Meu Assassino (concluída)

Capítulo 1

Obs: Essa historia foi finalizada em 2021, peço desculpa de antemão aos leitores pois contem erros e a historia não foi revisada. Na época, eu deveria ter me atentado melhor a algumas partes de modo a deixar a historia mais coerente e séria com relação ao assunto abordado.
Se você é sensível a conteúdo com cenas de mutilação e agressão, não leia, não comente críticas agressivas. Dito isso obrigado e boa leitura!

Chovia, era quase meia noite quando senti um forte vento passar. Ele me gelou a espinha fazendo meus pelos da nuca se arrepiarem e meus dentes baterem. Eu estava esperando por ele fazia duas horas, eu sabia que ele poderia não vir, mas eu não tinha escolha senão esperar já que eu não poderia mais voltar para casa.
Eu trazia apenas uma mochila no qual eu levava umas peças de roupa, meus documentos, duzentos reais e meu celular. Ele havia me prometido que estaria aqui, que me buscaria. Eu desisti de tudo para fugir com ele e ele não estava lá.
Senti a angústia dilacerar meu coração e meus olhos se encherem de lágrimas, elas rolaram por meu rosto. O tempo passava lentamente enquanto eu esperava e eu perdida em meus pensamentos não percebi alguém se aproximar.
- Está sozinha querida? - Escutei alguém falar ao meu lado.
- Infelizmente, estou - Eu suspirei e levantei o rosto. - Ele não veio, mas já era de se esperar.
O estranho fixou seu olhar em mim e perguntou.
- Quem não veio?
- Isso não importa agora. - Senti o estranho se aproximar e por instinto me afastei.
Alguns segundos se passaram e eu senti um medo quase inexplicável pois o estranho continuava ali, parado e calado. Ele não tirava seus olhos de mim, me olhando com curiosidade e espanto.
- O que vai fazer agora? - Perguntou se aproximando. - Você não tem família?
- Tenho, mas eu irei procurar algum lugar para ficar e depois vou tocar minha vida. - Eu por impulso desabafei, observei melhor o rosto do homem e seu olhar incisivo em mim me causou um arrepio. - Eu já vou indo, obrigado pela conversa.
Eu me virei e comecei a andar rapidamente temendo ter me batido com um maluco. Escutei passos vindos de mim e me assustei apressando meus passos.
- Por que corre?
- A chuva está forte, posso ficar doente. Você também deveria ir para casa.
Eu comecei a correr desesperadamente e quando olhei para trás ele já não estava mais lá, eu parei e continuei olhando.
- Será que estou maluca?
- Claro que não. - Alguém me agarrou por trás tapando meu rosto. - Não se preocupe, eu vou cuidar de você.