- É o Macaco Louco, Sweetheart! -

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Quando Hoseok acordou aquela manhã, estava sozinho

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Quando Hoseok acordou aquela manhã, estava sozinho. Esticou o braço, em busca do corpo que o havia aquecido durante toda a noite, mas tudo o que encontrou foi um emaranhado de cobertas e um travesseiro exatamente onde deveria estar Namjoon.

Indignado, Hoseok abriu os olhos e ofegou ao perceber o objetivo do mais novo. Ele realmente achava que poderia enganar Hobi, fingindo que aquelas cobertas e travesseiro era ele? Nananinanão, Hobi não era tão bobinho assim! Já não bastava ter esquecido seu sorvete na semana passada?!

Hobi estava pronto para se levantar da cama e ir a passos firmes e fortes indagar seu cuidador do que diabos estava acontecendo naquela manhã – mesmo que Namjoon fizesse isso todas as manhãs – quando a melodia animada de Babay adentrou seus ouvidos, atraindo sua atenção como um imã.

― Zion! Zion! – Gritou animadamente ao saltitar em busca de seu celular pelo quarto. Sabia que aquela música tocava sempre que tinha alguém querendo falar consigo, então não foi uma surpresa o momento em que Hobi pegou o aparelho e sem desfazer o sorriso de coração em seu rosto, deslizou o indicador pela bolinha verde, sequer se incomodando em olhar quem era.

Possivelmente deveria ser Namjoon, para acordá-lo.

― Finalmente atendeu essa porcaria, Hoseok! – A voz profunda e autoritária do macaco louco o acertou como um soco certeiro, fazendo o ruivo ser arrancado de seu headspace de uma forma tão abrupta que o deixou tonto.

Hoseok precisou sentar na cama ao sentir sua cabeça doer e girar por alguns instantes.

― Pai...

― Não me venha com pai. – Cuspiu as palavras rudemente e Hoseok quase pôde visualizar a face desgostosa do mais velho na sua frente. ― Você não pode fugir para sempre, Jung Hoseok! A Royals será sua.

Hoseok respirou fundo quando seu pai continuou a falar. Era sempre a mesma ladainha de que a Royals estava na família Jung há mais de cem anos, passando de geração em geração e que Hoseok deveria ao menos tentar dar orgulho à família.

Hobi não queria ser um executivo dono de uma rede de hotéis. Não, ele queria ser apenas um boleiro. Assar os bolos que tanto gostava de inventar e vender pelo mundo à fora. Quem sabe, no máximo, abrir uma confeitaria. Sim, isso era realmente algo que o faria feliz.

Mas ainda tinha o pequeno detalhe que lhe dava dor de cabeça.

― Você tem vinte e nove anos, Hoseok! Deixe de sonhar como uma criança! – Exclamou, alvoroçado e seu filho tinha certeza de que agora o homem agitava os braços rudemente. ― Eu deixei você brincar de fazer bolo durante muito tempo, mas é hora de acabar com isso de uma vez por todas. Eu não posso simplesmente entregar a Royals a qualquer um e você sabe disso!

― Sim, pai. – Hoseok murmurou, ao assentir sozinho.

­― Hoseok continua com aquela história de fazer bolos? – Uma voz feminina foi ouvida do outro lado da linha e o ruivo não pôde evitar fechar os olhos com força. O homem soube que o celular foi roubado de seu pai no instante em que a Bruxa Má respirou fundo ao começar a falar. ― Escute, Hoseok. Esteja na Royals de Busan amanhã, ás seis da manhã. Surgiram problemas e você irá resolvê-los, eu e seu pai estaremos na filial do México. Não quero discutir por telefone, então apenas faça o que eu digo, sim? Você é inteligente demais para desperdiçar sua vida vendendo bolos.

Meu Pequeno Grande AmorOnde histórias criam vida. Descubra agora