Capítulo 6 - Quem é ele?

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Acordei bem cedo para uma audiência, tomei um banho rápido e me vesti. Estava quase pronto, então abri meu armário, começando a procurar minha gravata da sorte que uso apenas para tribunais. Porém, não a encontrava em lugar nenhum.

-Gatolino, você viu minha...

Olhei para o lado, vendo o animal dentro de uma caixa de sapato, enfiando as unhas NA MINHA GRAVATA?!? 

-Gato, sai daí! - o espantei, e ele saiu correndo deixando a gravata para trás.

Peguei a gravata que estava quase para fora da retangular caixa de papelão. E percebi que o tecido estava todo desfiado, graças as unhas “assassinas” daquele felino.

-Ah não! Não, não... - lamentei, analisando a gravata para ver se tinha jeito de consertá-la.

Fiquei sem saber o que fazer já que aquela era minha gravata da sorte. Então simplesmente a guardei no bolso do terno e peguei outra gravata e a vesti, suspirando. Talvez aquele não fosse o meu dia de sorte.

Uma manhã cheia tinha se encerrado, estava trabalhando no escritório de casa, até que recebi uma ligação inesperada

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Uma manhã cheia tinha se encerrado, estava trabalhando no escritório de casa, até que recebi uma ligação inesperada.

-Hannah? Oi! Como vai?

-Oi, Erick. Vou bem, e você?

-Por enquanto tudo em ordem.

-Então... liguei pra você porquê...

-Sim...?

-Estava pensando se podíamos sair para almoçarmos... De novo?

Não pude deixar de sorrir de orelha a outra ao escutar sua proposta.

-Claro. Seria ótimo - respondi sem hesitar, animado.

-Certo, que horas você prefere?

-No seu horário de almoço para mim está ótimo.

-Perfeito! Passo aí em uma hora!

-Até já!

Após desligarmos a chamada, tomei um banho rápido, me vesti e quando fiquei pronto, enchi os potes de Gatolino com comida e água, saindo do apartamento. Depois de pegar o elevador, ir até o estacionamento e destravar meu carro, adentrei-o logo dando partida e dirigindo em direção à Fantastic Animals. Ao chegar lá, estacionei em frente a clínica, desci do carro e entrei na recepção tomada de paredes coloridas, que agora havia se tornado tão familiar.

-Erick! - Beatrice sorriu animada assim que me viu – Sabia que era com você que ela vai sair! Charlie, cadê os meus $5?

-Droga, desgraça! - entregou uma nota para Beatrice, irritado.

-Vocês apostaram?! - perguntei incrédulo.

-Óbvio! O que a gente mais faz na vida é apostar – o rapaz riu.

Meu Gato de NatalOnde histórias criam vida. Descubra agora