┊ ..⃗. PROLOGUE.

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▍CAPITULO ZERO ━ PRÓLOGO ▍

ERA UMA NOITE CHUVOSA QUANDO FALLON GALLOWAY finalmente conseguiu chegar em casa

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ERA UMA NOITE CHUVOSA QUANDO FALLON GALLOWAY finalmente conseguiu chegar em casa. O céu estava tão escuro e envolto por nuvens tempestuosos, que qualquer tentativa de observá-lo fracasava totalmente. Durante a viagem de carro, Fallon viu a chuva aumentar e os pingos começarem a ficar mais fortes. 2 minutos fora do veículo, apenas para poder entrar em seu prédio, foi o suficiente para deixá-la encharcada.

Equilibrando uma caixa, algumas pastas e sua bolsa. Galloway entrou um pouco desengonçada em seu apartamento. Estava preparando um estudo sobre mitologia para sua primeira palestra em uma universidade do Colorado. Tinha livros, anotações, fotos e mais fotos de escritura e supostos objetos mágicos e análises de outros professores sobre o tema. Em uma tarde ela havia conseguido mais informação do que estava acostumada e se sentia totalmente cansada. Mesmo assim, rodar por New York havia válido a pena.

O som de latidos animados chegou aos ouvidos de Fallon, em seguida uma bolinha de pelos animada corria em sua direção. A pequena Yorkshire, nomeada Poppy, pulava na perna da mulher de forma entusiasmada pela chegada da dona.

── Poppy, vai com calma ── Galloway disse, ainda tentando equilibrar seus objetos em mãos. Um pouco atrapalhada, ela conseguiu deixar a caixa sobre a ilha e se virar para sua cachorrinha, pegando a mesma nos braços e recebendo algumas lambidas no rosto ── Também senti saudades, mocinha.

Fallon colocou a pequenina no chão e andou pela casa, tirando seu casaco encharcado. Poppy a seguia fielmente, acompanhando cada passo que a dona dava pela casa. Galloway bufou, sentindo-se exausta e odiando o fato de todas as suas peças de roupa estarem encharcadas.

── Como foi seu dia, hum? ── perguntou para Poppy, enquanto pegava um pouco de ração para por no pote da cachorra ── O meu foi... Bom, não foi de todo horrível. Tirando a parte que parecesse que nadei em uma piscina de roupa, acho que foi um dia lucrativo.

Deixou o pote no chão novamente e devolveu o saco de ração para o local de onde havia tirado. Fallon andou até a ilha, pegando algumas contas que estavam sobre a mesa. Os envelopes ainda fechados, já que não tinha ânimo e muito menos coragem de abri-los. A última coisa que queria era se preocupar com tudo que tinha que pagar.

── Você tem muita sorte, Poppy's ── ela disse, enquanto analisava as cartas ── Não precisa se preocupar com contas, comida, roupas... Sua vida adulta se resumi a comer, dormir, roncar e mijar no meu armário.

Fallon deixou as contas de lado e andou até a mesa de centro da sala, onde estava seu telefone. Como ficou quase o dia inteiro fora, deveria haver algumas mensagens deixadas na secretaria eletrônica. Ela quase nunca as ouvia pelo simples motivo de que as poucas pessoas que conhecia mandavam mensagens em seu celular. Deixava a secretária para aqueles que não estava afim de conversar.

── Hey, Fallon. É o Nick. Nicholas Preston do Daily New York. A gente se conheceu na festa da Elaine, lembra? Queria saber se você está disponível para sair na segunda. Conheço um restaurante super legal que serve comida mexicana. Aí você pode continuar falando sobre suas fábulas e tals. Mas olha, eu tenho que adiantar, que não vão querer publicar nada sobre essas... Histórias fictícias. Você sabe, isso é coisa de criança. Talvez possamos conversar melhor e mudar...

Fábulas. Ela sentia vontade de ligar pra ele, de forma bem grosseira, e corrigí-lo dizendo que era mitologia e que existia uma grande diferença entre as duas palavras. Fallon não sentia vontade de ouvir o resto da mensagem, era perca de tempo ficar ouvindo alguém fazendo pouco caso do seu trabalho de anos.

── Oi, Fallon. Aqui é a Faith. Eu ia te mandar uma mensagem, mas tá tudo muito corrido agora, então optei por te ligar. Só queria agradecer pelos livros, a Lucy adorou todos eles. Não larga por nada nesse mundo ── ela riu. ── Obrigada mesmo. Se precisar de ajuda para algo, é só pedir. Para o que for, é só ligar. Tchau.

Fallon sorriu quando a mensagem terminou. Depois achando que as outras mensagens não deveriam ser tão importantes, ela voltou a andar pela casa, dessa vez indo até o banheiro para poder tirar o vestido que usava. Era a última peça de roupa que faltava colocar no cesto. Pode ouvir quando a secretária aptou, indicando que outra mensagem de voz se iniciava. Como os cômodos não eram tão longes um do outro, ainda dava para a Galloway ouvir o que a próxima pessoa tinha a dizer.

── Fal-Fal. Aqui é o Ian, também conhecido como o seu primo mais lindo e perfeito. Como você tá? Ainda sonhando com deuses nórdicos ou gregos? Dizem que os gregos são mais bonitos, mas eu acho que isso é questão de gosto. Olha, vou tentar ser breve. Tem um martelo no Novo México. Não parece loucura?! Pôs é. A coisa mais louca que eu já ouvi antes e olha que já fiquei com um cara que gostava de comer papel higiênico. Eu só tô falando sobre isso, porque dá última vez que conversamos você me encheu o saco por causa de um Mio-Alguma-Coisa e, sei lá, achei engraçado ter aparecido um martelo no meio do nada, que ninguém consegue tirar da terra.

Depois disso, Fallon não ouviu mais nada do que Ian havia dito. Um martelo? Que ninguém conseguia tirar? Não podia ser real. Ela saiu do banheiro enrolada na toalha e andou até seu notebook, que estava dentro da bolsa e o deixou aberto em cima da ilha, enquanto puxava uma cadeira e começava a pesquisar sobre o Novo México.

Em instantes a Galloway já estava de cara para várias matérias que falavam sobre um martelo que estava preso a terra e absolutamente ninguém conseguia tirar. Pessoas de todos os lugares estavam indo para lá, tentando a todo custo retirar o objeto. Havia se transformado em um tipo de monumento para entretenimento. As matérias diziam que o martelo havia aparecido do nada, na noite anterior. Ninguém tinha ideia de como ou porque, apenas que ele havia deixado uma grande marca em sua volta em forma de um círculo.

Mas, analisando as fotos que haviam tirado, Fallon Galloway tinha noção do que era aquele objeto e quem era o seu dono. Parecia impossível, porém era nítido para ela. Afinal, havia dedicado toda a sua vida estudando sobre deuses e tinha certeza absoluta que aquele era o Mjölnir, o martelo do deus Thor.

✓  LIVING PROOF │ THOR ODINSONOnde histórias criam vida. Descubra agora