Capítulo 3

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Minha primeira vez


Mon Cher Journal,

Monsieur le baron visitou meu quarto ontem à noite, como ele me informou que faria.

Ele estava de banho tomado e seu cabelo loiro estava perfeitamente penteado para trás, ainda um pouco molhado. Sentando na cama, ele me ofereceu um dos dois pequenos copos de cristal que ele estava carregando, dizendo: — Licor de cereja.

Nós tocamos os copos e brindamos. Enquanto bebia o doce álcool, ele me perguntou como a minha tarde tinha sido e me contou um pouco sobre a dele.

Quando terminei minha bebida, ele pegou o copo da minha mão e depositou ao lado do dele na minha mesa de cabeceira. Ele então se levantou e tirou o roupão, colocando-o sobre a poltrona ao lado da minha cama. Em seu pijama de seda, ele não estava tão em forma como eu imaginara, mas não parei para pensar nisso porque eu estava animada com o que estava por vir.

Voltando para a cama, ele fez sinal para eu dar espaço para ele. Depois apagou as luzes e, no quarto escuro, ouvi o farfalhar dos lençóis de seda e senti o colchão afundar.

Sua mão na minha nuca trouxe meu rosto para perto dele e ele me deu um beijo. Ah! Meu marido sabe beijar.

Coloquei minhas mãos em seus ombros e descobri que ele não tinha tirado a camisa. E também não havia tirado as calças, mas eu não me importei.

Seu beijo me fez sentir bem, e meu sexo se agitou e uma umidade morna se juntou lá embaixo quando ele massageou meu seio e brincou com meu mamilo por sobre minha camisola.

Eu separei meus lábios para sua língua e ele a empurrou para dentro da minha boca, puxando as fitas que amarravam minha camisola sobre meu peito. Eu ansiosamente puxei a barra, mas ele não me deixou tirá-la.

A parte de cima se abriu com seu puxão insistente e seus lábios desceram do meu queixo até o meu pescoço, e eu arfei quando seus lábios se fecharam sobre um mamilo duro e ele chupou.

— Ah. Joseph.

Minhas palavras fizeram ele chupar mais forte e ele puxou minha camisola para cima, em volta da minha cintura, e sua mão vagou da minha coxa até meu estômago e depois para baixo.

— Boa menina — ele gemeu quando seus dedos roçaram a pele lisinha do meu sexo. — Agora, abra suas pernas.

Eu abri, querendo sentir o prazer novamente. Seus dedos me acariciavam levemente para cima e para baixo, separando minhas dobras, provocando e circulando a pequena fenda que eu tinha lá, deixando-me sem fôlego por antecipação.

Ele empurrou o dedo dentro de mim e eu engasguei com a invasão. — Joseph?

Ele grunhiu novamente e moveu a cabeça para meu outro mamilo, seu dedo entrando e saindo, e eu relaxei quando ele começou a esfregar naquele lugar.

— Ah. — Eu me contorci sob ele quando ele pressionou dois dedos dentro de mim. Algo deve estar errado, pensei, eu era muito apertada para dois dedos. — Joseph, non. Pare.

Ele não parou. No entanto, logo não estava tão apertado e seus dedos se moviam com mais facilidade, à medida que mais umidade começava a se acumular ali, e mais fundo, mas não muito fundo, e ele começou a trabalhar de novo naquele lugar de que eu gostava. Ah, era bom.

Suspirei e fechei meus olhos. — Ah, Joseph.

Ele esfregou mais rápido quando eu comecei a tremer e soltei um pequeno grito quando uma onda repentina de calor tomou conta do meu corpo.

Então ele desamarrou as calças e tirou aquela vara. Eu me esforcei para ver, mas ele imediatamente se posicionou sobre mim, bloqueando-o dos meus olhos curiosos. Senti seu membro bater e deslizar, perdendo o alvo.

Ele se atrapalhou com isso por um momento e, em seguida, se posicionou na borda da minha fenda. Com um grunhido, ele empurrou a vara.

— Ah! — Eu gritei. Realmente doeu desta vez. Ninguém disse que ia doer. Eu tentei afastá-lo. — Pare!

— Vai passar, querida. — Ele me segurou e voltou para trás e mergulhou novamente dentro de mim. — Abra mais as suas pernas.

A segunda vez não foi tão ruim, e se tornou... Interessante quando ele me penetrou mais e mais rápido.

— Boa menina, boa menina — ele continuou dizendo, fazendo-me sentir importante. Eu estava agradando meu marido, como ele havia me agradado.

Mas eu praticamente desisti de achar interessante quando seu beijo se tornou muito molhado e suas mãos massagearam meus seios com força.

E então... Então... Eu não senti nada além de tédio enquanto ele bufava e se enfiava entre as minhas pernas. Finalmente, depois do que pareceu uma eternidade, ele gemeu longo e alto e jorrou dentro de mim.

Ele caiu sobre o meu corpo, respirando pesadamente e com força contra o meu pescoço. — Obrigado, Chloé.

— Você é... Bem-vindo — eu disse, confusa, e dei um tapinha no ombro dele, sem saber o que mais dizer ou fazer.

Ele beijou minha bochecha e rolou para fora de minha cama.

Eu podia ver a silhueta dele se movendo enquanto ele amarrava o cordão das calças e vestia o roupão.

— Da próxima vez, será melhor — disse ele enquanto caminhava para a porta.

— Tudo bem — eu respondi. — Bonne nuit.

— Boa noite.

Quando ele saiu, eu me toquei lá e encontrei sua semente escapando de onde não deveria sair. Preocupada, rapidamente apertei minhas coxas e, lembrando-me das palavras de minha sogra, levantei meus quadris e coloquei um travesseiro sob eles.

Eu adormeci com uma certeza: da próxima vez, será melhor.

Do Diário da Baronesa 1Onde histórias criam vida. Descubra agora