Tudo começou quando meus tios resolveram fazer uma visita de fim de ano, eu não estava nem um pouco preparada para isso já que eles iam trazer o filho de um amigo, eu tinha apenas seis anos na época.
* DING DONG* toca a campainha.
Minha mãe foi rapidamente atender a porta, e lá estava os meus tios e o pequeno menino, ele parecia ter a minha idade, era moreno e seus cabelos eram castanhos escuros, minha mãe me chamou para dar um "oi" para meus tios e o menino.
- Manu, porque você não leva o Jonas para brincar?
- t-tá bom.
Eu e o Jonas saímos e fomos ao parquinho, onde nos divertimos muito, fizemos castelinho de areia, escorregamos pelo escorrega, brincamos de pega-pega e assim foi pelo resto da noite. No caminho de volta eu sem querer tropecei em uma pedra e ralei meu joelho, como se não fosse o suficiente eu sujei minha saia branca novinha de lama.
- Manu, você tá bem? - disse Jonas erguendo o braço para me ajudar a levantar.
Eu peguei no seu braço e me levantei.
- eu to bem. Só machuquei o meu joelho.
Nós continuamos nosso caminho, ele me ajudou a voltar para casa.
No dia seguinte era Natal e minha mãe resolveu comprar um presente para nós dois, ela comprou dois moletons com uma árvore de natal bordada.
Foi o melhor Natal da minha vida até os meus tios irem embora, e com eles o Jonas. Eu olhava da porta o carro ficar cada vez mais longe e o rosto do Jonas no vidro de traz ficar cada vez mais difícil de ver. E assim ele se foi.
No ano novo a minha tia Anna e a prima Pricilah veio morar comigo, ela tinha pele clara, cabelos loiros um pouco escuros e olhos verdes claros, mesmo sendo dois anos mais nova que eu nos divertíamos muito e com o tempo eu me esqueci do Jonas, já que ele nem meus tios nunca mais vieram me visitar.Se passaram 8 anos e agora eu já estou com 14 e me esqueci por completo do Jonas, não sabia nem mais como era seu rosto, ou a cor dos seus olhos.
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Até o último floco de neve
FanficTodos já imaginamos quando o amor vai bater na nossa porta. Bom, na minha foi quando o caos começou. Meu nome é Manuella, mas pode me chamar de Manu, e vou contar como que um simples Natal se transformou em uma enorme catástrofe.