ᴛʜᴇ sᴏɴɢ sᴇᴄʀᴇᴛ

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Presentinho de Natal simmmmm 😍😍❤
Espero que gostem e surtem um pouquinho 😂😂❤
VOTEM por favor e COMENTEM tbmmm
Não vai dar para postar essa semana mais porquetô cheia de coisa para fazer🤦🏻‍♀️ férias não quer dizer paz amigxs

Any narrando

Depois de muito nossos despertadores tocarem acordamos e meu amigos foram embora, não queriam ficar para tomar café para, para não ter atrasos para irmos para escola. Tomei um banho rápido e logo desci e encontrei minha mãe na cozinha fazendo nossa comida.

_*- Bom dia mamãe.*_ falei e logo beijei sua testa

_*- Bom dia meu amor._* repetiu meu ato

_*- O que temos para o café da manhã?*_ questionei com um sorriso

_*- Algo especial, temos que conversar e é importante.*_ falou e logo veio a tensão

_*- Agora fiquei com medo disso.*_ disse

_*- Bom... Você lembra quando tinha 5 ou 6 anos que eu e seu pai conversamos sobre ter mais um bebê, só que adotado?*_ perguntou e nos sentamos, realmente estou com medo do que pode vir nessa conversa

_*- Claro que lembro, sempre quis um irmão ou irmã.*_ ela sorriu

_*- 5 meses atrás eu percebi que não deveria desistir do meu sonho de adotar e dei entrada no processo quando conheci uma garotinha que me apaixonei assim que a vi pela primeira vez.*_ começou e logo se emocionou

_*- A senhora adotando uma menina e não me falou nada? Por que? Eu não sou tão importante assim para saber disso?*_ Ela não poderia ter me falado?

_*- Claro que não meu amor, você é a pessoa mais importante da minha vida, mas eu não poderia iludir, já estava iludida demais, não tinha preferência, não tenho um marido para me ajudar nisso, tinha um casal que também estava a querendo, mas ela me escolheu.*_ a essa altura já estávamos as duas chorando

_*- Eu poderia estar ao seu lado, te apoiando, mas preferiu me deixar de fora de tudo.*_ me levantei com raiva, qual o problema dela me falar?

_*- Calma filha._* Ela pede tentando me segurar

_*- Não.! Eu sabia que era seu sonho e eu queria sonhar junto, me fala qual o problema de falar?*_ chorei

_*- Eu não podia meu amor*_ tentou mais uma vez me segurar mais eu me afastei mais

_*- Algum membro de alguma sociedade te proibiu? Não, eu sei que não.*_ falei me afastando ainda mais

_*- Meu amor se acalma por favor.*_ pediu se aproximando

_*- Eu preciso de tempo*_ peguei minha mochila no sofá e saí correndo sem direção

Quando já estava um pouco longe parei e sentei em um banco da praça que estava, minha respiração estava péssima, não conseguia controlar e então começou uma crise de ansiedade. Tentava de qualquer maneira, mas a respiração parecia que iria parar a qualquer momento, quando vi alguém passar, já não enxergava nenhum rosto, era apenas vultos, levantei a mão e tentei chamar, mas minha voz não saia. Quando dei por mim a pessoa já estava perto de mim segurando minhas mãos.

_*- O que você tem?*_ perguntou mas não conseguia responder, não achava forças para falar _*- Crise de ansiedade?*_ apenas afirmei com a cabeça _*- Certo, tente focar em alguma coisa que te faça feliz*_ Logo pensei na música _*-Tenta respirar fundo que vai ajudar.*_ assenti e pela primeira vez vez estava conseguindo _*- Mais vezes que vai melhorar.*_ e assim fiquei por alguns minutos até minha respiração regular.

Então assim que melhorei percebi que a pessoa que tinha me ajudado era o Josh, ele me olhava assustado e preocupado.

_*- Obrigada.*_ foi a única coisa que consegui falar

_*- Não precisa agradecer, se sente melhor?*_ questionou

_*- Agora sim?, graças a você.*_ ele sorri

_*- Quer contar o que aconteceu? Desabafar ajuda.*_ se senta ao meu lado

Contei tudo para ele, não sei o que deu em mim, mas me sentia segura para contar. Todas as vezes que eu ameaçava a chorar ele segura a minha mão e dizia que iria ficar tudo bem e eu acreditei. Assim que terminei de falar ele me aconselhou sobre como lidar com toda essa situação, e abraçou e logo fomos para escola, já tínhamos perdido o primeiro tempo e levamos uma bela bronca do coordenador.

Durante a manhã contei para meus amigos tudo que tinha acontecido com a minha mãe e também sobre a crise, eles quase surtaram quando falei que o Josh me ajudou. Eles também me aconselharam e depois de tudo só esperava ansiosamente para chegar em casa e conversar com minha mãe.

(...)

Entrei em casa e percebi que minha mãe não estava. Subi pra meu quarto e tomei banho, quando iria descer para almoçar escutei um barulho de televisão vindo do quarto ao lado, no caso o da minha mãe. Caminhei até lá e a porta estava entre-aberta, pude ver a menina vidrada assistindo um desenho, ela sorria. Bati devagar na porta e ela me olhou rapidamente e se assustou.

_*- Você vai me bater?_* perguntou com medo

_*- Claro que não.*_ entrei e caminhei até a cama

_*- Vai sim, as maiores sempre batem nas menores.*_ levantou-se e foi se afastando

_*- Não aqui, por que eu iria te bater?*_ dava para ver o medo em olhos

_*- Nunca tem motivo, somente para ver o sofrimento.*_ parecia que ela iria chorar

_*- Jamais bateria em alguém como você, é tão linda.*_ disse sorrindo e ela quase fez o mesmo

_*- Não vai mesmo me bater.*_ ainda nessa questão

_*- Claro que não, vem aqui, qual seu nome?*_ bati na cama e ela se aproximou devagar e sentou

_*- Me chamo Isabelli, mas me chamam de Belinha.*_ falou tímida

_*- Que lindo nome, me chamo Any, sou filha da Priscila.*_ estendi minha mão e ela fez o mesmo

_*- Então você é minha irmã?*_ rápido demais garota

_*- Posso me acostumar com isso.*_ disse sorrindo

_*- Você parece legal.*_ falou e sorriu

_*- Sou a mais legal, já almoçou?*_ Perguntei

_*- Ainda não, a mamãe disse que não poderia sair do quarto até ela chegar.*_ falou e sorriu ao ouvi-la chamando minha mãe de mamãe

_*- Sabe onde ela foi?*_ Ela negou _*- Está com fome?*_

_*- Muitaaaaaaaa.*_ falou e eu gargalhei

_*- Então vamos comer.*_ falei e peguei na sua mão e logo saímos do quarto.