Onde a insegurança de Yaoyorozu começa a tomar conta, ou onde Todoroki se vê na obrigação de ajudá-la a superar sua insegurança.
Esse pequeno conceito de Shoto pode levá-lo a ter grandes sentimentos por Momo.
E quando o bicolor precisa ir embora de...
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O bicolor não se sentia bem com o fato de Yaoyorozu não falar com mesmo da mesmo forma que antes. Mesmo que isso tenha mudado e ficado normal, sua mente ainda matutava no porquê daquilo.
Finalmente desistiu de pensar sobre isso e desejou poder ir falar com ela novamente, mas logo se repreendeu. Porque de repente queria falar com ela sem contexto algum? Isso mexia com muito com Todoroki.
Enfim foi para seu estágio, porém enfrentou uma situação um tanto delicada durante o percurso do dia. Mas no final do estágio, um ataque de nomu fora avistado e ele e Endeavor tiveram de agir, já que estavam próximos.
Estava indo tudo incrivelmente bem, a individualidade forte de Shoto era um belo contraste na batalha, mas só houve um "porém."
O meio-a-meio não sentiu a vinda de um segundo nomu por detrás, e isso definitivamente encerrou sua luta. Com um mísero soco desferido pelo monstro, fora lançados nos escombros de um prédio, e seu pai teve que lutar sozinho juntamente de outros heróis – que apareceram após a União do Vilões surgirem também.
A turma 1-A, que tudo via pela televisão, estava bem extasiada pelo sucesso do amigo, até então. Mas diante do ataque do nomu, visto que ele sumiu do ponto de vista da câmera, começaram a ficar mais assombrados.
E quem mais sofria com isso era Yaoyorozu. Com as mãos sobre o colo, controlando-se falhamente para não chorar, estava ali no sofá da sala de estar, com Uraraka, Mina e Jiro tentando consolá-la. A morena não conseguia parar de chorar, sua visão embaçada pelo choro.
E mal pode acreditar, no final da tarde, que ali estava ele, bem de saúde, de pé, bem em sua frente. Não só na frente dela, mas como na frente de seus amigos.
Momo mal pôde segurar seu ato impulsivo de querer abraçá-lo, dizer o quanto se preocupou. Ela só conseguiu esboçar um sorriso em meio à lágrimas de felicidade ao saber que o bicolor estava bem.
Todos ficaram impressionados, estavam fazendo muitas perguntas então no momento ela não poderia falar com ele a sós. Por isso deixou-o ter seu momento com os seus colegas de classe, sentando no sofá e tomando seu chá.
Após algumas horas, estavam todos se esvaindo da sala aos poucos, deixando somente Todoroki mexendo em seu celular e Yaoyorozu lendo seu livro. Pois bem, era agora ou nunca.
— Todoroki-san. — Os olhos heterocromáticos do menino ergueram-se em sua direção com curiosidade. Afinal, o que ela queria com Shoto, de repente?
— Diga?
Neste momento, nada importava para Momo. Ela se aproximou em um movimento rápido, seus braços envolveram o garoto em um abraço delicado – visto que o garoto ainda tinha seu tronco um tanto ferido – e ligou se prontificou de falar.
— Todoroki-san, que bom que está bem... Eu... — ela não conseguia terminar sua frase, apenas fechou os olhos com força contra o peito do menino.
Todoroki teve uma mistura de sentimentos percorrendo seu corpo e mente naquele momento. Timidamente ele tratou de retribuir do abraço da amiga preocupada, dizendo que agora ele estava bem e que não havia porquê de se preocupar.
O que estava havendo com o bicolor? O que ele sentia era um mistério, ele não conseguia compreender esse misto de pensamentos e sentimentos em si. O abraço repentino o fazia realmente confuso e fazia seu coração palpitar, de forma que nunca palpitou antes, assim como seu rosto começava a ficar levemente avermelhado.
Esse dia realmente ficou na memória de ambos, Yaoyorozu pensando o quão era besta por realizar um ato tão irracional e impulsivo com o seu possível "crush", e Shoto confuso em relação ao o que sentia em relação à menor.
