho, por trazer lembranças do episódio. Agora, ela tinha repulsa de Alfas que não conhecia, e com certeza evitaria de todas as formas, qualquer um que chegasse perto.
Seu pai tinha razão, iriam se aproveitar de sua bondade, mas se tinha uma coisa que ela não sabia, era como ser rude.
Boa leitura e até a próxima! ❤
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Destinadas a Realeza - ABO - JenLisa
FanfictionDisputas familiares que passaram de Geração à Geração, são parte dos cotidianos de duas garotas nascidas em berços de ouros. Jennie, uma doce Ômega Pura, onde a inocência e altruísmo reina em si, tornando-a tão ingênua e sentimental quanto qualquer...