Prólogo

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AVISO: Essa história contém citações da autora J.K Rowling, pois o livro foi planejado antes do "estouro". Infelizmente não posso alterar pois faz parte do desenvolvimento da história. Apenas gostaria de deixar claro que sou totalmente contra à seus posicionamentos, apenas admiro suas obras, assim como alguns dos personagens da fic. Grata!

*

Tinha acabado de sair do Café que mais frequento em Manhattan. Estava andando pelas ruas da cidade, até que meu celular tocou.

Apertei o botão do fone de ouvido, atendendo a ligação.

-Alô?

-Oi, meu amor! É a mamãe. O que acha de vir aqui em casa almoçar amanhã? Sei que você não queria comemorar, mas amanhã é Dia de Ação de Graças! - tagarelou.

-Desculpa, mãe. Não estou afim de comemorar esse ano...

-Então que tal nós irmos comer uma pizza amanhã à noite, como em um dia normal? Não podemos deixar esse dia passar em branco! Eu só tenho você e você só tem a mim, filho. Você precisa esquecer o que a Pamela fez ano passado. Vamos! Precisamos nos divertir e esquecer sua ex-mulher! Nós podemos...

-Tudo bem, mãe. Eu vou – antes que ela continuasse a ladainha, interrompi.

-Ah, que maravilha! Vai ser o melhor Dia de Ação de Graças que você já teve! - falou e sem querer esbarrei em uma pessoa.

A pessoa que esbarrei sem querer, era nada mais nada menos que um cara de olhos verdes vestido de Papai Noel. As pessoas ainda se vestem assim? Pelo visto sim.

-Mãe, ligo depois – desliguei – Desculpe, senhor.

-Não há o que desculpar, jovem! Ho ho ho – riu - É o destino! O que acha de fazer um pedido e jogar uma moeda nesta sacola? – puxou a grande sacola vermelha – E em troca, seu desejo será realizado!

-Ah, Noel! Pode até enganar as crianças, mas já tenho 29 anos. Não escrevo mais cartinhas de Natal, já passei dessa idade – falei, sarcástico.

-Tem razão. Porém, não custa tentar. As pessoas sempre desejam algo, certo? - levantou a sobrancelha dando um sorriso de lado.

-Tudo bem – falei indiferente, pegando $1 do bolso – E agora? - perguntei impaciente.

-Jogue a moeda e faça um pedido – falou sorridente.

Joguei a moeda na sacola e a primeira coisa que me veio em mente, foi uma companhia. É, estou precisando disso. Desejei mentalmente uma companhia.

-Valeu, Noel. Agora vou indo – falei dando tapinhas nas costas do homem e fui embora.

-Espero que encontre o que procura! - gritou. É, Noel. Eu também espero.

Meu Gato de NatalOnde histórias criam vida. Descubra agora