The Sex Book - Choni/Madnessa

7. Doubled

OLAAAAAAA! Nossa, faz anos que não entro aqui, né? Mas enfim, eu parei porque na época quase ninguém lia isso aqui, mas de uns tempos pra cá, vocês ressuscitaram a fic, então eu vou ressuscitar também, vou postar as one shots adaptadas e pretendo escrever algumas também, já tenho ideias, talvez até dar uma continuação pra alguma one que vocês tenham gostado. Pra quem não lembra, essa fica são one shots (histórias de um capítulo só) basicamente só de putaria mesmo. Acho que é isso, aproveitem e leiam as outras fics no meu perfil, em breve teremos mais novidades. Ignorem qualquer erro, eu escrevi durante a aula.

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Abro a porta de casa já me livrando dos saltos altos e prendendo meu cabelo em um rabo de cavalo meio frouxo, caminho pela casa com a sandália em uma das mãos e vou direto para o meu quarto, largando tudo em cima de uma poltrona e sorrindo quando ouço o barulho do chuveiro ligado, denunciando que nessa noite terei a deliciosa companhia de minha esposa.

Estamos em uma quinta-feira e apesar de eu e Cheryl morarmos juntas é algo muito raro estarmos ambas em casa ao mesmo tempo, devido a rotina desgastante de trabalho que possuímos. Ela é sócia em uma das maiores empresas de negócios contábeis do mundo, e eu diretora de recursos humanos em uma empresa igualmente grande.

Dizer que eu sinto falta dela chega a ser dispensável, é óbvio para todas as pessoas que estão ao meu lado no dia-a-dia o quanto ela faz falta para mim, mas nós escolhemos isso há muitos anos, nos dedicar a nossas profissões intensamente para que pudéssemos, depois de devidamente estabilizadas, planejar nosso futuro como casal.

Chego perto banheiro e ouço sua voz cantarolar baixinho uma música qualquer, Cheryl apesar de sua posição profissional, é uma pessoa extremamente tímida e muito quieta, sempre na dela e muito observadora, o que é ótimo para sua profissão que envolve analisar a estrutura de uma empresa de cima abaixo quando coisas, como sumiço de dinheiro, acontecem, indo diretamente no foco do problema e apresentando soluções, ela é um verdadeiro gênio.

Abro a porta em silêncio e consigo ver sua silhueta através do box esfumaçado, me impedindo de ver o corpo do qual tanto sinto falta. Começo a me despir em silêncio enquanto ela parece completamente alheia a minha presença, quando termino abro a porta de vidro tentando não fazer barulho e abraço-a pela cintura, aproximando meus lábios de sua nuca e sentindo ela estremecer um pouco.

- Oi, amor. - Falo enquanto distribuo beijos por seu pescoço molhado e aperto ela em meus braços, colando meus seios as suas costas e sentindo a água quente molhar nós duas.

- Eu não ouvi você chegar. - Responde colocando as mãos sobre as minhas e inclinando a cabeça para me dar mais espaço em sua pele.

- Ótimo, eu adoro te surpreender. - Ouço sua risada e o som me deixa mais relaxada no mesmo instante, fazendo com que todo estresse em minha mente escoa pelo ralo junto com a água. Cheryl se vira em meus braços e coloca as mãos atrás da minha nuca fazendo um carinho gostoso enquanto me olha com os castanhos que eu mais amo no mundo. - Senti saudades.

- Eu também, mais do que consigo expressar. - Sorrimos as duas juntas, imersas em nossa bolha, num clima de cumplicidade só nosso, nossos rostos se aproximam automaticamente e logo nossos lábios se tocam, iniciando um beijo lento e longo, repleto de saudade, como se estivéssemos nos conhecendo mais uma vez, arrasto nossos corpos para debaixo da ducha e no beijamos com a água caindo diretamente em nossas cabeças, arrancando risadas de nós duas, que nos esforçamos para não parar o beijo.

Sinto suas mãos descerem da minha nuca para meu ombro e suas unhas arranjarem minha pele ao mesmo passo que eu aperto sua cintura, subindo as mãos por suas costas, sentindo sua pele sob meus dedos, nosso beijo se torna um pouco mais rápido, nossas línguas se explorando com avidez, o contato gostoso fazendo as duas gemerem uma contra a boca da outra, aproximando mais ainda nossos corpos nus, completamente colados, desço meus movimentos mais uma vez até apertar a carne gostosa de sua bunda fazendo-a gemer mais alto, me arrancando um sorriso automático.