Submissa Ao Diabo - Até Onde Você Iria Por Quem Ama?

Cap 5-Lucifer

Pode parecer que sou egoísta? Sim, sempre fui e sempre fiz o que achei ser o melhor para mim mesmo. É por isso que não me importei nos sentimentos daquela família e até entrei nela como um garotinho estúpido chamado Taylor. Eu tinha uma vizinha, uma chata, ela carregava um terço no pescoço, coisa que me causava repulsa. E como ela não aguentava dizer "não" para qualquer coisa que eu havia dito, eu caía na gargalhada.
Bem, não tive nada a ver com o acidente dos meus "pais", mas morar com a familia Robson não era de todo ruim. Sempre me diverti muito com diversas garotas, a melhor parte é quando acordam achando que significam algo pra mim.
Aos 17 anos meus "pais" deixaram algumas casas em meu nome o que facilitou mais minhas saídas, com a desculpa de "tenho excursão hoje" ou "vou estudar na casa dos meus Amigos". No final, eu sempre consigo o que eu quero. E agora o que eu queria era a Amélia, ela me olhava e me enfrentava de tal forma que eu sentia a intensa vontade de domá-la. Quem diria que uma humana idiota me causaria varias emoções...NÃO.
Não tenho sentimentos por ela, Amélia é apenas mais um "nome" na minha lista infinita.

Mas ai vi o imbecil do Thomas Till a deixando em casa com uma criança de cabelos dourados. Era o fim. Eu não estava aguentando. Queria matá-lo.
Depois de esperar um longo tempo as explicações de Amélia a seus pais sobre a menina que se chamava Alice. Enfim terminou, segui-a até seu quarto e puxei o seu braço bruscamente. "Que Diabos, por que ela tinha que me olhar daquele jeito?" o coração que eu nem sabia que tinha começou a bater mais forte. Joguei palavras para feri-la e ela pareceu confusa, mas notei que seus olhos estavam tristes. Me arrependi. na mesma hora, pera quê? Eu nunca arrependi de nada na minha vida, é claro que Amélia Robson não ia mudar isso.

Peguei o meu carro e  fui parar na frente da casa de Michelle, nada melhor que um dia inteiro de sexo. Michelle sabia o que fazia. Ao bater na porta ela a abriu imediatamente, estava com uma lingerie vermelha amostra. A puxei pelos cabelos levando-a ao seu tão conhecido quarto.

Já estavamos bufando pelo "exercício " quando ouvi meu celular apitar.

"Eu e Tom estamos namorando, você não tem nada a ver com a nossa vida. Então suma dela." -Amélia.

Sorri, mas o sorriso não chegou aos olhos. Peguei as chaves me preparando para sair.

-Já vai docinho? -Michelle disse puxando a coberta para cobrir o que eu já conhecia muito bem.

-Sim e não me chame de docinho. - Disse saindo pela porta.

Cheguei em casa, a porta da Mel estava aberta, escorei no vão.

-Princesa, hoje mamãe terá que estudar a tarde então você vai ficar com a Diana, amiga da mamãe. Tá bom?

-Mamãe voche vai voltar logo? -Ouvi a voz meiga da menina.

-Sim meu amor. Não demoro muito.

Amélia se virou para a porta e quase caiu com o pulo que deu.

-Valha me Deus, pensei que era uma assombração. -Ela gritou.

-Querida se dêmonios e espíritos estiverem interessados em você, eles provavelmente já estarão a acompanhando diariamente. Não chegando de surpresa. -Pisquei para ela.

-O que você quer? -Ela se recompôs cruzando os braços e levantando uma das sombrancelhas. Céus ela fica fodida de linda quando faz essa carinha.

-Queria ver você. -Droga. O que eu estava falando? Ela me tira dos eixos e me transmite uma "paz" que nem mesmo quando estava no Édem sentia.

Ela pareceu meio incômoda e apenas respondeu baixo.

-Vou fingir que não te escutei.- Alguém tocou a campainha e ela deu um beijo na bochecha de Alice. -Mamãe volta já já meu amor.

Segurei em seu braço e ela me olhou com uma feição que eu não conseguia compreender. Fiquei travado pela primeira vez ao tocar em uma mulher. Imediatamente soltei-a e saí primeiro que ela dando de cara com uma ruiva que devia ser a tal Diana.

Estacionei em uma boate na zona Sul da cidade. Uma loira com um corpo delicioso se aproximou de mim.

-Olha quem chegou. Já estava achando que se cansou de mim.-ela sussurou em meu ouvido e como resposta a puxei para o primeiro banheiro que encontrei.

Sim, eu era um cretino. Eu devia ser o vilão e Amélia era pura, frágil, doce e meiga, totalmente o contrário de mim. Ela é apenas uma ovelhinha branca e eu um lobo pronto para devora-lá. Coisa que, se eu fizesse não conseguiria provar nenhuma outra carne se não a dela. Por isso devia me manter o mais longe possível. Por que em mais de 4,543 × 10^9 de anos, ninguém no universo fez com que eu quisesse ser... Um ser melhor. E não era ela que iria conseguir.

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Um capítulo para explixar a visão de Taylor sobre tudo gente.

Votos e comentários me ajudam muito a completar a história e a saber o que estão achando.
Beijos beijos e obrigada pela leitura, volto o quanto antes.

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