Linda e Mary

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Na garagem, uma cansada e apressada mulher estacionou seu veículo e, logo que colocou os pés sobre o piso de mármore,   notou algo  vindo em sua direção. 

 — Mãe ! — gritou Mary

A pequena abraçava  a mulher por trás e esfregava seu rosto pra cima e pra baixo, de mesmo modo com que faria com um macio travesseiro. Não se importava com o desconforto da mãe, afinal, pra ela aquilo não poderia ser mais prazeroso.

Sem  que quisesse — mas sabendo que aconteceria em algum momento —, Linda peidou no rosto da  filha. Havia algum tempo que prendia aquele gás mortal dentro de si, mas não o soltara por simples falta de oportunidade.

Naquele dia, os banheiros do escritório em que trabalhava estavam interditados por filas e mais filas de mulheres que aguardavam sua vez no santuário sagrado. O motivo disso não era outro se não a péssima escolha das cozinheiras do refeitório: por algum motivo, uma combinação de tile, burritos e  feijoada não se mostrou uma escolha muito adequada.

Dada a sua situação, ficava feliz de ter soltado só um peido; apesar de ser inegável que se arrependia daquilo.  Ao contrário do que pudesse  esperar, o pequeno acidente não fez sua prole se afastar e sim fez com que colasse ainda mais sua face naquele traseiro bem avantajado. 

— Ei, o que está fazendo ? Eu preciso ir no banheiro.
—  Eu sei, mas só depois que me dar mais um.

—  Tudo bem, mas não reclame do cheiro depois.

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 —  Eu amo cheirar sua bunda!

—  Como ela acabou tão estranha  — A mãe se perguntava.





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